Diretor do Inmetro destaca avanços nas áreas de tubos e conexões

Ao palestrar durante a feira Tubotech - que encerra no dia 8 de outubro (quinta-feira), em São Paulo, o Diretor Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, disse que a atuação do órgão “deve ser includente e não excludente”. Lobo se referia à dificuldade que os importadores de conexões em ferro maleável estão encontrando para trazer o produto ao Brasil, em função da burocracia exigida. As dificuldades burocráticas iniciaram com a edição da Portaria 160 do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que tornou obrigatória a certificação do Inmetro e passou a exigir licença de importação a partir de julho de 2008. No começo, os importadores levavam de dois a sete dias para conseguir a licença, mas, nos últimos tempos, o prazo passou para cerca de 60 dias. Resultado: com a demanda em alta, está ocorrendo desabastecimento, elevação de preços e venda de produtos piratas.

Durante a palestra, Alfredo Lobo prometeu encaminhar a reclamação dos importadores de conexões de ferro maleável ao Departamento de Comércio Exterior. Ele destacou, também, os avanços da metrologia, que já possui 50 organizações acreditadas no Brasil, sendo uma para tubos e duas para conexões. O diretor do Inmetro também destacou a existência de 366 laboratórios de ensaios no país, sendo seis para o setor de tubos e três para a área de conexões. “A previsão é de que até o final do ano o Inmetro terá realizado 329 ações de fiscalização para os setores de tubos e conexões”, finalizou Alfredo Lobo. | Miron Neto