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09/10/2009 - 12:30

Rio 2016 – e agora?

Como aperfeiçoar o uso de recursos, sempre limitados e insuficientes, obter prazos menores, ampliar os benefícios desejados para atender às expectativas de todos?

Outubro de 2009 - O investimento em projetos de infraestrutura é um dos principais desafios para o sucesso do Rio Olímpico 2016. O foco são as áreas de transporte, saneamento, hotelaria e urbanização. O sucesso dos projetos de investimento trará melhores resultados para todos, em todos os momentos. Como obtê-lo?

A resposta está no modelo de gestão. Aplicando-se as melhores práticas de gestão de projetos pode-se otimizar o uso de recursos, sempre limitados e insuficientes, obter prazos menores, ampliar os benefícios desejados e atender às expectativas de todas as partes interessadas, principalmente o cidadão contribuinte. A chave deste modelo é planejamento e controle. Com um bom planejamento, definindo os caminhos a serem trilhados e antecipando as diversas dificuldades inerentes a um desafio desta magnitude, bastará um controle rigoroso da sua execução para garantir a obtenção dos resultados esperados pela sociedade carioca e brasileira.

Podemos destacar os exemplos onde a gestão foi à razão do sucesso: programa de produção em águas profundas da Petrobras, que é recorde em profundidade e torna o país auto-suficiente em petróleo; projeto de portabilidade da Embratel, que a tornou líder disparado nas migrações de telefones fixos; programa de saneamento da Nova Cedae, que em 2 anos despoluiu mais m ananciais do Estado do Rio de Janeiro que em 20 anos anteriores, o programa de aceleração do crescimento – PAC, no Rio de Janeiro, sendo o primeiro a ser entregue e trazer benefícios, entre outros.

O Rio de Janeiro conquistou o direito a sediar os 31º Jogos Olímpicos em 2016 porque demonstrou competência na sua preparação. Todos os passos, planos e falas foram construídos com muito planejamento, cuidado e gestão de riscos. A complexidade que será enfrentada irá exigir total atenção nas áreas de conhecimento comunicação (são muitas partes interessadas, em todos os setores da sociedade), licitações (chave do sucesso, devendo ser o mais bem feito e correto possível para minimizar atrasos e cancelamentos judiciais), riscos (serão muitas incertezas a serem administradas) e recursos humanos (não há projeto bem realizado sem uma equipe competente e bem liderada).

Como exemplo, as empresas líderes em seus segmentos adotam práticas baseadas nos estudos e padrões do Project Management Institute (www.pmi.org), de reconhecimento mundial. O padrão de gerenciamento de portfólio constrói uma visão abrangente do ambiente de projetos, agrupando os componentes inter-relacionados para gerenciá-los com efetividade, mantendo o alinhamento com a estratégia. O padrão de gerenciamento de programas agrupa projetos com metas complementares, buscando amplificar os resultados. O padrão de gerenciamento de projetos é a referência mais i mportante na atualidade para a gestão dos projetos, com resultados comprovados, como os exemplos acima.

A construção deste modelo de gestão para o setor público baseado nas melhores práticas em gerenciamento de projetos, com continuidade administrativa e política, requerendo do setor privado uma maior maturidade na gestão, será possível desenvolver os projetos de infraestrutura que garantam o sucesso dos Jogos Olímpicos e que o legado perdure por períodos muito longos.

. Por: Walther Krause,PMP, MSc, Presidente do PMI RIO ( www.pmirio.org.br ) | Perfil: PMI-RIo (www.pmirio.org.br). O Project M anagement Institute (PMI) é a maior organização mundial sem fins lucrativos com objetivo de promover as melhores práticas do gerenciamento de projetos. Fundada em 1969 e sediada na Pensylvânia, Estados Unidos, a entidade conta com mais de 350 mil associados em 171 países. É representada no Rio de Janeiro pelo PMI-Rio (www.pmirio.org.br), atualmente, com 1.600 membros e tem como compromisso o desenvolvimento profissional dos gestores e das organizações além de estabelecer a ética em gestão de projetos. No Brasil, o PMI é representado pelas seguintes seções regionais (Chapters): São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo e Amazonas. Em busca de maior competitividade, in ovação e o constante desenvolvimento de novos produtos, a gestão de projetos vem ocupando um papel cada vez mais importante dentro das empresas e até nos governos com gestão mais moderna e eficiente.

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