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31/10/2009 - 12:20

Alstom atingiu faturamento de €9,7 bilhões no 1ºS 2009/10


Entre 1º de abril e 30 de setembro de 2009, a Alstom registrou €7,1 bilhões em pedidos recebidos, uma queda em relação ao nível recorde dos seis primeiros meses do exercício anterior. Ao longo do mesmo período, o faturamento (€9,7 bilhões) e o resultado operacional (€828 milhões) continuaram crescendo na margem de 8% e 19 %, respectivamente. A margem operacional atingiu 8,6%, em comparação com os 7,8% no primeiro semestre do ano anterior. A Alstom obteve resultado líquido de €562 milhões (alta de 7%) e gerou fluxo de caixa livre de €77 milhões, uma queda causada pela redução no número de pedidos.

“O primeiro semestre do exercício 2009/10 foi marcado por um número reduzido de pedidos em nossos dois Setores: Energia e Transporte. Os clientes do setor de geração de energia continuam postergando seus investimentos para novas centrais, enquanto os pedidos recebidos do setor de Transporte não incorporaram, durante os seis primeiros meses, os grandes contratos. Contudo, a carteira permanece robusta e continua a oferecer boa visibilidade. A vigorosa progressão das vendas e da rentabilidade mostra que a execução dos projetos está sob controle. Apesar das flutuações no capital de giro, que sofreu retração durante o período em função da relação entre pedidos e faturamento de 0,74, o Grupo conseguiu gerar um fluxo de caixa livre positivo. Considerando o grande número de licitações em andamento, espera-se que o número de pedidos no segundo semestre seja maior. Confirmamos nossa meta de margem operacional em torno de 9% para o exercício de 2009/10”, declarou Patrick Kron, Presidente e CEO mundial da Alstom.

Mercados sólidos em longo prazo - Conforme previsto, em meio à incerteza da atual conjuntura econômica, a demanda por novos equipamentos para a geração de energia sofreu contração, por conta do adiamento de projetos de construção de futuras centrais. No entanto, no médio prazo, o crescimento dos mercados emergentes, o fechamento de antigas centrais nos países desenvolvidos e as crescentes regulamentações ambientais em todo o mundo deverão gerar demandas por novas capacidades de geração de energia elétrica com maior conteúdo tecnológico. Como as atividades de serviço e modernização são menos voláteis, esses mercados deverão se manter.

O mercado de transporte ferroviário continua se beneficiando de uma boa dinâmica, impulsionado pelos pacotes de recuperação econômica, aumento da necessidade de mobilidade, crescimento da urbanização e preocupações ambientais. Por essas razões, boas oportunidades são aguardadas em todos os continentes.

A presença internacional da Alstom e seu vasto portifólio tecnológico irá permitir a empresa beneficiar-se do crescimento em longo prazo esperado nos mercados de geração de energia e transporte ferroviário.

Baixo nível de pedidos - Ao longo do período, o Grupo registrou pedidos no valor de €7,1 bilhões – queda de 54% em relação ao nível excepcionalmente elevado do primeiro semestre do exercício anterior, que foi marcado por uma série de importantíssimos contratos. Em 30 de setembro de 2009, a carteira de pedidos estava em €44 bilhões (-7%), o equivalente a 27 meses de vendas.

A queda no recebimento de pedidos durante o semestre afetou os dois Setores.

Nas atividades Power, após o contrato para uma central a gás no Reino Unido no primeiro trimestre, o segmento Thermal Systems & Products não assinou nenhum grande contrato no segundo trimestre, o que ocasionou uma queda significativa dos pedidos em comparação com o ano passado. A atividade Thermal Services recebeu um número importante de projetos de pequeno e médio porte, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, relacionados tanto a serviços quanto a modernização. A redução dos pedidos em relação aos seis primeiros meses do exercício anterior se explica principalmente pela ausência de contratos de manutenção de longo prazo. No segmento Renewables, os principais pedidos recebidos durante o período dizem respeito aos projetos de energia hidrelétrica na Suíça, Índia e Espanha, bem como a projetos de turbinas eólicas na Europa.

O setor Transporte registrou, ao longo do primeiro semestre do exercício, contratos referentes a trens suburbanos para a região de Paris, tramways e metrôs na América do Sul, trens regionais na Europa e sistemas de sinalização.

