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10/10/2009 - 08:38

Líderes falam do desafio de distribuir o Gás LP em seus países

Ainda pela manhã do dia 9 de outubro (sexta-feira), outro painel do 22º Fórum Mundial de Gás LP reuniu cinco representantes de países em desenvolvimento. Sob a moderação de Jonathan Benchimol, presidente da AIGLP, os palestrantes discorreram sobre as dificuldades em levar energia de qualidade a todos os consumidores e o papel do gás para o desenvolvimento sustentável.

O indonésio Hanung Budya (da Pertamina) explicou que o governo de seu país apostou em formar uma rede de pequenos distribuidores de gás para alcançar as regiões mais inóspitas do arquipélago, obtendo sucesso. Já em Camarões, o ambiente econômico desfavorável (altos impostos, pouco acesso a empréstimos, câmbio instável) ainda é um grande desafio a novas empresas, na avaliação de Bessem Enonchong (a representante da Kosan Crisplant). Ainda assim, a executiva camaronesa enfatizou o alto potencial do uso residencial do gás LP no país, destacando um dado pouco conhecido: o uso de lenha dentro de casa para cozinhar (método tradicional do país) reduz em até 10 anos a vida da mulher. Um motivo a mais para que se troque rapidamente a matriz energética.

O ministro do Petróleo da Índia, Apurva Chandra, apresentou a região rural de seu país como a grande oportunidade de crescimento do setor de gás. Segundo ele, 83% dos habitantes das áreas rurais não têm acesso ao GLP – embora 108 milhões de cilindros de gás sejam consumidos anualmente na Índia, um mercado que cresce ao ritmo de 6 milhões de unidades a cada ano. Na avaliação do ministro, o custo de distribuição ainda é o grande desafio.

Dois brasileiros fecharam as palestras da manhã: Antonio Carlos Turqueto (Copagaz) e Paolo Ditta (Liquigaz). O primeiro lembrou a importância do apelo “verde” para que o gás possa avançar no mercado (“trata-se de uma energia limpa, barata e de fácil estocagem”), enquanto Ditta enfocou programas voltados para a população de baixa renda, que aos poucos vai conseguindo acesso mais fácil ao produto. Ele lembrou que embora a rede de distribuição de gás esteja presente em 100% dos municípios brasileiros, isso não significa que o gás seja usado em todos eles. Portanto, esse seria o ponto a atacar, na visão do executivo.

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