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10/10/2009 - 09:11

Novas propostas: modernização do comércio exterior brasileiro


"A crise financeira internacional realçou as dificuldades para o Brasil superar os constrangimentos externos, tendo sido condição determinante para imediato início de modernização do comércio exterior. A eliminação dos efeitos ainda observados dependerá, sobre-tudo, da conscientização do Governo, do setor privado e da sociedade sobre a necessidade de dogmatizar a competitividade e de modernizar os instrumentos de política de comércio para evitar perdas maiores na exportação, com reflexos indesejáveis sobre a renda e o emprego".

A síntese que revela a preocupação dos empresários responsáveis pelo comércio exterior do País foi feita após reunião do segmento, representado pela AEB-Associação de Comércio Exterior do Brasil. através de seu presidente, Benedicto Moreira, para anunciar um amplo debate sobre o tema no 29º ENAEX, que será realizado dias 24 e 25 de novembro próximo no Rio de Janeiro.

"Em que pese o Brasil apresentar indicadores de que está sendo um dos primeiros a sair da crise, o comércio depende da recuperação externa e, o que se observa, é que os outros países ainda têm um longo caminho novo impulso de crescimento econômico", acrescentou Moreira para esclarecer que "a urgência na adoção de projetos integrados de modernização é determinante para a economia do país, por ser de profundas modificações na economia mundial, que devem ser ampliadas no pós-crise.

A competitividade depende de grande ênfase, o que requer, dentre outros, ampliação do nível educacional e das habilidades e competências das empresas, aperfeiçoamento do sistema tributário, disponibilidade e acesso a financiamentos e melhoria da infra-estrutura e da logística".

Os empresários de comércio exterior avalia que, para o Brasil, portanto, a questão que se coloca é a de como remover os constrangimentos externos e as barreiras à modernização competitiva, ao mesmo tempo em que promove a abertura econômica e busca maior inserção internacional num cenário em que a proteção via tarifa aduaneira vem sendo substituída por barreiras não tarifárias.

O presidente da AEB destaca que ampliar a inserção internacional significa entender e estar preparado para acompanhar o dinamismo evolutivo da economia mundial, impulsionando e incentivando diversos fatores, dentre os quais se destacam: 1) intensificar o desenvolvimento, busca e incorporação de novas tecnologias de produtos e processos produtivos, que permita o crescimento da produção,com avanços permanentes na produtividade e saltos de qualidade;

2) reestruturação da dimensão do comércio exterior, pela incorporação de maiores e novos espaços, por meio de sistemas de acordos preferenciais ou de integração, fusões de empresas, etc.;

3) priorizar o comércio de serviços, campo de expansão de tecnologias, instrumento determinante na sustentação do crescimento das exportações e fonte de receita carente para reduzir os custos internos. Estas são a prioridade que entidades e empresas brasileiras debaterão no encontro, em buscas de soluções para aumentar a competitividade da economia brasileira, "sem o que não estarão garantidos o crescimento a taxas elevadas e a ampliação da inserção internacional necessários", resumiu Benedicto Moreira. [www.enaex.com.br]

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