Participantes de Câmara da Anvisa elaboram propostas para agilizar a liberação de produtos importados em portos e aeroportos

Entidades participantes do Câmara Setorial de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram, em São Paulo, para elaborar propostas para reduzir a excessiva burocracia que atrapalha a importação de produtos e a melhoria dos sistemas de informação que afetam o processo tais como: Datavisa, Siscomex, Mantra, entre outros.

Da reunião do grupo, realizada na sede da Associação Brasileira de Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico Hospitalares (Abimed), saíram algumas propostas que serão levadas para à referida Câmara Setorial Anvisa no próximo dia 15 de maio.

Participaram do encontro representantes da Abimed, Anvisa, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA) e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Foram debatidos temas como a agilidade dos procedimentos operacionais de controle sanitário de cargas, simplificação do despacho aduaneiro e otimização do sistema de informações para liberação de produtos importados.

"Aperfeiçoar o fluxo de informações para liberação de cargas importadas no pré e pós-embarque é fundamental. Atualmente, as empresas esperam cerca de 30 dias desde a saída do produto do país de origem até sua liberação aqui no Brasil. Esse é um período longo que deve e pode ser reduzido. Entidades de classe, representantes da sociedade civil e do governo participam desta Câmara Setorial para encontrar e propor soluções", afirma Sérgio Valle, representante da Abimed na Câmara.

Sérgio Valle afirma que as propostas debatidas nas reuniões do grupo serão expostas à Anvisa. "Nossa intenção é auxiliar a Anvisa no encontro de fórmulas mais eficazes e ágeis na liberação de produtos importados em portos e aeroportos. Temos todos o mesmo objetivo - melhorar o sistema de saúde brasileiro" ressalta.