Adaptação ao novo ambiente econômico - As difíceis condições do mercado levaram a Alstom a adotar medidas para a melhoria de sua eficiência e o controle dos custos. Assim, as despesas comerciais e administrativas passaram de 7,4% das vendas em setembro de 2008 para 6,9% em setembro de 2009.

O quadro de pessoal foi ajustado, com uma redução de 2.000 funcionários no decorrer do primeiro semestre, obtida seja por pedidos de demissão voluntária, seja por não renovação de contratos temporários.

Os investimentos, que foram de €210 milhões representam alta de 8% em relação ao nível do mesmo período do ano anterior. Esse crescimento está ligado principalmente ao avanço de programas estratégicos destinados a fortalecer a base industrial do setor Power. Uma acentuada seletividade se aplica aos novos investimentos.

As despesas com pesquisa e desenvolvimento permanecem estáveis, em €267 milhões. Os programas prioritários continuam a se concentrar em energia limpa, e nas inovações de material rodante.

Melhora na rentabilidade - O faturamento do primeiro semestre de 2009/10 atingiu €9,7 bilhões, ou seja, um aumento de 8% em comparação com os €9 bilhões do primeiro semestre de 2008/09, em função do intenso registro de pedidos ao longo dos últimos períodos. Essa expansão nas vendas foi particularmente marcada no setor Power (alta de 10%), ao mesmo tempo em que o faturamento no setor Transporte continuou em progressão (alta de 4%).

O resultado operacional do primeiro semestre do exercício 2009/10 atingiu €828 milhões, alta de 19% em relação aos €697 milhões dos seis primeiros meses de 2008/09 . Desta forma, a margem operacional passou de 7,8% para 8,6%. A margem operacional do setor Power avançou de 9,2% para 9,8%, e a margem de Transporte aumentou de 6,6% para 7%.

O resultado líquido apresenta crescimento de 7%, ou seja, €562 milhões, em comparação com os €527 milhões do primeiro semestre de 2008/09. Esse aumento é consequência da melhora no desempenho operacional.

Uma situação financeira sólida - O fluxo de caixa livre foi ligeiramente positivo, chegando a €77 milhões no primeiro semestre do exercício 2009/10, com bom desempenho operacional tendo mais do que compensado a deterioração prevista do capital de giro ligada ao pequeno número de pedidos.

Em 30 de setembro de 2009, após o pagamento dos dividendos, a Alstom dispunha de saldo líquido de tesouraria de €1.866 milhões, em comparação com €2.051 milhões em 31 de março de 2009.

O patrimônio líquido avançou de €2.884 milhões em 31 de março de 2009 para €3.099 milhões em 30 de setembro de 2009, em virtude do elevado lucro registrado no período.

Areva Transmissão e Distribuição (T&D) - A Alstom e a Schneider Electric apresentaram uma oferta conjunta não vinculativa tendo em vista a aquisição da Areva T&D. O processo de seleção encontra-se em andamento. Caso a Alstom obtenha resultado positivo, a parte de transmissão, que está estreitamente ligada às atividades da Alstom de geração de energia, será transferida à Alstom, e parte da distribuição será adicionada às atividades da Schneider.

A Alstom poderá fornecer à Areva T&D sua expertise em sistemas de automação, seu know-how na gestão de projetos de grande porte e pleno acesso à sua rede comercial internacional, mais especificamente voltada para as concessionárias de energia elétrica, mercado principal das atividades de alta tensão.

Perspectivas - Permanece como a prioridade para a Alstom, a execução de sua carteira de pedidos com qualidade. Paralelamente a isso, o Grupo adotou medidas que visam controlar os custos e desenvolver sua flexibilidade a fim de se adaptar ao novo ambiente econômico. Todas as previsões acerca do nível dos pedidos no futuro são, por natureza, difíceis de serem feitas; contudo, é provável que haja uma recuperação dos pedidos na segunda metade do exercício.

Graças ao bom desempenho operacional realizado ao longo do primeiro semestre, a Alstom pode confirmar que a margem operacional anual do Grupo deve atingir cerca de 9%, com a margem do setor Power situando-se entre 10% e 11%, e a margem do setor Transporte entre 7% e 8%. [site: www.alstom.com]

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