Produção de pesquisa científica da Índia aumentou 80% desde 2000

Filadélfia e Londres -Um estudo da Thomson Reuters divulgado no dia 7 de outubro (quarta-feira),prevê que, com base no recente e substancial crescimento, a produtividade de pesquisa da Índia estará equiparada com a maioria das nações do G8 dentro de 7 a 8 anos, podendo ultrapassá-las entre 2015 e 2020.

O estudo, Global Research Report: India, informa aos mentores de políticas sobre o potencial de pesquisa e colaboração da Índia e seu lugar atual na ciência mundial. O estudo faz parte de uma nova série de Relatórios de Pesquisas Globais da Thomson Reuters que ilustrarão o cenário e a dinâmica da base de pesquisa global ao redor do mundo.

"A atual ascensão da Índia em ciência é tão impressionante quanto seu crescimento econômico nos últimos anos e, claramente, tem imenso potencial para se tornar a sede de pesquisas de classe mundial", afirmou Mike Boswood, CEO, Divisão de Saúde e Ciência da Thomson Reuters. "À medida que a Índia desenvolve sua iniciativa científica, diversifica a sua base de pesquisa e expande suas redes colaborativas, a nação está bem posicionada para se tornar uma das líderes da ciência no mundo."

O estudo utiliza dados encontrados na Web of Science(R), disponíveis na plataforma ISI Web of Knowledge(R) - o maior ambiente de referências do mundo, da mais alta qualidade de literatura acadêmica.

As descobertas-chave incluem: Na última década, a Índia experimentou crescimento substancial em sua produção de publicações científicas, passando de aproximadamente 16.500 em 1998 para aproximadamente 30.000 em 2007, um aumento de 80%.

A taxa de crescimento anual da Índia aumentou nos últimos anos, tornando-se comparável a cifras de nações européias e asiáticas bem estabelecidas como o Japão, a França, a Alemanha e o Reino Unido.

A carteira de pesquisa da Índia é marcadamente equilibrada entre ciências da vida e ciências físicas.

A Índia estabeleceu parcerias estáveis e crescentes com vários países - notadamente, os Estados Unidos, a Alemanha, o Reino Unido e o Japão.

A Coréia do Sul aumentou muito sua porcentagem de documentos em colaboração com autores indianos, representando no geral uma duplicação do volume de produção em colaboração com parceiros asiáticos, indicando possivelmente o surgimento de uma rede de pesquisa regional mais clara.

"Examinando o enfoque científico da Índia e como suas áreas de concentração se encontram em relação ao resto do mundo, este relatório fornecerá aos mentores de políticas e instituições que estão interessados em se engajar na crescente base de pesquisa da Índia informações e insights úteis, que os ajudarão a aproveitar as oportunidades de inovação", declarou Boswood.[ http://go.thomsonreuters.com/india]

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