Consultor da Aon explica porque indenizações de sinistros no setor elétrico ficam aquém do esperado

Antonio Delbianco, diretor de Sinistros da Aon Brasil falará sobre ‘Danos Elétricos e Critérios de Depreciação’, no evento promovido pela Associação Brasileira de Gerência de Risco (ABGR), na Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). O tema é um dos mais polêmicos no cenário de sinistros, pois na maioria das vezes, estes valores ficam muito aquém dos custos das indenizações.

O objetivo do debate será discutir os critérios de indenização nesse segmento, propondo mais clareza na descrição das cláusulas das apólices, para que não continuem sendo mal interpretadas. Segundo Delbianco, os segurados – as grandes empresas do setor elétrico –, entendem que as indenizações de sinistros devam ser suficientes para reembolsá-los dos custos com reparos. Porém, na prática, não é isso que ocorre, por conta de dois fatores técnicos:

“Pelos critérios de fixação de prejuízos indenizáveis – nem tudo está coberto pelo seguro, e isso não fica claro. E, pelas regras de depreciação dos equipamentos sinistrados. Que é um tipo de desvalorização do equipamento por conta de seu estado de conservação e tempo de uso”, explica. Estarão presentes no encontro 21 das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, representantes de seguradoras e reguladores.

V Encontro Anual do Comitê Elétrico da ABGR, realiza debate sobre Danos Elétricos e Critérios de Depreciação, dia 14 de novembro, na Usina Hidrelétrica de Itaipu, Avenida Tancredo Neves, 6.731- Foz do Iguaçu – Paraná

Perfil Antonio Delbianco - Com 32 anos de atuação no mercado de seguros, está na Aon Risk Services há cerca de 9 anos, desempenhando atividades de regulação de sinistro, relacionamento com resseguradores, seguradores, reguladores e peritos das mais diversas áreas de atuação.

Formado em Administração de Empresas pela Universidade FMU, iniciou sua carreira profissional, em 1974, na empresa Nacional de Seguros, na área técnica. Em 1978, passou a exercer atividades na área de sinistros. Tem cursos de Regulação de Sinistros para todas as modalidades; Arbitragem; e Curso de Formação em Direito do Seguro.

Em 2006, foi eleita pela 3ª vez (2003/2004/2006) como uma das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil” e uma das “50 Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar no Brasil”, pela revista Exame, uma das revistas mais importantes no segmento de gestão de pessoas e negócios. Também em 2006, ficou entre as “100 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com o Ranking divulgado pelo Great Place to Work Institute em parceria com a revista Época.

Assim como em 2005, a Aon conquistou novamente o certificado da Dun & Bradstreet no ano de 2006, obtendo a pontuação 85, no total de 100 (grau ótimo). A agência de reconhecimento mundial é especializada na avaliação financeira de empresas de todos os ramos. Em 2005, ficou entre as “50 Melhores Empresas para Executivos Trabalharem”, também pelo instituto Great Place to Work.