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27/10/2009 - 13:46

Eco-concepção: uma ferramenta de desenvolvimento


A qualidade de vidas das pessoas pode ser impactada muito positivamente quando um produto é concebido via os preceitos da eco-concepção, quando são consideradas todas as interações deste com o meio ambiente no seu o ciclo de vida e até sua desindustrialização com tratamento de seus dejetos.

Esta visão por si só nos coloca em busca de um equilíbrio entre os efeitos sobre o ambiente do produto em questão e de outros fatores como sua utilização prevista, sua performance, seu custo, sua qualidade mercadológica e qualidade intrínseca, e a escolha de métodos para satisfazer as exigências legais e regulamentares de modo a melhor respeitar o meio ambiente. Se perseguirmos este objetivo de maneira incansável, podemos oferecer vantagens múltiplas para a sociedade.

A eco-concepção não é uma atividade isolada, ela é parte integrante de um processo de concepção já existente. Afinal, todos os produtos geram um impacto sobre o meio ambiente que pode ser produzido durante somente em uma das fases de seu ciclo de vida, como por exemplo na aquisição das matérias primas, na fabricação , na distribuição, em sua utilização, na sua manutenção e tratamento ao fim da vida útil.

Estes impactos e sua importância podem ser classificados de leve até significativos, podem se produzir a curto ou a longo prazo e eles podem também se produzir no âmbito local, nacional, em uma região do mundo ou mundial.

A utilização generalizada de produtos eletro-eletrônicos, por exemplo, demanda uma tomada de consciência devido aos impactos ambientais produzidos. Isto implica na necessidade de legislações e exigências ditadas pelo mercado em favor da eco-concepção dos produtos.

Sendo assim, encarar o desenvolvimento do produto com uma visão mais abrangente, considerando as perspectivas ambientais e econômicas, com o foco na otimização global da performance ambiental é papel daqueles que elaboram hoje as estratégias dos produtos que serão apresentados ao mercado amanhã.

Evidentemente falamos aqui em não se restringir ao produto em si mesmo, mas também à logística empregada, aos serviços associados, às embalagens.

Como exemplo, a simples adoção de embalagens de expedição do tipo vai-e-vem entre fabricantes e distribuidores, difundir a plena reutilização de caixas de papelão antes de enviá-las à reciclagem, desenvolver embalagens que sejam utilizadas desde seus fornecedores até seu cliente, enfim prolongar o ciclo de vida e utilização de materiais que demandam insumos ambientais importantes.

Reciclar é bom, mas podemos fazer mais. Podemos não utilizar certos materiais que demandam grande esforço energético ou ainda pouco disponíveis. Podemos reutilizar e, ao final, explorar estes benefícios ambientais. Por que não incluir um “SIM, REUTILIZAMOS! FAÇA VOCE TAMBÉM!” em suas peças publicitárias?

Com certeza temos uma parcela importante de Consumidores receptivos a um apelo de vendas que finalmente lhes fale algo que faça real sentido, que atinja suas emoções e assim alterando seu vínculo com eles de transacional para relacional.

Ele pode não revelar em pesquisas o desejo de ter produtos eco- concebidos por desconhecimento, mas seguramente ele está sendo bombardeado diariamente por diferentes mídias e reage positivamente a ações voltadas à preservação ambiental.

Considero de fundamental importância que, finalmente, as empresas que desejam liderar seus mercados estejam atentas aos desejos e anseios latentes daquele que é o único elemento na cadeia de consumo que nos interessa, que remunera o Acionista, que paga nossos salários, que recomenda nossas soluções: o Consumidor.

. Por: Valmir Mondejar | [email protected] |www.ercltda.com.br | http://www.linkedin.com/in/valmirmondejar

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