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11/11/2009 - 10:03

Intenção de Consumo da família paulistana se mantém em alta em outubro

Intenção de Consumo das Famílias (ICF) tem alta de 2,9% em comparação com o mês de setembro, confirmando o crescimento da confiança das famílias paulistanas em relação ao consumo.

São Paulo – O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), criado em agosto pela Fecomercio e que o objetivo de medir o ânimo das famílias paulistanas em relação a sua propensão a consumir, apresentou crescimento de 2,9% em comparação com o mês de setembro, atingindo 131,6 pontos em outubro.

O ICF tem a capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família e que interferem em suas decisões de compra, como emprego e renda. Os resultados podem variar de 0 a 200 pontos. Quando o índice for inferior a 100 pontos, indica insatisfação dos entrevistados. Já se registrar resultado acima de 100 pontos, representa o grau de satisfação das famílias.

O novo índice, que está sendo apresentado ao mercado este mês, é composto por sete itens. Quatro deles – Emprego Atual, Renda Atual, Compra a Prazo e Nível de Consumo Atual – comparam a expectativa do consumidor em relação a igual período do ano passado (Exemplo: Em relação a seu emprego, como o Sr.(a) se sente em comparação com a sua situação nesse mesmo período do ano passado?). Já as variáveis, Perspectiva Profissional, Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis mostram a expectativa do consumidor em relação ao futuro.

“É importante destacar que, desde setembro, todos dos itens se mantiveram no patamar de satisfação em relação à intenção de consumo das famílias paulistanas”, afirma Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio. Quando o ICF começou a ser mensurado em agosto, somente o Nível de Consumo Atual, um dos quesitos avaliados, apresentou pontuação inferior a 100 pontos apenas uma vez.

1) Perspectiva de Consumo – último trimestre melhor: Na análise por item, o ICF mostra que os paulistanos acreditam que a perspectiva de consumo de sua família e da população em geral será maior nos próximos meses. O índice teve um aumento substancial de 10,7%, subindo de 124,5 pontos em setembro para 137,9 pontos em outubro.

A pesquisa também indica que 60,93% dos entrevistados avaliam que a renda familiar está melhor em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto, quando o ICF foi lançado, esse porcentual era de 53,51%.

Em relação à faixa de renda, o destaque em outubro foi para aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos. Cerca de 62,3% das pessoas têm a perspectiva de consumirem mais nos próximos meses ante 49,1% em setembro. Para 53,04% dos que ganham entre 3 e 10 salários mínimos o consumo será maior do que no segundo semestre do ano passado. Já para os que recebem até 3 salários, 47,3% dos entrevistados também acreditam que as famílias tendem a comprar mais nos próximos meses.

2) Momento para Duráveis – boa época para adquirir esses bens: O ICF mostrou que, em outubro, as famílias continuam acreditando que agora é uma época propícia para a compra de bens duráveis. É o que revela o item Momento para Duráveis que subiu 4,4% em relação a setembro, passando de 127,6 pontos para 133,3 pontos. Cerca de 62,4% dos entrevistados acham que agora é o momento para comprar eletrodomésticos, TV, som e outros produtos duráveis. Em setembro, essa porcentagem estava em 60%.

Em relação à faixa de renda, entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, em outubro, 69,71% percebem o momento como favorável para aquisição de bens duráveis. Em setembro, esse porcentual era de 67,08%. Dentre os entrevistados que recebem até 3 salários mínimos, 55,9% acreditam que agora é uma boa época para comprar produtos de longa duração. 64,7% daqueles que ganham entre 3 e 10 salários têm essa mesma percepção.

3) Emprego Atual: paulistanos mais seguros: O item Emprego Atual, que avalia a segurança do paulistano com seu emprego, atingiu em outubro 135,2 pontos ante 134,2 pontos em setembro, uma alta de 1 ponto. Dos participantes, 49% estão mais seguros com o seu emprego atual em comparação ao ano passado.

Em relação à faixa de renda, 55,5% das pessoas que recebem entre 3 e 10 salários mínimos se sentem mais seguras em seu emprego, se comparado a igual período de 2008. Para aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos essa porcentagem ficou em 52,78%. Já para os que ganham menos de 3 salários, 38,6% sentem mais segurança no emprego do que em relação ao ano passado.

4) Perspectiva Profissional – queda na expectativa de melhorias profissionais: O índice Perspectiva Profissional, que demonstra se os paulistanos acreditam que terão melhoria profissional nos próximos seis meses, registrou queda de 3,1% em outubro. No total, o item Perspectiva Profissional registrou 115,3 pontos contra 119 pontos em setembro. O porcentual dos que não acreditam na melhoria das perspectivas profissionais aumentou de 35,4% para 37%.

Quanto à faixa de renda, aproximadamente 47% dos consumidores que ganham até 3 salários mínimos não acreditam em melhorias profissionais para os próximos seis meses. Considerando os grupos dos que ganham entre 3 e 10 salários mínimos e os que recebem mais de 10 salários, 32,2% e 29,2% dos entrevistados respectivamente, não acreditam que a situação profissional irá melhorar em breve.

5) Renda Atual – salário maior: A percepção dos entrevistados sobre a Renda Atual em outubro melhorou em outubro, subindo para 148,6 pontos ante 145,6 pontos em setembro, uma alta de 3 pontos, equivalente a um aumento mensal de 2% neste item do índice. Em outubro, 61% dos paulistanos acreditavam que a renda atual estava melhor em comparação com igual período do ano passado.

Por faixa de renda, 65,6% dos que ganham entre 3 e 10 salários mínimos apresentam maior nível de satisfação com a renda atual, ante 64,5% em setembro. Dentre os que ganham até 3 salários mínimos 56,7% afirmaram que a renda atual está melhor do que no mesmo período do ano passado. Já para os que têm renda superior a 10 salários mínimos 56,3% também disseram que a renda está melhor.

6) Compra a prazo – mais facilidades no parcelamento: A percepção sobre as possibilidades de realizar Compras a Prazo aumentou 3,1% em outubro, passando de 143,4 pontos em setembro para 147,8 pontos neste mês. 62% dos entrevistados têm a percepção de que a compra a prazo está mais fácil. Em agosto, quando o ICF foi lançado, esse percentual era de 57,2%.

Quanto à faixa de renda, aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos, são os mais otimistas em relação à compra a prazo: 72% deles acreditam que está mais fácil comprar e pagar em prestações do que em igual momento do ano passado. 64,2% dos que recebem entre 3 e 10 salários e 54,4% das pessoas com renda de até 3 salários mínimos também disseram que está mais fácil consumir à prazo do que em 2008.

7) Nível de Consumo Atual – paulistanos comprando mais: O índice que mede o nível de consumo atual dos paulistanos teve alta de 2,6% em outubro, atingindo 103 pontos ante os 100,5 pontos registrados em setembro, um aumento de 2,5 pontos. Para 43,8% dos entrevistados, as famílias estão consumindo em um nível semelhante ao registrado no ano anterior.

Se considerada a faixa de renda, cerca de 49,3% dos entrevistados que ganham mais de 10 salários mínimos acreditam que as famílias têm um nível de consumo igual ao mesmo período em 2008. Também tiveram essa percepção 43,77% das pessoas com renda de até 3 salários mínimos e 42% dos que têm remuneração entre 3 e 10 salários mínimos.

Perfil: A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 152 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas e respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.

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