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20/10/2009 - 10:40

Vale anuncia investimentos de R$ 24,5 bilhões para 2010


Investimento no Brasil será recorde, com foco no crescimento orgânico.

A Vale deverá investir em 2010 na manutenção de suas operações, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e na implementação de projetos o valor de R$ 24,5 bilhões. O programa de investimentos continua a refletir o foco no crescimento orgânico como prioridade da estratégia de expansão das atividades da Vale: 76,6% do orçamento de 2010 será direcionado para o financiamento de P&D e projetos, contra o percentual médio de 71,1% nos últimos cinco anos.

Os investimentos em responsabilidade social corporativa - Em linha com nossas prioridades estratégicas, os investimentos em responsabilidade social corporativa para 2010 estão previstos em R$ 1,9 bilhão. A Vale investirá R$ 1,575 bilhão na proteção e conservação do meio ambiente, enquanto que R$ 325 milhões serão aplicados em projetos sociais.

De acordo com a empresa, o lado dos dispêndios diretos na área ambiental, estamos fazendo investimento de R$ 580 milhões na produção de biodiesel no estado do Pará para consumo próprio. A partir de 2014 esperamos estar empregando o combustível B20 (80% óleo diesel, 20% biodiesel) em nossas locomotivas, antecipando-nos à regulamentação que estabeleceu como meta o ano de 2020.

Promovendo a prosperidade no Brasil - O orçamento para 2010 contempla investimentos no Brasil no valor de R$ 15,5 bilhões, representando 63,3% do total orçado. Em termos reais, corrigida a inflação, este será o maior valor investido pela Vale no Brasil em toda a sua história. Ele supera em 25,3% o investimento previsto para 20091 e em 34,7% a média anual realizada no período 2005-2009. Nos últimos anos o valor acumulado dos investimentos da Vale no Brasil atingiu R$ 55,2 bilhões.

A Vale efetuará investimentos em 16 estados do Brasil: A maior parte desses dispêndios se concentrará no Pará (44,0%), Minas Gerais (19,2%), Maranhão (12,8%) e Espírito Santo (11,1%), onde se localizam nossas principais operações no País.

A Vale segue nomeando os principais projetos no Brasil constantes do orçamento de 2010, cujos mesmos, estão descritos na próxima tabela. Sua execução concorrerá para viabilizar consideráveis aumentos na capacidade de produção anual: minério de ferro em 176 milhões de toneladas, níquel em 58,000 toneladas, cobre em 154,000 toneladas, bauxita em 5 milhões de toneladas e alumina em 1,85 milhão de toneladas. O aumento de capacidade no minério de ferro é igual a uma e vez e meia a quantidade produzida pelo terceiro maior produtor mundial em 2008 e no níquel é igual ao volume produzido pelo quarto maior produtor mundial.

As iniciativas da Vale na siderurgia deverão resultar em incremento da capacidade de produção da indústria brasileira em 15,5 milhões de toneladas anuais, o que representará aumento de aproximadamente 45% relativamente ao nível atual. Isto equivale à produção anual de países como o Reino Unido ou Canadá, e a aproximadamente três vezes a produção anual da Argentina.

A implementação dos planos de investimento, ancorada em nossos valores e vantagens competitivas, deverá criar considerável valor para nossos acionistas e para a sociedade brasileira, produzindo em particular expressivas oportunidades de mobilidade econômica e social nas comunidades onde temos operações.

Em particular, os projetos de expansão de nossas atividades envolvem a criação de muitos milhares de empregos de boa qualidade em regiões de menores níveis de renda per capita e onde as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho são mais restritas.

Na construção desses projetos teremos um contingente fortemente crescente de pessoas empregadas, passando dos atuais 23.200 em 2009 para 65.000 em 2012.

Em 2010, a Vale deverá empregar no Brasil 81.400 pessoas, em empregos próprios e terceirizados, o que representará aumento de 12% relativamente ao número estimado para o final de 2009. Considerados os efeitos das atividades da Vale sobre outros setores da atividade econômica, estima-se que em 2010 criaremos 417.000 postos de trabalho no País.

Os investimentos e a expansão da produção - Como conseqüência dos projetos atualmente em desenvolvimento e os que começarão a ser implementados em 2010, a produção da Vale deverá continuar aumentando em ritmo acelerado. Estima-se que nosso índice de produção, que agrega todos os produtos produzidos pela Vale, deva se expandir à taxa média anual de 12,6% nos próximos cinco anos, ritmo ainda mais elevado do que o registrado no período 2003-2008, quando atingiu 11,2% ao ano.

Espera-se dessa forma alcançar os seguintes níveis de produção em 2014: minério de ferro 450 milhões de toneladas, níquel 380.000 toneladas, cobre 650.000 toneladas, carvão 30 milhões de toneladas, potássio 3,1 milhões de toneladas e rocha fosfática 6,6 milhões de toneladas.

