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28/10/2009 - 12:09

Os nossos carros continuarão modernos?


Que o Brasil, nos últimos anos, evoluiu e renovou a frota de carros, ninguém nega. Atualmente, os nossos veículos não ficam muito a dever para os seus pares do primeiro mundo. É verdade que por aqui predominam os modelos básicos, aqueles de motorização e acabamento inferiores. Mas, ainda assim, muito superiores aos que rodavam por nossas ruas, por exemplo, na década de noventa.

Hoje em dia, diversos modelos são lançados no primeiro mundo e no Brasil, simultaneamente. Pode-se encontrar em nossas lojas (principalmente no Rio e em São Paulo) os carros mais sofisticados, até recentemente, disponíveis somente nos países de mercado maduro, como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, Inglaterra etc.

Mas, estaria o mercado brasileiro, de verdade, acompanhando a tendência de evolução do automóvel? Um analista menos atendo pode pensar que sim, em especial pelos pontos retroabordados. Porém, se analisado com rigor, a resposta pode ser um conclusivo não. O que mais chama atenção dos frequentadores atentos das últimas edições dos salões internacionais do automóvel? Acertou se respondeu os carros elétricos.

É isso mesmo, a cada dia eles estão ocupando mais espaço. Países como os Estados Unidos, Alemanha, Itália, China, Coréia, Japão entre outros estão investindo em pesquisa para produção de veículos elétricos. Só nos Estados Unidos, oito fábricas, além da GM, Ford e Chrysler disputam essa tecnologia.

Por mais que digamos que o Brasil não possui marca própria de carro - a nossa indústria automobilística é basicamente constituída de fabricantes estrangeiras - poderíamos (ou deveríamos?) estar nos preparando, pelo menos nos grandes centros do país, com adoção de tecnologia que permita o uso de tal tecnologia. Mas, isso parece não estar sendo feito. Se não investirmos em infraestrutura eles, provavelmente, somente chegarão às nossas ruas, bem após estarem rodando em outras praças. Daí, cabe a pergunta: nossos carros voltarão a ser “carroças”?

Pode ser que sim ou não. Tudo dependerá de como vamos utilizar as riquezas do petróleo. Se para queimar em motores poluidores – como, aliás, fazem alguns países - ou, também, investir em modernidade e melhor qualidade de vida da população, em especial, dos grandes centros urbanos. Mas, de uma coisa podemos ter certeza: o nosso futuro será fruto das nossas ações no presente.

No mais, é torcer para que se houver dúvidas, que nós não as tornemos tão poderosas quanto os nossos desejos.

Pense nisso e ótima semana,

. Por: Evaldo Costa, Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil, Escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” | Site: www.evaldocosta.com | Blog: http://evaldocosta.blogspot.com | E-mail: [email protected]

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