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03/10/2009 - 09:26

Entrega do prêmio “Termine esta história”

O escritor homenageado desta edição da Bienal, Raimundo Carrero, que criou o início da história, também ajudou a escolher os vencedores.

Saiu o resultado do Concurso Cultural “Termine esta história”, promovido pela Cia de Eventos como uma ação da VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. A entrega será realizada na cerimônia de abertura, hoje, no auditório Tabocas, Centro de Convenções de Pernambuco. A história, iniciada pelo escritor Raimundo Carrero, postada no site oficial do evento e veiculada na Rede Globo Nordeste, ganhará um final criado por Eduardo Cesar Maia Ferreira Filho, vencedor do concurso. O segundo lugar ficou com Clarissa do Rego Barros Nunes e o terceiro com Silvana Cardoso Galdino Yohrling.

Diante de centenas de textos enviados para o site da Bienal (www.bienalpernambuco.com), a coordenação do evento e Raimundo Carrero escolheram os textos de Eduardo, Clarissa e Silvana, que obedeciam aos critérios de adequação ao tema e criatividade. Na abertura da Bienal, nesta sexta-feira, dia 02 de outubro, serão entregues os prêmios: para o 1° lugar, um netbook e a veiculação do final da história em VT no site da Bienal e na Rede Globo; para o segundo, uma impressora multifuncional; e, para o terceiro, um pen TV.

Confira o início da história feito pelo escritor Raimundo Carrero e, em seguida, o final criado pelos três vencedores do concurso: Raimundo Carrero: “Entraram no botequim para um café. Inimigos, não se falavam desde a infância. Sentavam-se ali todas as tardes e ficavam horas em silêncio. Um servia café ao outro, mesmo correndo perigo. Desconfiavam de uma dose fatal de veneno. Mas não compreendiam a vida sem esse risco.”.

Eduardo Cesar Maia Ferreira Filho (1° lugar): “A dose fatal nunca veio. Nem a reconciliação. E em todos aqueles anos - de tantas tardes e xícaras de café - o que era alimentado, dia após dia, não era o vício comum da cafeína, mas o desejo meio esquisito de que o outro tomasse coragem”.

Clarissa do Rego Barros Nunes (2° lugar): “As palavras afogavam-se no gole de café, perdiam-se na fumaça do cigarro nos lábios de ambos. Naquela tarde, entretanto, houve um aperto de mãos selando a paz e, após isso, um corpo caído, envenenado pela certeza de tardes perdidas em vão”.

Silvana Cardoso Galdino Yohrling (3° lugar): “Neste dia, entreolharam-se rapidamente. Viram o que o tempo faz ao rancor: tira-lhe a razão. Quiseram falar, mas precisavam manter a rotina que preenchia suas tardes silenciosas. E temendo a ameaça da paz indesejada, calaram-se para sempre”.

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