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03/05/2007 - 08:21

Indústria comemora o início do Arco Rodoviário

Seminário apresentou plano de obras e investimentos privados na região

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ressaltou dia 2 de maio, o importante papel da indústria para o início do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, ao manter o debate sobre o tema nos últimos dez anos. “A obra está na fase de estudos de impacto, mas já tem data de inauguração, daqui a dois anos, e para nós do Sistema Firjan este já é um momento de glória”, disse o presidente durante a abertura do seminário Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, promovido pelo governo do estado.

O Conselho de Infra-Estrutura da Firjan discute a obra desde que foi apontada como prioritária para a logística do estado em um estudo encomendado ao ex-presidente da Vale Eliezer Batista, ainda em 1996. Em agosto do ano passado, ao lançar o Mapa do Desenvolvimento, conjunto de propostas para um período de dez anos, a Firjan novamente reivindicou a obra.

“Não é apenas um nó de logística do estado que o arco vai solucionar. A rodovia também será um indutor do desenvolvimento, e aí estão os investimentos de R$ 35 bilhões previstos para os próximos dois anos”, afirmou Eduardo Eugenio. “Lutamos o bom combate. Agora já podemos cobrar os prazos dos engenheiros e marcar a inauguração”.

O ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida, reconheceu os esforços da Firjan pelo Arco Rodoviário. “Em 1996 eu estava no Conselho de Comércio Exterior da Firjan, e discutíamos esse assunto para viabilizar o Porto de Itaguaí como alternativa ao Porto do Rio”.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, agradeceu o empenho e a parceria da Firjan para que a obra saísse. “Acredito que as condições para o crescimento do estado e do País estão dadas. O Arco é parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que é muito bem visto pelos investidores estrangeiros. Temos possibilidades de atrair mais investimentos”, disse.

"O Porto de Itaguaí é um dos nove maiores e mais importantes da América do Sul. Com o Arco Rodoviário e a duplicação da BR-101, os fluxos econômicos da região ficarão muito mais viáveis", afirmou o vice-governador. Para ele, as obras do Arco vão mudar a estrutura da economia da região metropolitana do Rio. "Com o Arco, o trânsito da ponte Rio-Niterói e da Avenida Brasil vai ser desviado, e essa é uma grande hora para a Baixada Fluminense e para a região metropolitana serem valorizadas e se valorizarem." continuou.

As obras de duplicação dos trechos das rodovias BR-101, BR-116 e BR-493 já estão em andamento. O trecho que ainda será implementado vai de Magé ao Porto de Itaguaí e deve receber mais de R$ 750 milhões em verbas do governo federal.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, apresentou os projetos de intervenções urbanas e os primeiros desenhos das interseções previstas no plano diretor. Ele ressaltou ser esta “a última chance” de tirar a obra do papel, e disse esperar receber sugestões das prefeituras de todas as cidades cortadas pelo Arco – Itaboraí, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Seropédica e Itaguaí. O seminário discutiu ainda os impactos e conseqüências, a gestão da obra e seu uso como fator de integração regional.

De acordo com o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luís Fernando Pezão, o projeto executivo de implementação do trecho principal do Arco Rodoviário Metropolitano já está em andamento e deve ser entregue em julho ou agosto. A licitação para o início das obras deve sair em novembro e o prazo para a construção da rodovia é de dois anos.

Segundo o vice-governador, a obra é importante para promoção de novos fluxos econômicos no estado do Rio. "A onstrução do Arco Rodoviário Metropolitano é vital para o Rio de Janeiro", disse ele.| Firjan e Mariana Rozadas/ABr

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