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20/10/2009 - 13:19

Preocupação na gestão de riscos

A velocidade da informação que o mundo corporativo gerencia é tão rápida quanto à necessidade de resultados, mas como podemos gerenciar os riscos do negócio? Gestão de riscos é conhecer a sua atividade e, quando possível, administrar as oportunidades e os eventos corporativos. Mas será que estamos preparados para enfrentar o inesperado?

Gerenciar riscos quando conhecidos é muito mais fácil, pois estaremos mais preparados e com possíveis soluções — mas nem sempre é simples mensurar e identificar os riscos e as soluções. Afinal, muitos fatores estão envolvidos, tais como pessoas, sistemas, recursos financeiros, processos, leis, regulamentos, entre outros.

Cada administrador ou gestor do negócio deveria ter conhecimento dos riscos envolvidos no seu negócio, mas infelizmente muitos desconhecem. E um dos processos que mais causam temor é a gestão de continuidade do negócio – nesse caso, vale lembrar o evento do WTC de 11 de setembro de 2001, quando empresas simplesmente deixaram de existir por não terem algo semelhante.

Gestão de riscos é avaliar o quanto a empresa suporta ficar parada, ou por quanto tempo pode suportar financeiramente a falta de planejamento de riscos. Se a empresa não avalia adequadamente um fornecedor e ele opera com produtos fora do padrão legal, por exemplo, como ficaria a imagem da organização em uma reportagem com o nome da empresa como receptador de mercadorias deste tipo?

Não existem negócios sem processos. Não existem negócios sem as pessoas. E será que minha empresa hoje sobrevive sem tecnologia? Onde estão guardados os dados de minhas operações, clientes e de meu negócio? Em um pendrive? Ou no velho disquete?

Existem processos? Eles estão mapeados? Todas as organizações os possuem? Será que podemos automatizá-lo através da TI (Tecnologia da Informação)?

Tudo isso depende do tipo de negócio e do que os gestores querem. A principal função do planejamento de risco é adicionar valor. E estes valores podem ser percebidos pelos clientes, sejam internos ou externos, através da qualidade, performance, flexibilidade, preço, produtividade, entre outros.

Para gerenciar melhor os riscos no que tange as pessoas, precisamos entendê-las em cada organização, considerando-se a cultura organizacional como um dos principais fatores de influência.

Para que possamos pensar melhor sobre o assunto, devemos atentar para as possibilidades e nos assegurar que a empresa e todos os seus colaboradores necessitam de sua continuidade. Isso é o melhor caminho para começar a abordar a questão nas empresas.

. Por: Marcos Assi, professor e coordenador do MBA Controles Internos e Compliance da Trevisan Escola de Negócios, e autor do livro “Controles Internos e Cultura Organizacional – como consolidar a confiança na gestão dos negócios” (Saint Paul Editora). | Email: [email protected]

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