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29/10/2009 - 10:49

Na Fenatran, Julio Simões anuncia compra do 1° lote de caminhões MAN

Líder em logística no modal rodoviário investe em veículos extra-pesados para operações nos setores sucroalcooleiro, florestal e de mineração. Crescimento deve ser de 15% em 2009

A Julio Simões Logística anunciou, na abertura da Fenatran (17° Salão Internacional do Transporte), realizada esta semana em São Paulo, a compra de 42 caminhões do primeiro lote que será entregue pela MAN no Brasil, em 2011. Os veículos, do modelo TGX 33/540, com capacidade de transporte acima de 40 toneladas, serão utilizados nas operações logísticas dos setores de Papel e Celulose, Sucroalcooleiro e de Mineração.

Fernando Simões, presidente do Grupo Julio Simões, explicou a decisão da empresa de encomendar os caminhões com essa antecedência: "Somos um dos maiores compradores de veículos extra-pesados do Brasil e sempre fomos parceiros da Volkswagen Caminhões, desde a inauguração da sua fábrica em Resende (RJ). Essa montadora demonstrou grande capacidade de inovação. Por este motivo, nunca investimos em equipamentos importados. Mas, no caso da MAN, é diferente. Além da qualidade de seus caminhões ser reconhecida internacionalmente, ela já ingressa no Brasil por meio de uma marca forte no país (a Volkswagen Caminhões), com toda sua rede de pós-venda e a capacidade inovadora. Na condição de um dos principais clientes dessa marca, é natural que também apostemos na MAN. E mais do que isso: é um orgulho estarmos entre seus primeiros clientes no Brasil".

A Julio Simões conta atualmente com 2,6 mil caminhões próprios, entre cavalos e carrocerias. Somente em 2009, o investimento na renovação da frota foi de R$ 280 milhões. Os caminhões da empresa são renovados, em média, a cada 2,5 anos de uso.

Crescimento - No ranking das 500 Melhores & Maiores Empresas do Brasil, publicado pela revista Exame, a Julio Simões figura como a maior no setor de logística rodoviária. Depois de crescer a uma taxa média de 37% anuais nos últimos cinco anos, o Grupo Julio Simões deve fechar 2009 com uma evolução estimada de 15%, ultrapassando os R$ 2,6 bilhões de faturamento. Um resultado notável para um ano que começou com previsões de recessão ou estagnação para o país, segundo os economistas.

Esse desempenho se deve, em boa parte, a um novo segmento em que a Julio Simões passou a atuar de modo promissor: as operações de CCT (Colheita, Carregamento e Transporte) da cana-de-açúcar para grandes usinas do setor sucroalcooleiro. Na safra deste ano, a Julio Simões já fez o CCT para uma usina da Cosan, em Andradina (SP), e outra da Clealco, em Queiroz (SP).

Para ingressar nessa área, a Julio Simões se valeu de sua experiência de duas décadas em serviços integrados na cadeia logística do setor de Papel e Celulose. Nas indústrias deste segmento, a operadora logística atua com colaboradores e equipamentos próprios, desde a derrubada de árvores até o embarque da celulose para exportação, passando pelo transporte de toras, corte da madeira, gestão de resíduos e movimentação interna de celulose. Além disso, freta ônibus (para transporte de funcionários) e terceiriza frotas de veículos de serviços.

"Essa expertise na cadeia agroindustrial nos credenciou a atender agora também o setor sucroalcooleiro, que inicia semelhante processo de terceirização de serviços de forma integrada, centralizando as operações com grandes empresas de logística, com capacidade e estrutura para atender e gerenciar demandas crescentes, como é o caso do etanol", descreve Fernando Simões.

Somente para as duas operações iniciadas em 2009 para as usinas de álcool e açúcar, a empresa contratou e treinou mais de 1.000 colaboradores e comprou mais de 300 equipamentos novos, entre máquinas, veículos e implementos.

Além dos segmentos sucroalcooleiro e de papel e celulose, a Julio Simões também atende grandes indústrias dos setores de siderurgia, mineração, automobilístico, alimentos e bebidas, entre outros.

Serviços púlicos - Em outubro, o Grupo Julio Simões lançou no mercado uma nova empresa, focada em soluções de logística para o setor público: a CS Brasil. A empresa concentra todos os serviços que já eram prestados pelas marcas Stralu (limpeza pública no Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes e Arujá), Transcel (transporte de passageiros em Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Guararema e Itaquaquecetuba). Também responde pelos contratos de terceirização de frotas para órgãos públicos, e soluções de Engenharia Civil, saneamento básico e concessões em geral.

A nova empresa já nasce grande: com 4.350 colaboradores e uma frota de 3.445 veículos leves, 704 ônibus, 500 caminhões e cavalos mecânicos e 400 máquinas.

"O foco da CS Brasil é oferecer condições para que o setor público possa prestar melhores serviços à população. Podemos proporcionar isso graças a uma gestão altamente eficaz de pessoas e equipamentos, com o mesmo nível de exigência com o qual atendemos alguns dos maiores grupos privados do país", diz Fernando Simões.

A empresa -Fundado em 1956 pelo português Julio Simões, o Grupo conta com 12 mil funcionários, 160 filiais e postos de serviços, cinco lojas de seminovos, 23 concessionárias de veículos e um armazém alfandegado (EADI). Sua frota supera os 17 mil veículos e equipamentos próprios.

A Julio Simões atua nos segmentos de serviços dedicados à cadeia de suprimentos, transporte de cargas fechadas, gestão e terceirização de frotas, transporte de passageiros, coleta, transporte e gestão de resíduos e sistema de comercialização de veículos.

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