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23/10/2009 - 08:27

Simpep afirma que extinção do plástico é utopia

Segundo o Simpep – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Paraná - o plástico é utilizado por quase todos os setores da economia, responsável por garantir a qualidade de vida da sociedade moderna. O presidente do sindicato, Dirceu Galléas, salienta que em pleno século XXI seria uma utopia uma vida sem plástico e seus beneficios, uma vez que a população busca através de tecnologias mais comodidade, higiene e praticidade.

O material faz parte de 75% de todos os produtos importantes para a humanidade, como instrumentos cirúrgicos, automóveis, eletroeletrônicos, aviões e utensílios de higiene e limpeza doméstica e pessoal, além de embalar produtos alimentícios.

Para Galléas, ao invés de focar na extinção do plástico devem ser realizadas campanhas de conscientização e educação ambiental da população quanto à correta destinação do produto, que além de trazer qualidade de vida às pessoas, pode se tornar uma grande fonte energética alternativa com resíduo zero. “Basta vontade política em investir para tornar os materiais que acabam não sendo reciclados pela população e terminam nos aterros sanitários em energia elétrica e fonte de calor através de reatores com tecnologias já existentes, disponíveis no mundo e no Brasil”, diz.

O presidente sugere alternativas de campanhas adequadas de conscientização: “Incentivos para a reciclagem, coleta seletiva, e educação ambiental são as melhores formas de promovermos o consumo sustentável”.

As empresas de reciclagem paranaenses contam com tecnologia avançada e recuperam maior tonelagem do que produzem e, para abastecer a necessidade da indústria de reciclagem, têm que importar aparas de outros estados para serem transformadas novamente em matérias primas de excelente qualidade que voltam para o mercado. Esta prática é uma aliada da natureza, mas infelizmente a falta de incentivos fiscais e o alto custo dos impostos aplicados nos materiais recuperados (que já foram cobrados em sua primeira industrialização) inibem o crescimento deste tipo de indústria devido ao alto valor de investimento em equipamentos.

Imposto verde na esfera Estadual, Federal e Municipal seria um grande passo para que num curto prazo ocorresse um aumento substancial na reciclagem e no uso deste material, abrindo caminho para exportação de produtos acabados com o Selo Verde. “Com impostos menores ou zerados para este fim, a economia gerada serviria para um aumento do valor agregado nas aparas e, consequentemente, abriria um novo nicho de mercado com mais empregos e criações de cooperativas, a exemplo do que acontece com o alumínio, onde o Brasil recicla 100% de tudo que é produzido pela indústria, sendo um exemplo para o mundo”, afirma o presidente.

O plástico é um material 100% reciclável e pode ser reutilizado em materiais de suma importância ao homem, substitui o papel, a madeira e outros, evitando desmatamentos e auxiliando no não aquecimento global. “O plástico não tem pernas e nem se locomove sozinho, mas o homem sim, sendo o principal responsável pela destinação correta dos resíduos gerados em suas casas e empresas”, completa Galléas.

O Paraná conta com mais de 200 empresas de reciclagem de resinas termoplásticas, que juntas reciclam 100 mil toneladas de plástico e geram três mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos.

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