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03/05/2007 - 07:56

Engenheiro da Petrobras recebe prêmio da OTC


O gerente geral de Engenharia da Básica da Petrobras, Marcos Assayag, recebeu no dia 1º de maio, o Distinguished Achievement Award for Individuals, o mais importante prêmio da indústria internacional para profissionais que contribuem para o desenvolvimento tecnológico offshore. A cerimônia foi realizada no pavilhão principal da OTC, em Houston, na presença de cerca de 800 executivos de companhias de petróleo e prestadoras de serviço.

Segundo os organizadores, este foi o almoço de premiação mais concorrido da historia da OTC. Assayag foi aplaudido de pé ao receber o prêmio pelo chairman da OTC, Arnis Judzin. O engenheiro estava acompanhado de sua esposa Sibele e de seus filhos Márcio e Elaine, a quem agradeceu.

Antes da premiação foi exibido um filme institucional, no qual especialistas e executivos da Petrobras ressaltaram a contribuição do trabalho de Assayag no desenvolvimento de novas tecnologias para a atividade offshore mundial. Com 32 anos de Petrobras, Assayag participou por 13 anos do Programa de Capacitação Tecnológica em Sistema de Exploração para Águas Profundas (Procap), O engenheiro coordenou as principais pesquisas que levaram a Petrobras a atingir a operação em lâminas d’água profundas, atividade reconhecida mundialmente.

Participaram do almoço, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, os diretores Guilherme Estrella (E&P) e Renato Duque (Serviços), o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e vários outros executivos da companhia.

Em seu discurso, Assayag ressaltou que as conquistas do programa multidisciplinar “não são resultado do trabalho de apenas um homem, mas também de um intensivo e coordenado esforço de centenas de profissionais da companhia”. Assayag acrescentou que gostaria de compartilhar a premiação com todos os funcionários da Petrobras e com os pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras, que contribuíram para o sucesso do desenvolvimento tecnológico.

Este ano o prêmio Distinguished Achievement Award for Companies foi concedido à Anadarko. A Petrobras já recebeu duas vezes essa premiação, em 1992 e 2001.

Durante a OTC são entregues prêmios em duas categorias: um para empresas e outro para pessoas que se destacam com contribuições para a indústria. Em 1992, a Petrobras recebeu o Distinguished Achievement Award for Organizations (Prêmio de Distinção a Empresas) pelas tecnologias aplicadas ao Campo de Marlim, na Bacia de Campos, litoral norte do Rio de Janeiro. Em 2001, as tecnologias utilizadas no Campo de Roncador deram novamente o prêmio à Companhia.

Em 2007, a participação da Petrobras dá ênfase à experiência na utilização de plataformas do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading). A Companhia brasileira é a empresa de petróleo que mais utiliza FPSOs no mundo e, em dezembro de 2006, foi a primeira a obter autorização do governo norte-americano para utilizar esse tipo de plataforma no Golfo do México. Além disso, serão apresentados na OTC projetos relativos à Bacia do Espírito Santo, nova aposta da Petrobras para aumentar a produção de petróleo e principalmente de gás natural no Brasil.

Premiação - Atualmente ocupando o cargo de gerente geral de Engenharia Básica do Cenpes, Marcos Assayag foi indicado pelo Comitê de Premiação da OTC por sua contribuição ao desenvolvimento de tecnologias para produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, na qual a Petrobras é uma das líderes mundiais.

O engenheiro foi coordenador, entre 1989 e 2002, do Programa de Capacitação Tecnológica em Sistemas de Explotação para Águas Profundas (Procap1000) e de sua extensão, o Programa de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Avançado em Águas Profundas e Ultraprofundas (Procap 2000). Em 2000, foi designado para coordenar o Procap 3000, o Programa Tecnológico Empresarial de Desenvolvimento em Explotação de Águas Ultraprofundas. Atualmente, Assayag é responsável pela Engenharia Básica dos projetos de plataformas de petróleo, refinarias, plantas petroquímicas e unidades de gás natural.

FPSO no Golfo do México - Um dos principais destaques entre os trabalhos técnicos apresentados pela Petrobras durante a OTC é o uso de plataformas do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading - navios petroleiros que passam por adaptações para atuar como plataformas de produção de petróleo). Em dezembro de 2006, a Petrobras recebeu inédita aprovação do Mineral Management Service (agência do Governo dos Estados Unidos que administra os recursos de petróleo, gás natural e outros minerais na plataforma continental marítima dos EUA) para utilizar uma unidade do tipo FPSO no Golfo do México.

