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28/10/2009 - 11:32

CNI abre escritório em São Paulo para ampliar a integração empresarial


São Paulo - A abertura do escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo ampliará a articulação com fóruns, associações e redes empresariais e reforçará a representatividade da instituição. A afirmação foi feita no dia 27 de outubro (terça-feira), pelo presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, durante entrevista aos jornalistas no novo escritório, que, a princípio, abrigará as atividades do Fórum Nacional da Indústria, da Coalizão Empresarial Brasileira e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

Monteiro Neto destacou que as atividades da CNI na capital paulista permitirão uma atuação mais integrada e cooperativa com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) nas áreas de estudos e pesquisas e na agenda nacional de representação do setor produtivo. “Vamos aumentar a sinergia com a FIESP”, disse.

O presidente da CNI reafirmou que pedirá ao governo a reavaliação das regras de cálculo do Seguro de Acidente de Trabalho e do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). As normas que entrarão em vigor em janeiro do próximo ano elevam os custos trabalhistas das empresas. “Se não conseguirmos a revisão das regras pela via na negociação, vamos examinar medidas de natureza jurídica”, antecipou Monteiro Neto.

Segundo o presidente da CNI, a nova metodologia de cálculo do seguro e do FAP contém distorções que aumentam os custos da produção e penalizam até as empresas que investem e mantêm ambientes de trabalho seguros. “É preciso corrigir essas distorções”, destacou.

Outro tema que está na agenda da indústria é a mudança do clima. Ainda hoje, às 16h30, o Fórum Nacional da Indústria, órgão consultivo da diretoria da CNI, se reunirá no escritório de São Paulo para consolidar a posição do setor industrial nas negociações da 15ª Conferência de Clima, marcada para o início de dezembro, em Copenhague. De acordo com Monteiro Neto, os integrantes do Fórum, que representam as 27 federações de indústrias e 44 associações nacionais setoriais, discutirão o impacto que a transição para uma economia de baixo carbono terá sobre a produção brasileira. Também avaliarão os compromissos que a indústria brasileira poderá assumir no combate ao aquecimento global.

Monteiro Neto lembrou que, ao contrário do que ocorre em outros países, a matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis. “Não é justo exigir do Brasil e de outros países em desenvolvimento compromissos semelhantes aos das economias mais desenvolvidas”, afirmou. Por isso, a indústria defende que os compromissos dos países no esforço contra as mudanças do clima sigam o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada.

Na entrevista aos jornalistas, o presidente da CNI relembrou que o Brasil precisa superar os obstáculos nas áreas de infraestrutura e de tributação, que impedem o crescimento da economia. Monteiro Neto disse que o país precisa avançar na agenda da desoneração das exportações e dos investimentos.

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