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07/11/2009 - 09:27

Light:dividendos extraordinários aprovados, R$0,46/ação

Distribuição adicional de dividendos é de R$0,46/ação, totalizando R$2,91/ação no ano. Revisão tarifária definitiva em linha com a revisão provisória. Jogos Olímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro impulsionarão atividades econômicas na área de concessão.

A Light S.A divulgou no dia 6 de novembro (sexta-feira), os resultados acumulados até setembro e os relativos ao 3º trimestre de 2009, como segue: Foi aprovada a distribuição adicional de R$ 94.729.799,90, ou, R$ 0,46 por ação, a título de dividendos, referente à conta de reserva de lucros existente no balanço de 31 de dezembro de 2008, representando um dividend yield de 1,87% considerando a cotação de fechamento de 06 de novembro de 2009. As ações começam a ser negociadas ex-dividendos a partir de 09 de novembro de 2009. Tal montante, somado aos dividendos já declarados totalizam R$ 594.367.556,00, ou, R$ 2,91 por ação e representam um dividend yield total de 11.6%, e payout de 62,7% do lucro líquido do exercício de 2008.

Em 13 de outubro de 2009 a ANEEL, em reunião pública, aprovou de forma definitiva a revisão tarifária periódica da Light SESA para o período a partir de 07 de Novembro de 2008 (Novembro de 2008 a Novembro de 2013). O índice de reposicionamento tarifário aumentou de 1,96% para 2,06%.

A empresa prossegue alcançando índices elevados de produtividade. Os custos e despesas gerenciáveis da distribuidora no 3º trimestre foram de R$ 257 milhões, apresentando redução de 4,2% em relação ao 3º trimestre, mantendo a tendência de queda observada nos últimos trimestres. Tal redução é efeito principalmente do menor custo de serviço de terceiros e da menor constituição de provisões.

Os problemas de arrecadação do início do ano foram superados. A arrecadação do 3º trimestre de 2009 atingiu 99,7% do faturamento bruto de fornecimento de energia, e se manteve próximo a 100% do total faturado. Nos últimos 12 meses a taxa de arrecadação ficou em 97,2% do faturamento comercial.

A Receita Líquida consolidada do trimestre totalizou R$ 1,219 bilhão, 6,1% abaixo da receita registrada no 3º trimestre. Tal redução é efeito principalmente da redução de energia e demanda contratada pelos clientes livres, combinada com o término do faturamento da Parcela A em junho deste ano. O acumulado do ano totalizou R$ 3,929 bilhões, 0,5% acima do mesmo período de 2008.

O EBITDA consolidado do trimestre foi de R$ 277,3 milhões, 22,8% abaixo do registrado no 3º trimestre, como resultado principalmente da redução do EBITDA regulatório da Companhia em função da revisão tarifária ocorrida em novembro de 2008, o que é esperado no 1º ano de cada ciclo tarifário, onde ocorre o repasse integral dos ganhos de escala aos consumidores. O EBITDA acumulado do ano é de R$ 847,5 milhões, 14,5% abaixo do realizado no mesmo período do ano passado.

A empresa registrou lucro líquido consolidado de R$ 67,4 milhões no 3º trimestre, em comparação a um resultado de R$ 204 milhões no 3º trimestre de 2008. O lucro líquido acumulado no ano de 2009 foi de R$ 357,1 milhões. Desconsiderando os efeitos não recorrentes dos mesmos períodos de 2008 e de 2009, verificamos que o lucro líquido dos nove primeiros meses de 2009 teria sido de R$ 364,3 milhões e, portanto, 2,9 % acima do resultado de igual período do ano de 2008, no montante de R$ 353,9 milhões.

A companhia encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 1,495 bilhão, 13,2% acima da dívida líquida registrada em setembro de 2008 e 9,2% abaixo da dívida líquida de junho de 2009. Essa redução é explicada principalmente pelo aumento da geração de caixa da empresa.

Os investimentos da empresa chegaram a R$ 352,8 milhões nos nove primeiros meses de 2009, com destaque aos direcionados ao desenvolvimento das redes de distribuição, incluindo novas ligações, manutenções preventiva e corretiva, otimização de estrutura, combate a perdas e manutenção do parque gerador da companhia.

O programa de investimentos da empresa, que foi iniciado em 2008 e visa o aumento da confiabilidade do sistema de distribuição, já refletiu a melhoria da qualidade do sistema. Os indicadores de qualidade voltaram aos patamares realizados antes do programa, mesmo com o número de desligamentos programados, necessários em função dos investimentos realizados na rede. O indicador DEC (Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor - horas) encerrou setembro de 2009 em 8,96 horas, em comparação com 11,52 horas do mesmo período do ano passado. Com relação ao indicador FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor – números) o resultado é ainda melhor, passando de 7,06 em setembro de 2008 para 5,75 no mesmo mês de 2009.

“O anúncio do Rio de Janeiro como cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é encorajador para a área de concessão da Companhia, tendo em vista o elevado grau de investimentos previstos para os próximos sete anos. A cidade, que já passa por um momento de grandes investimentos anunciados, tem a oportunidade de crescimento dos investimentos em infraestrutura e serviços, impactando o consumo de energia elétrica”, comentou o Vice Presidente Executivo e de Relações com Investidores, Ronnie Vaz Moreira. 1

Impactado pela redução do consumo de grandes clientes e pela elevação da temperatura, o índice de perdas da Light teve um crescimento de 0,37 p.p. nos últimos 12 meses, se comparado a junho de 2009. [www.light.com.br]

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