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21/10/2009 - 05:33

HSBC apresenta pesquisa global inédita sobre comércio exterior

46% dos empresários brasileiros acreditam no crescimento do setor .

O Grupo HSBC apresenta, pela primeira vez no Brasil, pesquisa com pequenas e médias empresas sobre a confiança do empreendedor no comércio exterior, com projeções para os próximos três meses. Intitulada Trade Confidence Index, o estudo analisou diferentes aspectos deste mercado, como volume transacional, riscos para o importador e exportador, entraves para a comercialização, a necessidade e o acesso a financiamentos, além dos canais para adquiri-los. Os resultados são representados por um índice que varia de zero a 200, em que 200 representa o mais alto nível de confiança; zero o mais baixo e 100, o neutro.

Foram entrevistados cerca de 3.500 empresários de importação e exportação (PME) com faturamento de até US$ 100 milhões. Os países contemplados foram 12: Austrália, Hong Kong, Índia, Indonésia, China, Malásia, Cingapura, Vietnã, Emirados Árabes, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, participaram 300 empresas, com faturamento de até R$ 100 milhões, entre construtoras, atacadistas/ varejistas, e indústrias.

O panorama geral da pesquisa apresenta um resultado positivo, mostrando que a confiança no setor supera o nível médio, principalmente nos mercados em desenvolvimento, como China, Indonésia e Emirados Árabes, respectivamente. O Brasil apresenta nível de confiança igual à média global, conforme mostra o gráfico abaixo:

45% dos empresários em todo mundo apresentam uma visão positiva e acreditam que o volume do comércio exterior crescerá nos próximos 3 meses. A China é o país mais confiante, com 121 pontos. No Brasil, a tendência também é favorável: 33% dos entrevistados acreditam em um crescimento modesto e 13% em um crescimento mais significativo, somando 46%, conforme mostra o gráfico abaixo:

Dentre os países participantes da pesquisa, o Brasil destaca-se por apresentar maior confiança no desenvolvimento do setor, ,superado apenas pela Austrália.

Em quatro regiões, incluindo o Brasil, a maior barreira para o crescimento do comércio exterior são as taxas de câmbio flutuantes, como representado no gráfico abaixo. Para os mercados desenvolvidos, a falta de demanda por produtos finais é o principal entrave comercial.

Em relação a produtos financeiros, aproximadamente um terço dos entrevistados globais acredita que precisará de volumes maiores de financiamento. Na Índia, o número chega a 44%, o mais alto do critério. No Brasil, por exemplo, este número representa 26%, assim como 47% acreditam que o nível de financiamento se manterá o mesmo. O acesso aos diferentes produtos financeiros também deve melhorar, segundo um terço dos entrevistados.

Outro fator de destaque na pesquisa é a importância da participação das instituições financeiras no desenvolvimento do comércio exterior. Os bancos continuam sendo o principal canal de acesso aos financiamentos. No Brasil, 46% recorrerá a eles em busca de produtos e serviços que dêem suporte ao comércio exterior. Na Índia, 55%, nos Emirados Árabes, 50% e no Ásia oriental- que inclui Indonésia, Malásia, Cingapura e Vietnã - 49%. São os países que mais obterão recursos através dos bancos.

Resultados brasileiros apontam que o grande parceiro comercial do Brasil é a América Latina, seguida da Europa, como é possível verificar abaixo:

Em síntese: pequenas e médias empresas exportadoras e/ou importadoras no Brasil possuem perspectivas otimistas para o Comércio Exterior nos próximos três meses, de acordo com o HSBC Trade Confidence Index.

Lawrence Webb, diretor global de Trade do HSBC, já estamos vendo sinais do que poderia ser o começo de uma recuperação global do Comércio Exterior. “ Os volumes se estabilizaram e apresentam um crescimento notável em certos mercados, principalmente no emergentes. Nossa pesquisa mostra que importadores e exportadores de todo mundo esperam receber mais ordens, ter melhor acesso ao crédito além de manter uma perspectiva estável de risco entre vendedor/ comprador. Outro ponto muito interessante são o que chamamos novos “corredores de negócios” como da Ásia à América Latina ao Oriente Médio e à África, que podem ajudar a diversificar os fluxos de renda.”

Segundo Rodrigo Caramez, diretor de Produtos Pessoa Jurídica do HSBC, o desenvolvimento deste novo índice marca a importância do Comércio Exterior – serviços e financiamento as empresas - para os negócios do HSBC além de ajudar a entender melhor a visão e as perspectivas do empresário brasileiro. “A pesquisa concretizou nossa percepção positiva de crescimento desse setor, assim como a relevância do sistema bancário no financiamento desse processo. Conhecer este cenário nos permite desenvolver estratégias, produtos e serviços que melhor atendam as necessidades dos nossos clientes”; afirma Caramez.

Outros dados brasileiros da pesquisa.: Panorama do volume de importação e exportação: 46% acreditam no crescimento | 40% acreditam que o nível se manterá \ 13% acreditam na diminuição.

Regiões mais promissoras para importação e exportação nos próximos três meses: 33% América Latina | 12% Europa Central/ oriental | 10% Europa ocidental.

Panorama do impacto das taxas de câmbio: 48% acreditam que são desfavoráveis | 24% acreditam que são neutras \ 26% acreditam que são favoráveis.

Maiores barreiras para o crescimento do setor: 58% acreditam que as taxas de câmbio | 24% acreditam que é a regulamentação do governo para o comércio exterior \ 24% acreditam que é o aumento das taxas de juros.

Panorama econômico global nos próximos três meses:67% acreditam no crescimento | 29% acreditam que o nível se manterá | 3% acreditam na diminuição.

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