Ong Amazonas Visão e Instituto Varilux da Visão beneficiam populações ribeirinhas

Até o dia 2 de novembro (segunda-feira), a Ong Amazonas Visão promoverá atendimentos na área de saúde e ações em prol do meio ambiente junto à população ribeirinha do distrito de Luiz Alves, em Goiás. A população passará por atendimentos clínicos nas áreas de oftalmologia, cardiologia, ginecologia, dermatologia, pediatria, clínico geral, dentre outras. Terão acesso também a cirurgias de catarata, exames de refração, exames laboratoriais e psicológicos.

Os pacientes assistirão ainda a palestras educativas e preventivas, além de receberem doações de medicamentos e óculos. Para se ter uma idéia da necessidade local, o projeto estima que serão necessárias 200 lentes de correção visual para as crianças e adultos da região. Todas as lentes oftálmicas necessárias serão doadas pelo Instituto Varilux da Visão, braço social da multinacional francesa Essilor, que existe desde 2002 com o intuito de colaborar com a melhoria da visão da população, através da realização de exames e doação de lentes. O realizador do projeto da Ong, dr. Luiz Sérgio Pacheco, ressalta que todas as ações são importantes, contudo, as cirurgias de cataratas são as que mais se destacam, já que podem assim contribuir para a qualidade de vida dessas pessoas. "É uma satisfação quando vejo o brilho dos olhos nas pessoas que voltam a enxergar, por um simples problema que aqui para nós é a coisa mais simples do mundo", diz Dr. Pacheco.

No que diz respeito ao meio ambiente, a Ong Amazonas Visão fará ainda uma avaliação de preservação de matas ciliares e de recursos naturais de relevância turística, histórica e arqueológica e realizará o levantamento e avaliação de impactos ambientais através de sensoriamento remoto, via fotografia e filmagem com suporte de GPS. Para a população, o projeto ministrará palestras educativas e transmitirá vídeos com foco na conscientização ambiental.

Fundada em 2002, o projeto Amazonas Visão é um barco hospital/ambiental itinerante e já realizou ao todo 6.900 atendimentos em sete comunidades ribeirinhas, entre 2007 e 2009.