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27/10/2009 - 13:53

Indústria farmacêutica impulsiona produção industrial em Goiás

Pesquisa realizada pelo IBGE aponta Goiás com crescimento médio acima do nacional.

Em recente pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE) o Estado de Goiás foi o único que apresentou resultado positivo dentre as 14 regiões pesquisas no país. O índice médio nacional apresentou uma queda de 7,2% contra um crescimento médio de 3,2% em Goiás.

A pesquisa apresentou o segmento farmacêutico como uma das atividades que mais influenciaram positivamente a produção industrial de agosto. Goiás tem hoje o terceiro maior pólo farmacêutico do Brasil fruto dos investimentos no setor industrial, principalmente, nos últimos três anos.

Para o economista da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Cláudio Henrique de Oliveira, os dados de crescimento são sustentados pela ampliação da produção industrial no Estado com novos produtos e novas plantas industriais.

Cláudio também destaca a logística como fator positivo para os goianos. "A localização do Estado faz dele um centro de distribuição de produtos e serviços para o restante do País”, disse. Outro ponto que impulsiona a produção em Goiás é a mão de obra, segundo ele, abundante. "Os investimentos em capacitação da mão de obra aqui (Goiás) ainda não são ideiais, mas já começam a aumentar. Isso também ajuda no crescimento da produção industrial.”

Ainda segundo dados do IBGE, o mês de agosto apontou um crescimento de 26,8% na produção de produtos farmoquímicos em comparação ao mesmo período de 2008. No Laboratório Teuto esse registro foi superior à estatística nacional. Segundo o diretor comercial da empresa, Osvaldo Soares, esse crescimento se deve ao avanço do setor e principalmente ao trabalho bem feito de sua equipe de vendas.

Para o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goiás, Eribaldo Egídio, o que mais aqueceu o mercado foi a venda de medicamentos genéricos e similares. No Teuto, uma das primeiras indústrias a produzir medicamentos genéricos no país, a meta, de acordo com o diretor comercial, é fechar o ano com um crescimento médio superior ao registrado no ano passado na produção de genéricos.

A crise econômica mundial e a baixa do dólar também tem sua parcela de contribuição neste crescimento. De acordo com os especialistas, a crise motivou a ampliação das importações de insumos e componentes farmacêuticos e de equipamentos por parte dos laboratórios do Estado, garantindo a modernização e o incremento da produtividade. Além disso, contribuiu para a expansão do mercado de genéricos, já que eles foram uma alternativa - com a mesma qualidade e eficiência - ao alto custo do medicamento de referência.

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