Isolamento térmico: eficiência energética e economia

Finas camadas de espuma de poliuretano são suficientes para garantir temperaturas ideais, com baixo consumo de energia. O PU possui excelentes índices de conservação de energia. Hoje, das 250 mil toneladas de poliuretano produzidas no País anualmente, cerca de 25% a 30% é destinada às empresas dos segmentos que compõem a cadeia do frio.

No caso de veículos refrigerados, por exemplo, além dos danos provocados na carga (geralmente perecível), o isolamento mal feito ou dimensionado de forma incorreta prejudica o equipamento de frio, que passa a gastar mais energia e óleo. O proprietário do caminhão paga mais pela energia consumida, a temperatura do produto é maior e a qualidade, evidentemente, é afetada. Para evitar prejuízos, a eficiência do poliuretano vem sendo utilizada nas laterais e portas de contêineres e caminhões – sobretudo na conservação de produtos para exportação.

O poliuretano se tornou indispensável como isolamento térmico na fabricação de refrigeradores e outras aplicações do gênero, que vão desde os galpões, depósitos e veículos de transporte até os freezers de supermercados e as geladeiras domiciliares. Cada refrigerador utiliza em média 8 quilos de poliuretano em sua fabricação. É usado principalmente como isolante térmico nos refrigeradores e freezers no lugar da lã de vidro, mas também está presente nas borrachas de vedação e em diversos componentes. O segredo da boa performance desse material está no baixo coeficiente de condutividade térmica que ele apresenta, mesmo quando utilizado em espessuras menores. Dessa forma, finas camadas de espuma são suficientes para garantir temperaturas ideais. O isolamento térmico com poliuretano permitiu ainda que as paredes desses aparelhos ficassem mais finas, aumentando o espaço interno para os alimentos.