Paralelamente aos investimentos em minas e plantas, continuaremos a aplicar substancial volume de recursos em geração de energia elétrica e na infra-estrutura de logística para reforçar a competitividade de nossas operações.

O projeto de minério de ferro de Serra Sul (mina S11D), em Carajás, estado do Pará, sugere a magnitude dos planos de investimento da Vale nos próximos anos. Com o objetivo de produzir 90 milhões de toneladas anuais, trata-se do maior projeto da história da Vale e da indústria global de minério de ferro, o qual demandará investimentos de R$ 21,5 bilhões, sendo que R$ 14,8 bilhões serão destinados à ampliação da capacidade de transporte. Serra Sul envolverá, por exemplo, a construção de um novo píer no terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, estado do Maranhão, que, com custo estimado de investimento de R$ 5,0 bilhões, se constitui no maior projeto portuário da América Latina.

O programa de 2010 contempla dispêndios de R$ 24,449 bilhões, dos quais estão previstos R$ 18,764 bilhões para crescimento orgânico, o que corresponde a 76,6% dos dispêndios totais, sendo que R$ 16,430 bilhões serão alocados na execução de projetos e R$ 2,334 bilhões em P&D.

Dos gastos orçados de P&D, R$ 1,180 bilhão será investido no nosso programa de exploração mineral, R$ 927 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade, com o objetivo de desenvolver os depósitos minerais já identificados, e R$ 226 milhões que serão investidos em novos processos e inovações e adaptações tecnológicas.

Os investimentos para sustentar as operações existentes estão orçados em R$ 5,735 bilhões, o que representa 4,8% da nossa base de ativos de junho de 2009.

Os maiores desembolsos financeiros em 2010 são dedicados aos seguintes projetos: Carajás Serra Sul - mina S11D, no estado do Pará (R$ 2,139 bilhões), Salobo, no estado Pará (R$ 1,140 bilhão), Moatize, em Moçambique (R$ 1,131 bilhão), Onça Puma, no estado do Pará (R$ 969 milhões), Omã, em Omã (R$ 920 milhões), Carajás Adicional 30 Mtpa, no estado do Pará (R$ 912 milhões), Long-Harbour, no Canadá (R$ 838 milhões) e Rio Colorado, na Argentina (R$ 578 milhões).

A conclusão de diversos projetos está prevista para 2010: Carajás Adicional 10 Mtpa (minério de ferro), no estado do Pará, Omã (usina de pelotização e centro de distribuição de minério de ferro brasileiro) em Omã, Onça Puma (níquel) no estado do Pará, Bayóvar (rocha fosfática) no Peru, Tres Valles (cobre) no Chile, Estreito (geração de energia elétrica) nos estados do Maranhão e Tocantins, e CSA (aço) no estado Rio de Janeiro.

Em 2009, concluímos a construção da planta de pelotização de Vargem Grande, no estado de Minas Gerais, já em produção e com capacidade de 7 milhões toneladas anuais, e estamos no estágio inicial de ramp up do Goro, projeto de níquel na Nova Caledônia com capacidade de produção de 60,000 toneladas anuais.

Por outro lado, começaremos em 2010 a desenvolver vários projetos novos: Conceição Itabiritos (minério de ferro), no estado de Minas Gerais, Vargem Grande Itabiritos, no estado de Minas Gerais (minério de ferro), Long-Harbour (níquel), no Canadá, Konkola North (cobre), na Zâmbia, Rio Colorado (potássio), na Argentina, Teluk Rubiah (centro de distribuição de minério de ferro brasileiro na Malásia), na Malásia, ALPA (aço), no estado do Pará, e biocombustíveis, no estado do Pará.

Em 2010, serão investidos R$ 7,742 bilhões em minerais não-ferrosos, o que representa 31,6% do capex total, enquanto os minerais ferrosos demandarão R$ 7,339 bilhões, 30,0%. Em infra-estrutura serão investidos R$ 1,585 bilhão em geração de energia elétrica e exploração de gás natural, e R$ 5,042 bilhões em logística para suportar o plano de expansão de capacidade de minério de ferro. Planejamos também investir R$ 1,694 bilhão no negócio de carvão e R$ 652 milhões em projetos siderúrgicos.

Com a conclusão da construção da usina siderúrgica da CSA, no estado do Rio de Janeiro, com capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas de placas de aço e onde a Vale tem participação de 26,7%, continuaremos os esforços para promover a ampliação da indústria brasileira através de três projetos de porte significativo: Companhia Siderúrgica de Ubu, no estado do Espírito Santo, Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), no estado do Ceará, e Aços Laminados do Pará (ALPA), no estado do Pará, com capacidades de, respectivamente, 5, 3 e 2,5 milhões de toneladas anuais.

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