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02/10/2009 - 11:01

South African Airways divulga lucro no ano fiscal que terminou em março de 2009

Companhia aérea nacional da África do Sul apresenta resultados financeiros positivos após passar por um processo de reestruturação.

A South African Airways (SAA), companhia nacional da África do Sul, que além de ser a empresa líder do continente africano, possui operações regulares na América do Sul para São Paulo e Buenos Aires, apresentou lucro líquido de 398 milhões de Rands sul-africanos (US$ 53,3 milhões) no último ano fiscal da empresa (2008/2009), que terminou em 31 de março de 2009. No ano fiscal anteior (2007/2008), a SAA havia registrado prejuízo líquido de 1,085 bilhão de Rands (US$ 145,5 milhões).

Confira os demais números do desempenho operacional da SAA: Lucro operacional de 1,9 bilhão de Rands (US$ 254,8 milhões) contra um breakeven no ano anterior (antes dos custos de reestruturação de 1,3 bilhão de Rands ou US$ 174,4 milhões). A receita total da empresa cresceu fortemente na ordem de 19% para 26,4 bilhões de Rands, aproximadamente US$ 3,5 bilhões (contra os 22,3 bilhões de Rands do ano anterior ou US$ 2,9 bilhões).

Os custos (excluindo-se combustível e reestruturação) aumentaram em apenas 2%, passando de 15,6 bilhões de Rands (US$ 2,08 bilhões) para 15,9 bilhões de Rands (US$ 2,1 bilhões), apesar do câmbio do Rand ter permanecido fraco no período. A conta com combustível subiu 28% ou 1,9 bilhão de Rands (US$ 254,8 milhões), alcançando 8,6 bilhões de Rands (US$ 1,1 bilhões), contra os 6,7 bilhões de Rands do ano anterior (US$ 897,2 milhões), o que corresponde praticamente a 35% dos custos operacionais totais do ano fiscal 2008/2009.

A renegociação nas encomendas do Airbus A320 resultou em um impacto positivo na declaração de receita de 407 milhões de Rands (US$ 54,5 milhões).

A SAA conseguiu alcançar resultados positivos apesar da difícil situação econômica que prevaleceu nos últimos meses de 2008, com o preço do petróleo atingindo recordes de alta e com a economia global entrando em grande retração. Este difícil cenário conduziu companhias aéreas a uma de suas crises cíclicas mais graves, resultando no fechamento de mais de 30 empresas do setor em todo o mundo. A forte demanda por viagens observada no início de 2008 começou a diminuir drasticamente por volta de setembro do mesmo ano e, desde então, tem estado sob significativa pressão recessiva.

Entretanto, a SAA foi capaz não apenas de sobreviver sob condições tão adversas, mas também conseguiu alcançar substancial recuperação operacional, devida, em grande parte, a um processo de reestruturação profundo, iniciado, assertivamente, em 2007. Esse processo foi concluído no final do último ano fiscal (31 de março de 2009), com resultados marcantes, tais como redução adequada de custo, crescimento de receita e aumento de produtividade e eficiência. A reestruturação gerou uma redução total de custos da ordem de 2,5 bilhões de Rands (US$ 335 milhões) em um período de 2 anos, 8% acima do objetivo.

A SAA experimentou um forte crescimento em seu market share na África, que permanece sendo seu mercado mais rentável, seguindo uma decisão estratégica de concentrar planos de crescimento na região. Domesticamente, a posição da empresa continua forte, apoiada pela empresa low-cost do grupo, Mango. Nas operações internacionais, houve crescimento significativo nos mercados da América do Sul e Austrália.

Situação atual - A empresa tem uma presença dominante na África, uma região que, até agora, tem sido menos afetada do que o resto do mundo pela recessão global. Isso confere à SAA uma proteção natural contra o impacto pleno daquilo que o resto do mundo tem experimentado, apesar de parecer claro que tal vantagem não se sustentará por muito tempo.

"A empresa está determinada a desempenhar o seu mandato de ser uma empresa aérea africana com alcance global, expandindo a sua rede de destinos na África", disse Chris Smyth, presidente em exercício da SAA.

A SAA vai continuar a monitorar cuidadosamente as suas rotas em todo o mundo, particularmente aquelas com fraco desempenho. As frequências de voos em certas rotas domésticas e internacionais já foram reduzidas, e já estão previstos cortes de frequências no decorrer do ano. Havendo crescimento na demanda para esses destinos, essas frequências serão restabelecidas.

América do Sul: região estratégica para a SAA - A América do Sul segue sendo um dos mercados mais estratégicos para a SAA. A operação diária para São Paulo é uma das mais bem sucedidas de toda a empresa. Desde abril deste ano, a SAA voltou a operar para a Argentina com três frequências semanais entre Johannesburg e Buenos Aires. A partir de 2 de junho de 2010, a empresa vai iniciar mais 4 frequências semanais entre Johannesburg e São Paulo, que passará a ter uma operação de 11 voos semanais.

"Nossa meta de médio e longo prazo para a América do Sul é bastante ambiciosa e vai incluir mais voos para Buenos Aires, São Paulo e o reinício de nossa operação para o Rio de Janeiro, tirando proveito da vocação natural de Johannesburg em ser o hub do Hemisfério Sul", afirma Nelson de Oliveira, Diretor Geral para a América do Sul da SAA.

Perfil da South African Airways:A South African Airways (SAA) é a companhia aérea líder no continente africano. Com alta qualidade de serviços, anualmente é reconhecida por várias publicações especializadas e organizações internacionais como a Melhor Companhia Aérea Africana.

A SAA foi uma das primeiras companhias aéreas nacionais do mundo e, em 2009, completou 75 anos de fundação e 40 anos voando para o Brasil.

A empresa foi a primeira companhia aérea a voar entre a África do Sul e as Américas do Sul e do Norte. Hoje, a South African Airways é a maior companhia aérea da África. Além de diversos destinos domésticos, está presente na maioria dos países africanos e voa para os seguintes destinos internacionais: São Paulo, Buenos Aires, Frankfurt, Munique, Londres, Mumbai, Hong Kong, Perth, Nova York e Washington. Ao todo, atende 34 cidades em 26 países e mais 82 destinos com seus parceiros em code-share, transportando mais de 7 milhões de passageiros por ano.

Em abril de 2006, tornou-se membro efetivo da Star Alliance - a maior aliança global de empresas aéreas - e hoje seus clientes são beneficiados com uma rede de 16 mil vôos diários, facilidades em check-in integrados, vantagens de programas de milhagem e acesso a 660 salas VIP em todo o mundo.

A SAA possui uma frota de 58 aeronaves, incluindo os novíssimos Airbus A340-600, e A340-300E. A idade média da frota é de seis anos.

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