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10/11/2009 - 09:29

Diretor financeiro da Petrobras fala sobre pré-sal em seminário do IBEF


O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, detalhou no dia 9 de novembro (segunda-feira) a proposta de novo marco regulatório para exploração e produção de petróleo e gás no V Fórum IBEF de Óleo e Gás, organizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, no Rio de Janeiro (RJ). Barbassa apresentou números dos investimentos da Companhia frente ao crescimento da produção, especialmente com o cenário do pré-sal.

O executivo destacou os esforços da Petrobras para atingir a meta de produzir diariamente 5,7 milhões de barris de petróleo e gás (BOE) em dez anos, 3 milhões a mais que em 2009. O diretor afirmou que os investimentos em refino acompanharão o crescimento do mercado doméstico. A projeção anunciada é de que em 2020 a demanda chegue a cerca de 3 milhões de barris por dia em 2020. Hoje, as refinarias da Petrobras processam 1,791 milhão de barris diários. “Estamos criando novas refinarias, ampliando as que temos e investindo na qualidade do produto que vamos produzir para oferecer ao mercado”, disse Barbassa.

Pré-sal - Barbassa mencionou o baixo risco da exploração na camada pré-sal. Dos 31 poços perfurados na região, a Petrobras obteve sucesso em 87%. Na Bacia de Santos, onde estão os campos de Tupi e Iara, a taxa de sucesso foi de 100%. A possibilidade, lembra, é de que as reservas brasileiras, que hoje estão na faixa dos 14 bilhões de barris, possam ter entre 25 e 30 bilhões de barris com as descobertas já provadas. “Com o investimento que estamos planejando, os poços do pré-sal que temos hoje poderão produzir 1,8 milhão de barris até 2020. Esta é a projeção com os investimentos de US$ 111 bilhões, previstos no plano atual da Companhia”, apontou.

O executivo também falou sobre o regime de partilha de produção e a cessão onerosa propostos pelo Governo. Se for aprovado pelo Congresso, a Petrobras deverá ser operadora em 100% das áreas do pré-sal e das consideradas estratégicas, e terá um mínimo de 30% de participação em todos os campos dessas áreas. “A Petrobras poderá competir para ampliar a participação”, lembrou. A empresa que oferecer a maior parcela do chamado “óleo-lucro” à União vencerá as futuras licitações, de acordo com a proposta.

Já na cessão onerosa a União transfere à Petrobras o direito de explorar até 5 bilhões de barris, em áreas a serem determinadas após avaliação. O valor dos barris será aferido a partir de laudos técnicos contratados pelas duas partes.

Sobre a capitalização da empresa, Barbassa explicou que a operação abrirá a possibilidade de novos financiamentos e a captação de recursos para novos investimentos, além de permitir o pagamento da cessão onerosa.

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