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03/05/2007 - 08:31

Vila Pan-americana será ligada ao emissário submarino da Barra da Tijuca

Plano da CEDAE para os Jogos, apresentado ao CO-RIO nesta quarta-feira, dia 2, deixará legados para o Rio.

A Vila Pan-americana será ligada ao emissário submarino da Barra da Tijuca, evitando assim o despejo de dejetos nas lagoas da região. A informação foi dada nesta quarta-feira, dia 2, pelo presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE, Wagner Victer, durante apresentação ao Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO) do plano operacional da empresa para os Jogos. A apresentação foi feita ao presidente do CO-RIO, Carlos Arthur Nuzman, e ao secretário geral da entidade, Carlos Roberto Osório. A ligação da rede da Vila Pan-americana ao emissário submarino da Barra da Tijuca, bem como de comunidades vizinhas, evitará que o esgoto produzido na Vila e em suas cercanias poluam as lagoas da região.

De acordo com o presidente da CEDAE, a medida evitará que um volume de esgoto correspondente a um ginásio do Maracanãzinho seja despejado a cada três dias nas lagoas da Barra da Tijuca. Wagner Victer detalhou as ações que serão feitas pela empresa nos Jogos. “A partir da identificação deste grande evento, preparamos um conjunto de intervenções com custo de R$ 8 milhões para aumentar a confiabilidade no serviço e fornecer água de excelente qualidade para os atletas e a população durante os Jogos Pan-americanos Rio 2007”, anunciou Victer.

A primeira medida da CEDAE será a limpeza e reforço estrutural no dia 10 de maio da Estação de Tratamento de Água do Guandu, que abastece 9 milhões de pessoas no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. Além desta ação e da ligação da rede da Vila Pan-americana ao emissário submarino da Barra da Tijuca, a CEDAE anunciou o uso de dois laboratórios móveis de análises químicas de qualidade da água e a criação de equipes de prontidão próximas às instalações dos Jogos; o fornecimento de copos de água para o evento; o reforço na segurança patrimonial das subestações; e o monitoramento das condições de banho nas praias onde há emissários submarinos (Barra da Tijuca e Ipanema).

O presidente Carlos Arthur Nuzman destacou o legado para o meio ambiente. “Este plano se constitui num legado extraordinário e transforma a CEDAE numa referência em nível olímpico. Assim atendemos a uma das maiores preocupações do Comitê Olímpico Internacional, que é o meio ambiente, e garantimos as melhores condições para os atletas. Nunca houve ação semelhante em nenhum outro evento esportivo do país”, afirmou Nuzman.

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