Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

30/10/2009 - 09:37

Segurança da Informação ganha maior relevância e passa ao largo dos efeitos da crise global, aponta pesquisa da PwC

Pesquisa da PricewaterhouseCoopers revela que a maioria das empresas deve ampliar ou manter os investimentos na área.

O Brasil e os demais países da América Latina alcançaram a “maior idade” em termos de segurança da informação. Quase a metade das empresas brasileiras ouvidas na 7ª Pesquisa Global sobre Segurança da Informação, elaborada pela PricewaterhouseCoopers (PwC) em parceria com as revistas CIO Magazine e CSO Magazine, possui o cargo de CISO (Chief Information Security Officer). Nos EUA, 42% das empresas possuem um CISO, e no Reino Unido apenas 37%.

Outros aspectos revelados pela pesquisa da PwC confirmam o fortalecimento da área de segurança da informação em nosso país e de algumas tendências já identificadas. Entras as empresas brasileiras, 75% consideram o investimento em soluções de DLP (Data Loss Prevention) como prioritário ou importante. E 78% já contam com soluções de virtualização de servidores ou storage, o que confirma o "cloud computing" como um ‘hot topic’ na pauta de segurança da informação.

Os resultados da pesquisa indicam também um amadurecimento global da área. Geralmente incluída entre os centros de custos mais suscetíveis a cortes em momentos de crise, a área de segurança da informação vem, de certa forma, passando ao largo dos efeitos da crise que chacoalhou os mercados nos últimos meses, especialmente nos países emergentes, menos afetados pelas oscilações da economia.

Os líderes globais parecem estar de certa forma “protegendo” os projetos de segurança da informação dos cortes e, ao mesmo tempo, colocando maior pressão para melhoria de performance nesta área. De acordo com a pesquisa, seis de cada dez empresas consultadas pretende ampliar ou, pelo menos, manter seus investimentos na área. Entre os brasileiros, 82% pretendem manter ou elevar seus investimentos em segurança da informação. Na China, o percentual foi de 86% e nos EUA, 59%.

A crise econômica ampliou o escopo e a relevância da segurança da informação nas empresas. Além de auxiliar a mitigar os riscos associados com os processos de globalização, terceirização e compliance de terceiros com as políticas da empresa, a função de segurança da informação assumiu também a responsabilidade por direcionar o conjunto de riscos e oportunidades relacionados à crise, assim como aqueles associados a novos modelos de negócio, fusões, ondas de demissões, mudanças regulatórias, cortes de custo em outras área da empresa e significativas mudanças na estratégia de concorrência.

A pesquisa, que este ano foi intitulada “Prova de fogo”, é uma dos mais amplas realizadas o setor ouviu 7.200 executivos de 130 países de vários setores, quase 700 deles no Brasil, entre abril e junho deste ano.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira