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07/11/2009 - 09:37

Secretarias de Cultura e Educação anunciam as mostras dos Projetos Dança, Música e Teatro Vocacional edição 2009

Eventos terão intuito de refletir sobre as relações do espaço urbano de São Paulo, a subjetividade de seus habitantes e formas artísticas de expressão.

Entre 6 e 29 de novembro, acontecerão mais de 100 mostras públicas gratuitas dos projetos de Teatro, Dança e Música, que possuem em comum o tema: "São Paulo: metrópole da diferença, da memória e da integração". Em 67 pontos da cidade, incluindo a Galeria Olido, o Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural da Juventude, o Centro de Memória e Convívio da Lapa, 6 teatros distritais, 14 bibliotecas municipais, 42 CEUs e a Aldeia Tenondé-Porã, os grupos orientados nestas linguagens se apresentarão com o objetivo de promover a relação entre comunidade, equipamentos e projetos, compartilhando assim, experiências e processos para mostrar os resultados e favorecer o intercâmbio entre grupos. A abertura oficial ocorrerá na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, em Pinheiros, e contará com a apresentação dos seguintes grupos: Grupo de teatro Mocinhas de Pinheiros, dupla sertaneja Joel e Joanna e o grupo de dança A Turma do Alceu. As mostras, com duração de cerca de 90 minutos, terão entrada etária livre e são eventos de caráter artístico destinados a expor e compartilhar, junto ao público, acontecimentos cênicos (acompanhados de formas e procedimentos diversos de apreciação) desenvolvidos pelo Núcleo Vocacional ao longo do ano.

Os diferentes eixos artístico-pedagógicos de cada projeto, Dança, Música e Teatro Vocacional, serão investigados sob a moldura da reflexão sobre a cidade de São Paulo (processos socioeconômicos, culturais, históricos), relacionando as referências pedagógicas de artistas-orientadores e coordenadores, além do universo artístico e cultural das turmas e grupos.

Além da formação na linguagem escolhida, o participante do projeto também recebe orientações para expandir o aprendizado. No caso de teatro, há companhias que nasceram do projeto e se profissionalizaram. Os participantes da área de dança também já deram alguns passos importantes neste sentido. Entre os destaques da programação estão os trabalhos dos grupos de teatro Núcleo de Direção: Fragmentos de “Nada mais foi dito nem perguntado”, do autor Luis Carvalho Filho, Grupo Mozaiko em “Contrastes de nossa Sampa”, Cia. do outro eu, com “Guerra dos Tolos”, grupos de música Reticências e Kan Tolést e também Grupo de Dança Olido, com o trabalho “As marcas da cidade são marcadas pelo povo que as tem”.

O artista-orientador: O profissional contratado para atuar como artista-orientador no Projeto Vocacional, além de possuir comprovada experiência artístico-pedagógica, precisa realmente identificar-se com o material de trabalho: a arte e a ação cultural. É justamente por isso que o Vocacional preza a pluralidade de formações artísticas em grupos de pesquisa continuada e experiências pedagógicas, para proporcionar aos artistas-vocacionados um diálogo amplo com a criação cênica contemporânea, auxiliando na ampliação dos olhares sobre o mundo.

Nesta edição, em diálogo com a cena cultural paulistana, com coordenação geral de Expedito Araújo, artistas como Luciana Schwinden (Teatro da Vertigem), Gabriela Flores (Cia da Mentira), Marcelo de Andrade (Os Fofos), Paulo Celestino (Grupo XIX de Teatro), Dagoberto Feliz (Folias), Silvanah Santos (Cia Os Satyros), Ana Flavia Chrispiniano (IVO 60), Patricia Guifford (Cia São Jorge de Variedades), Mauricio Lencastre (Cia dos Isights), Claudia de Souza (Cia Danças), Fernando Machado (Cia Stacatto de Dança), Luis Ferron (Núcleo Luis Ferron), Wellington Duarte (Núcleo Zélia Monteiro), Pedro Peu (Núcleo Omstrab), José Leonel (Centro Experimental de Música SESC Consolação), Ana Claudia César (Grupo As Choronas), Robson Lourenço (Prof. Dança Fac. Anhembi Morumbi) Matteo Bonfitto (Prof Artes Cênicas Unicamp), Ivan Delmanto, Cassio Santiago, Soraya Aguillera, Ana Andreatta, Wilma de Souza, Ana Roxo, Zina Filler, Solange Borelli, Deca Madureira, entre outros, são orientadores dos processos que estarão nas mostras públicas.

Números dos projetos: O número crescente de inscritos no projeto é um reflexo do acolhimento da iniciativa por parte da sociedade. O número de integrantes dos grupos orientados praticamente dobrou de 2006 para 2007, de 370 pessoas para 610 artistas vocacionados, chegando a 980 em 2008. O número de atendimento atingiu 6 mil cidadãos de forma direta e 25 mil indiretamente. Site: [ www.cultura.prefeitura.sp.gov.br]

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