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04/11/2009 - 08:31

42º Congresso e exposição internacional de celulose e papel supera expectativas da ABTCP

Qualidade técnica, capacidade de transmitir inovação e dar uma fotografia do setor ao mercado nacional e internacional motivaram a participação de 13 mil visitantes à exposição e de mil participantes no congresso.

Após um período de crise e de apreensão, com reduções significativas nos volumes de produção e de vendas mundiais, com queda ostensiva de preços e muitas fábricas fechando em diversos países do mundo, os resultados do 42º ABTCP-PI 2009 - Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel surpreenderam positivamente. Promovido pela ABTCP e pela PI – Paper Engineers’ Association, o evento contou com a presença de 13 mil visitantes à exposição e de mil profissionais qualificados no congresso, resultado apenas 19% inferior em relação a 2008.

“Nosso mercado sofreu de maneira significativa as consequências da crise mundial, pela redução das exportações de celulose e pelo fato de ainda não termos um parque industrial de papel mais demandante. Por estas razões, tivemos de readequar a área total e fazer ajustes importantes para manter a qualidade e a característica técnica e inovadora que tornou o evento uma referência global para o setor”, afirma Alberto Mori, presidente da ABTCP. Segundo ele, o número de profissionais qualificados de toda a cadeia produtiva no Congresso e também na Exposição mostrou que estes esforços foram bem-sucedidos.

Na edição deste ano, as principais inovações apresentadas referem-se a tecnologias para secagem de celulose e de papel, tratamentos de efluentes, melhorias de gestão de processos produtivos e de controle, além de eficiência energética. Mori ressalta ainda que o evento sempre apresenta ao mercado nacional e internacional uma fotografia da situação do setor de celulose e papel e que a mensagem passada este ano é a de que a indústria e seus fornecedores estão reagindo e que 2010 provavelmente será mais promissor.

“O mercado está mostrando muita maturidade e o cenário para o próximo ano é ainda de ajustes e de cautela nos negócios, além de especial atenção às novas oportunidades. A resposta diferente a determinada demanda pode ser a chave para abrir um novo nicho ou ter potencial para ampliação de participação de mercado”, acredita o presidente da entidade.

Este otimismo moderado se comprova pelas expectativas da ABTCP em relação ao Congresso e Exposição de 2010, cuja área reservada é de 7.206m2, superior aos 6.000m2 alocados nesta última edição.

De acordo com Valdir Premero, diretor de Marketing e Exposição da ABTCP, o sucesso desta edição também pode ser verificado pelas diversas participações de entidades comprometidas com o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, como o Sebrae que, pela primeira vez, esteve presente no evento. “Além do Sebrae, destacamos outras presenças notáveis como da CNI (Confederação Nacional da Indústria), da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). Essas participações apontam na direção da busca por um melhor modelo de interrelacionamento entre as associações, empresas e centros de pesquisa”, destaca Premero.

Para Afonso Moraes de Moura, gerente técnico da ABTCP, foi perceptível o engajamento das empresas para reverter o momento difícil vivido nos últimos meses. “Os participantes se mostraram muito interessados em conhecer as inovações, as melhorias de gestão de processos e de controles produtivos e as alternativas para redução de custos por meio da melhor utilização dos recursos naturais e operacionais, além da clara determinação em adotar posturas cada vez mais sustentáveis”, enfatiza Moura.

Sustentabilidade - Um dos temas que mais despertou interesse do público presente foi o da sustentabilidade – avanços obtidos pelas empresas do setor e as muitas ações que ainda precisam ser adotadas para preservar o meio ambiente e atender à sociedade. “A indústria nacional está há anos empenhada em melhorar os processos produtivos, não só por benemerência, mas por necessidades mercadológicas. As conquistas são muitas – hoje temos florestas mais produtivas, geramos energia para as próprias unidades fabris e para venda a outros setores, entre outras ações, apesar de termos ainda muito a fazer. Porém, o que se evidenciou neste congresso foi a necessidade de também aprendermos a comunicar mais e melhor o que já fazemos”, salienta Alberto Mori, presidente da ABTCP.

Durante o evento foram abordadas diversas iniciativas verdes, como a redução de perdas e o reaproveitamento de insumos, menor consumo de aditivos e matéria-prima por tonelada produzida, melhor aproveitamento energético, integração com culturas adjacentes às florestas de eucalipto e maior aproveitamento do terreno, inclusive com a adoção de períodos de descanso do solo – auxiliando na recomposição da mata nativa. A indústria também vem contribuindo significativamente para a preservação de mananciais e para a recuperação de áreas degradadas, como terrenos abandonados pela agricultura e pastos.

Para concluir, o gerente técnico da ABTCP complementa que o País tem avançado bastante com o barateamento dos custos de tecnologia para reciclagem pelas pequenas e médias empresas desta indústria, o que tem tornado possível reciclar, atualmente, inclusive embalagens de Tetra Pak, antes uma tecnologia cara e dispendiosa e agora acessível.

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