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14/10/2009 - 13:25

O futuro da banda larga é agora


O Brasil começa a vivenciar um novo desafio tecnológico: a implantação operacional da banda larga móvel e a conectividade digital em todo o seu território. Problemas nesse período são comuns; a solução está a cargo da engenharia tecnológica.

Desde que as comunicações se aliaram às tecnologias, um novo universo de serviços surgiu para os usuários: a “voz”. Tal fato transformou todos os cenários pré-existentes dos anos 80. Hoje, quase 30 anos depois, um novo caminho já começa a ser traçado rumo à comunicação pela “ausência de voz”, graças à evolução das redes e aplicativos.

Não é novidade dizer que estamos nos preparando para um mundo de hiper-conectividade, mas é necessário ressaltar que a questão da “voz” por meio de redes móveis ainda é um tema relevante. A tecnologia, que está disponível para quase 90% da população da América Latina, ainda é, a grande fornecedora de receita para as operadoras e seu principal patrimônio. O desafio e dever das operadoras hoje é oferecer serviços de valor agregado para manter seus clientes tradicionais e conquistar novos usuários em potencial, que exigem também serviços de conectividade em banda larga móvel.

Mesmo que as redes móveis tenham uma penetração de 90% em voz, ainda há demanda no mercado no que se diz respeito à banda larga móvel, especialmente em áreas rurais e periféricas, que necessitam urgentemente de um serviço como este, essencial para o desenvolvimento da sociedade. Além disso, há uma gama de produtos de valores agregados que devem ser explorados pela operadora nessa cartela de clientes que já fazem o uso do serviço de voz. Esse é o principal desafio das operadoras atualmente.

É por isso que precisamos da adesão maciça à banda larga móvel, enfatizando que esse serviço deve ser prestado de uma forma mais efetiva (com mais serviços agregados e maior área de cobertura) e mostrando suas vantagens em relação à banda larga fixa. Como o serviço móvel é relativamente novo, vai obrigar as empresas prestadoras de serviços a dar mais atenção aos seus clientes para educá-los em relação a todos os serviços oferecidos, que vão muito além da tradicional comunicação por voz.

Em dezembro de 2007, a contribuição de dados na banda larga móvel correspondia a 0,9% na América Latina e hoje atinge entre 20% e 25%. Esses números mostram que a inclusão da tecnologia 3G e sua evolução é o próximo grande passo. Em termos de distribuição, o Brasil é o país da América Latina que mais utiliza a tecnologia 3G, 58% das conexões em 3G estão no país, seguido pelo México, com 7%, Colômbia e Argentina, com 6%, e Chile, com 5%.

O crescimento da penetração da tecnologia 3G culmina em um novo desafio, a aceleração no desenvolvimento de infra-estruturas e terminais, pois agora é necessário terminais de acesso mais sofisticados e concisos: o conceito de "telefone" era algo para os anos de 1980 e 1990, mas não os tempos atuais.

Além disso, com a chegada e difusão da TV digital, há a necessidade de os terminais se tornarem mais sofisticados e com uma maior interoperabilidade, permitindo uma interação entre o tráfego de dados, entre outros.

Por isso, é necessário que a América Latina, se mantenha atualizada e aderindo às tecnologias de ponta, como o LTE, a evolução natural das redes HSPA e HSPA+. A tecnologia, que deve estar disponível comercialmente na maioria dos países em 2011, vai oferecer conexões mais rápidas e preços acessíveis. Com isso, a evolução tecnológica vai prover a inclusão digital, num futuro bem próximo, integralmente interconectado por meio de terminais móveis. O futuro dos filmes de ficção científica está mais próximo do que poderíamos imaginar.

. Por Erasmo Rojas, diretor da 3G Americas para América Latina e Caribe - Erasmo Rojas é o diretor para a América Latina e o Caribe da 3G Americas e é o responsável por fornecer informação sobre a família de tecnologias GSM na América Latina e no Caribe a operadoras, fabricantes, reguladores, organizações de telecomunicações móveis e a mídia. Ele informa nestas audiências-chave sobre os últimos avanços no setor para facilitar o bom desenvolvimento de serviços móveis GSM e de próxima geração em toda a região.

O sr. Rojas possui experiência internacional no setor de telecomunicações de mais de 30 anos ocupando diferentes cargos de gerência em diversas regiões do mundo como a Europa, América Latina e América do Norte. Antes de ingressar na 3G Americas, Rojas trabalhou na Ericsson durante muitos anos, onde exerceu vários cargos superiores como: Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Mercados para Sistemas Móveis; Diretor de Desenvolvimento Comercial para a América Latina; e Vice-Presidente de Sistemas Móveis, Colômbia, além de diversos cargos de gerência. Durante sua permanência na Ericsson, ele lançou redes móveis na Colômbia e participou no desenvolvimento de serviços móveis em vinte países em toda a região latina. O executivo facilitou a migração de operadoras de serviços analógicos para serviços digitais e daí para serviços de terceira geração na América do Sul, no México e no Caribe.

De origem colombiana, Erasmo Rojas está instalado em Dallas, Texas, no escritório regional de 3G Americas. Ele é licenciado em Engenharia Eletrônica (BSEE) pela Universidade Distrital de Bogotá, na Colômbia; tem um mestrado em Telecomunicações pela Universidade do Colorado em Boulder, Colorado, e um MBA em Administração Internacional e Marketing pela Southern Methodist University em Dallas, Texas.

Perfil: A 3G Americas é uma associação setorial de provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações. A missão da 3G Americas é promover,e facilitar e apoiar a implementação da família GSM de tecnologias nas Américas, entre as quais a LTE. A 3G Americas contribuiu para a implementação comercial bem sucedida da GSM nas Américas e a sua posição como maior tecnologia da região, além da implementação global da tecnologia EDGE. A associação busca o desenvolvimento de ecossistemas sem fio de redes, terminais e aplicativos baseados na tecnologia GSM e a sua evolução para a LTE. A 3G Americas está sediada em Bellevue no Estado de Washington, com seu escritório para a América Latina e o Caribe em Dallas, Texas. [www.3gamericas.org]

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