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27/10/2009 - 11:22

Caça aos trainees

Recém-formados e com potencial para se tornar um talento são os mais procurados.

Inicia nessa época do ano a "caça" aos jovens e promissores trainees. As empresas buscam alunos de universidades de renome, cursando o último ano ou recém-formados, e com potencial para se tornar grandes profissionais. Estes candidatos devem ter perfil para trabalhar sob pressão, suportando a competição interna e a constante busca pelos melhores resultados.

Na abertura de um processo trainee, os candidatos passam por avaliações, entrevistas e dinâmicas de grupo. “Estabilidade familiar, ser bilíngue, solteiro e ter condição de dedicação integral ao trabalho são características relevantes para a vaga”, explica o psicólogo e consultor em capital humano, Willian Mac-Cormick Maron. Segundo Mac-Cormick, o maior objetivo é moldar um profissional jovem e talentoso de acordo com a cultura organizacional da empresa.

Para o psicólogo, os candidatos procuram por programas de trainee para obter experiência, contato com empresas de referência no mercado e reconhecimento, mas lembra que nem sempre isso significa melhor remuneração. “O candidato deve estar ciente de que muitas vezes deverá abdicar do lazer, de finais de semana e de tempo com a família”, diz.

Participar de um processo tão acirrado não é indicado para todos os perfis. “Recebo pessoas em meu consultório que já passaram por empresas mais exigentes e que hoje podem optar pelas que primam pela qualidade de vida. Porém, também há casos de profissionais que sentem falta da correria, adrenalina... Por isso, cada um deve avaliar o seu perfil antes de ter certeza de que deseja participar de um processo trainee”, considera.

Aprovação X Reprovação - De acordo com o psicólogo, o grande desafio para os candidatos é entender o que a organização procura. “Deve-se ler os cases sobre a empresa, estudar, conversar com pessoas que já trabalham na instituição e fazer um diagnostico da cultura organizacional”, ensina. “Estando inserido no programa, o importante é observar e agir, se espelhar em alguém e procurar se adequar à instituição. É importante analisar o que esperam de você”, completa.

Segundo o Dr. Willian Mac-Cormick Maron, caso aconteça do candidato ser reprovado no processo, não significa que ele é menos capaz que os outros. “Se é isso que se deseja, é importante tentar novamente, com outra empresa, de outra nacionalidade, outra cultura com outros profissionais. Futuramente, o resultando pode ser satisfatório”, incentiva.

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