Investimentos em celulose e papel seguem trajeto das ferrovias

Carlos Farinha e Silva, vice-presidente Sênior da Pöyry, um dos maiores especialistas no setor de celulose e papel do Brasil reforçou durante o “Panorama Setorial”, do 42º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel a tendência de migração dos aportes em novas fábricas para as áreas nas quais estão ocorrendo investimentos na ampliação das ferrovias ou são previstas construções de novos trajetos ferroviários.

“Os principais fabricantes do setor vêem na expansão das ferrovias brasileiras uma oportunidade de ampliar seus investimentos em fábricas em regiões como Centro Oeste, Nordeste e Norte, ganhando em termos de produtividade e de logística, usando o modal de transporte bem mais competitivo que a rodovia e viabilizando desta maneira o transporte de produtos e insumos até relativamente afastados”, afirma. Como benefícios adicionais, a indústria reduz custos e melhora sua competitividade, além de mostrar seu interesse em adotar uma estratégia mais sustentável por meio do aproveitamento de áreas degradadas e da utilização de técnicas de Silvicultura de Precisão, com uso de diferentes tecnologias de acordo com a localização geográfica e as fases de formação e condução das florestas plantadas.