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23/10/2009 - 08:59

Exportadores preocupados com efeitos negativos do câmbio

Reunião na CIC debateu problemas enfrentados na atividade exportadora.

Os efeitos negativos do câmbio em queda sobre as exportações brasileiras motivou a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) a promover uma reunião, no dia 22 de outubro (quinta-feira), entre técnicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e industriais da cidade e região, especialmente do setor moveleiro e madeireiro. Em tom de desabafo, além do câmbio desfavorável, os empresários apontaram outros obstáculos que entravam a atividade exportadora e ameaçam a sobrevivência das indústrias, como a demora no ressarcimento de créditos tributários e dificuldades no acesso aos financiamentos.

De acordo com o presidente da CIC, Milton Corlatti, como fruto da mobilização iniciada na reunião, novas ações serão empreendidas nos próximos dias pelas lideranças das entidades empresariais na busca de proteção às indústrias exportadoras. “Vamos reivindicar soluções para os problemas que atingem o setor exportador junto ao governo federal”, adiantou.

O gerente técnico da Fiergs, Paulo Dias, apresentou números de uma sondagem entre exportadores gaúchos que apurou as preocupações e angústias vividas atualmente pelo setor. As empresas pesquisadas respondem por 40% das exportações da indústria do Rio Grande do Sul, sendo que 45% delas faturam acima de R$ 60 milhões/ano. Segundo Dias, 75% das empresas indicam que o câmbio está desfavorável, enquanto 97% afirmam que a taxa cambial prejudica a formação de preço. “Estes números nos dão uma clara noção das prioridades para as exportações gaúchas”, afirmou.

Já a presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Maristela Longhi, disse que as empresas estão enfrentando problemas para cumprir compromissos com a folha de pagamentos e com fornecedores. “Estamos vivendo uma situação insuportável, em que temos muitos deveres e poucos direitos”, enfatizou Maristela ao se referir sobre a demora na restituição dos créditos do PIS/Cofins e ao lembrar que o setor teve o pedido de redução do IPI que incide sobre móveis negado pelo governo federal.

Também participaram da reunião representantes do Sindicato das Indústrias da Madeira (Sindimadeira), do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindivest) e Câmara de Indústria e Comércio de Garibaldi, além dos vice-presidentes da CIC, Carlos Heinen, Nelson Sbabo e Fúlvia Stedile Angeli Gazola. [www.cic-caxias.com.br].

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