A Petrobras propôs a utilização de seis novas tecnologias ainda não aplicadas no setor americano do Golfo do México, incluindo FPSO com sistema de ancoragem desconectável, o que permite que a unidade seja removida durante a passagem de furacões e outras intempéries. A aplicação de novas tecnologias pela Petrobras possibilitará o desenvolvimento mais acelerado dos campos de Cascade e Chinook, com início de produção previsto para 2009. A Petrobras tem uma extensa e comprovada experiência no uso de FPSO em águas brasileiras desde 1979, onde estão em operação, atualmente, 12 unidades.

O plano da Petrobras para desenvolvimento dos dois campos prevê a instalação e operação de um FPSO em profundidade de água de aproximadamente 2.500 metros. Na primeira fase dois poços submarinos em Cascade e um em Chinook, cada um com aproximadamente 8.200 metros de profundidade, serão interligados. O escoamento da produção de petróleo e gás será por navio aliviador e gasoduto, respectivamente. Novos poços poderão ser interligados em função do comportamento dos reservatórios.

Exploração e Produção no Espírito Santo - Também serão apresentadas na OTC 2007 as ações da Companhia na Bacia do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A bacia ganhou importância no Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás), que prevê o aumento da oferta diária de gás natural do Brasil dos atuais 27,5 milhões de metros cúbicos para 70 milhões de metros cúbicos até 2011. O total das reservas provadas na Bacia do Espírito Santo superam 1,5 bilhão de barris de óleo equivalente, representando 11,5% do total das reservas brasileiras.v

Em 2008, quando a oferta diária de gás produzido no Brasil chegar a 40 milhões de metros cúbicos no Sudeste e no Sul do país, o estado do Espírito Santo contribuirá com 18 milhões de metros cúbicos. Em 2010, a produção local poderá atingir mais de 20 milhões de metros cúbicos diários, equivalentes a 40% do gás brasileiro ofertado nas duas regiões.

Os principais campos de produção da Bacia do Espírito Santo são Golfinho (petróleo leve), Peroá, Canapu e Camarupim (gás natural). Em Golfinho, o uso de tecnologia avançada rendeu à Petrobras, em 2006, o prêmio Industry Achievement Award, da Society for Underwater Technology, formada por especialistas em ciências oceânicas de mais de 40 países. A produção neste campo se iniciou em maio de 2006, quando o navio-plataforma FPSO Capixaba entrou em operação. No segundo semestre de 2007, entra em operação, no mesmo campo, o FPSO Cidade de Vitória. Cada uma das duas unidades tem capacidade de produção de 100 mil barris diários.

Campo de Cottonwood - Em fevereiro de 2007, a Petrobras iniciou a produção do primeiro poço do campo Cottonwood operado pela subsidiária Petrobras America, sediada em Houston, com vazão inicial de 1,1 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural e 4 mil barris por dia de petróleo leve. O segundo poço do campo entrou em operação ainda no mês de fevereiro, aumentando a produção para 2 milhões de metros cúbicos por dia de gás. Os dois poços em conjunto terão capacidade para produzir 20 mil barris de petróleo e gás natural por dia.

Cottonwood elevou a produção da Petrobras em águas americanas para mais de 21 mil barris de petróleo e gás natural por dia. Este é o primeiro campo em águas profundas desenvolvido e colocado em produção pela Petrobras, como operadora, no exterior.

O campo Cottonwood, localizado no bloco 244 do quadrante Garden Banks, no setor norte-americano do Golfo do México, em águas de 670 metros de profundidade, é o primeiro campo da Companhia com equipamentos e sistemas submarinos capazes de operar com alta pressão.

Refinaria de Pasadena - Em setembro de 2006, a Petrobras adquiriu 50% da Refinaria de Pasadena, no Texas, um investimento de cerca de US$ 370 milhões. Com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo por dia, a refinaria está estrategicamente localizada ao lado do Canal de Navegação de Houston e conecta-se aos principais sistemas de oleodutos que transportam produtos derivados de petróleo aos principais mercados dos EUA. A planta receberá investimentos a fim de aumentar a capacidade de processamento para 200 mil barris diários.

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