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16/10/2009 - 13:10

Índice de Confiança do Consumidor tem forte alta e atinge patamar histórico

Pesquisa realizada pela Fecomercio aponta crescimento de 5,6% no indicador de confiança durante o mês de outubro.

São Paulo – O Índice de Confiança do Consumidor apresentou em outubro alta de 5,6% em comparação com o mês de setembro, registrando 154,3 pontos, em uma escala que varia de 0 a 200 pontos. O nível alcançado este mês é histórico para o indicador. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador apresentou alta de 11%, confirmando a retomada da confiança do consumidor a níveis mais elevados.

Segundo o economista da Fecomercio e responsável pelo ICC, Thiago Freitas, após um ano do início do agravamento da crise financeira mundial, o ritmo de recuperação da atividade econômica tem se mostrado mais forte do que o esperado. “É nítido o forte aumento na confiança do consumidor, já que, para ele, o termo ‘crise’ faz parte do passado”, afirmou.

. [ Outubro/08 138,9 | novembro/08 132,64 | dezembro/08 126,95 | janeiro/09 124,43 | fevereiro/09 132,86 | março/09 128,19 |abril/09 124,85 | maio/09 125,73 | junho/09 134,54 | julho/09 139,85 | agosto/09 139,80 | setembro/09 146,12 | outubro/09 154,27].

O Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) é composto por dois sub-índices: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC). O ICEA, que mede o índice das condições econômicas atuais, registrou 3,3% de alta, chegando a 145,8 pontos. Pelo ICEA, vale destacar o forte aumento na confiança dos consumidores que possuem renda superior a 10 salários mínimos, com crescimento de 8,5%, atingindo 156,3 pontos.

Já o IEC apresentou alta de 7%, atingindo o patamar de 159,9 pontos. Em outubro, as mulheres obtiveram os melhores níveis de confiança dentro do IEC, com variação positiva de 8%, registrando 159,2 pontos. Analisando o IEC apenas por faixa de renda também se destacaram os consumidores que ganham mais de 10 salários mínimos. Esse grupo apresentou variação de 4,7%, atingindo o patamar de 171,7 pontos.

O recente crescimento nas vendas do comércio varejista amplia a tendência de expansão cada vez mais acentuada do consumo. Isso também acontece pela influência dos elevados níveis da massa salarial, puxada por um rendimento que permanece elevado em função de reajustes acima da inflação corrente.

“Diante disso, não se pode negar que a combinação do rendimento real com a ocupação e a preservação da renda das famílias foram fatores fundamentais para sustentar o crescimento da confiança, assim como a normalização do consumo”, afirmou Freitas.

Nota Metodológica - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 90, a equipe econômica da Fecomercio adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central

Perfil do Fecomercio - A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 152 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas. O setor comercial brasileiro corresponde a 11% do PIB e gera em torno de cinco milhões de empregos.[ www.twitter/fecomercio]

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