Fibria lança novo papel térmico voltado ao segmento bancário

Desenvolvimento do TermoBank se insere nos investimentos de R$ 115 milhões realizados pela Fibria na Unidade Piracicaba. Produto tem vantagens como durabilidade de sete anos e maior definição de imagem.

A Fibria – empresa que é resultado da incorporação da Aracruz pela VCP – antecipa-se às tendências de mercado e lança seu novo papel térmico, o TermoBank, com garantia de durabilidade de sete anos e maior definição de imagem. O desenvolvimento do novo produto se insere nos investimentos de mais de R$ 115 milhões realizados pela Fibria na unidade Piracicaba, cujo parque industrial foi recentemente ampliado e recebeu novos equipamentos.

Maior empresa a produzir papéis térmicos na América do Sul, a Fibria investiu no final do ano passado na aquisição de um novo equipamento, o coater PC3. Este equipamento, utilizado na fabricação de papéis térmicos, triplicou a capacidade de produção destes papéis na fábrica de Piracicaba, de 15 mil para 40 mil toneladas /ano.

“Os investimentos no desenvolvimento do TermoBank estão em sintonia com as tendências do mercado, que precisa operar com papéis térmicos de maior qualidade e ter garantias reais de durabilidade e de preservação da imagem neles impressa”, afirma Silney Szyszko, gerente geral de negócios da linha de papéis especiais da Fibria, ao ressaltar que a empresa está sempre à frente de novas tecnologias e produtos para acompanhar a evolução deste mercado.

O sistema de impressão térmica apresenta diversas vantagens em relação a outros tipos de impressão como a matricial: aumenta a velocidade de impressão de documentos (proporcionando maior agilidade no atendimento clientes); assegura níveis de ruído imperceptíveis; elimina a utilização de insumos como tinta, fita entintada, cartuchos de impressão, e também é 100% reciclável. A impressão do papel térmico, feita nas impressoras térmicas, é muito mais prática, rápida e segura do que aquela realizada nas impressoras matriciais, que eram utilizadas anteriormente nos ATM´s (terminais de autoatendimento) bancários e nos pontos de venda do varejo.

Além dos benefícios para os usuários, o desenvolvimento do papel TermoBank fomenta toda uma cadeia produtiva e consumidora, na qual se incluem os fabricantes de impressoras e convertedores de papel. O setor bancário também conseguiu modificar seu modo de operar utilizando cada vez mais os serviços de autoatendimento, graças à possibilidade de impressão de extratos e comprovantes realizados pela impressão térmica. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), hoje já existem mais de 170.000 ATM’s instalados em todo o País.

A cor utilizada pelo novo papel térmico da Fibria é um tom de palha, que visa diferenciá-lo de outros papéis presentes no mercado, de coloração amarela e branca. Deste modo pretende também contribuir para coibir a utilização de papéis não adequados, como o papel de fax, por instituições bancárias (o que resulta em impressos de qualidade inferior e vida-útil muito reduzida). Além da nova cor, o TermoBank diferencia-se também pela maior gramatura, de 62 g/m2, proporcionando um papel mais robusto, que contribuiu para uma melhor qualidade de imagem e facilita o manuseio e a guarda dos documentos.

Os papéis térmicos recebem um revestimento químico em sua superfície, tornando-os reativos à presença de uma fonte de calor. Os papéis térmicos são recomendados para a impressão de extratos bancários em terminais eletrônicos, cupons fiscais, cupons de pedágios, cartões de embarque aeroportuário e comprovantes de vendas mediante cartão de débito/crédito, entre outras aplicações.

Cuidados no armazenamento - Para assegurar que o papel térmico tenha vida útil de sete anos, é fundamental que se observem as condições corretas de armazenamento. A recomendação da Fibria é não expô-lo à luz do sol, fontes de calor e ambientes úmidos. Evitar o contato com plásticos, solventes, produtos químicos e água.

“Trata-se de um produto com enormes vantagens em relação a outros tipos de papel, mas que requer alguns cuidados no armazenamento. Por isso, a Fibria está buscando esclarecer o público sobre como proceder no seu manuseio”, completa Silney Szyszko.