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12/11/2009 - 09:17

Entretrópicos

Livro comemora os 15 anos da travessia entre Miami a Ilhabela a bordo de dois Hobie Cats 21, rota inicial de uma série de viagens realizadas pelo velejador Beto Pandiani, primeiro navegador a conectar a Antártida à Groelândia em pequenos catamarãs sem cabine.

Em comemoração pelos 15 anos da primeira expedição capitaneada pelos velejadores Beto Pandiani e Marcus Sulzbacher, que uniu o Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio, a Terra Virgem Editora lança o livro Entretrópicos. O coquetel, com noite de autógrafos, acontece no dia 10 de novembro, às 19h, na Fnac Pinheiros.

No livro, Beto Pandiani e Marcus Sulzbacher relatam a audaciosa façanha que realizaram ao partir de Miami (EUA) em fevereiro de 1994, até aportarem em Ilhabela (BR) em dezembro do mesmo ano, varando 13.500 quilômetros de mares, rios, recifes e temporais, a bordo de dois catamarãs de 21 pés sem cabine nem motor.

Um ensaio fotográfico esmerado, textos manuscritos pelo próprio Beto Pandiani e textos narrativos do jornalista Xavier Bartaburu relatam os 289 dias nos quais os velejadores viajaram do Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio, incluindo, no meio do caminho, 5 mil quilômetros de rios amazônicos - uma sugestão do amigo Amyr Klink. Inspirados pela experiência realizada em 1800 pelo naturalista alemão Alexander von Humboldt, eles queriam comprovar a possibilidade de navegar do Caribe ao Amazonas por dentro do continente conectando as bacias do Orinoco e do Amazonas através do Canal do Casiquiare.

Ao longo de quase 1 ano, os velejadores experimentaram todo tipo de extremos: das profundezas da fenda marítima Tongue of the Ocean com seus 2 mil metros, às superficialidades das lâminas de água de 40 cm em Andros, ambos nas Bahamas; de 42ºC no Rio Orinoco (Venezuela) passaram a 6ºC no alto do Pico da Neblina (Brasil); de 25 nós (quase 50 km/hora) na travessia entre Granada e Trinidad aos 7 nós (12 km/hora) nos rios amazônicos.

Embora o espaço nas embarcações fosse limitado, a tecnologia existente na época permitiu que os velejadores navegassem com o máximo de conforto e segurança possíveis. Dispunham, entre outras coisas, de GPS, laptop, sistema de comunicação via satélite, dessalinizador manual e farto estoque de comida liofilizada.

Tanto Atlas quanto Foca (como foram batizados os catamarãs) tinham timoneiro fixo: Beto Pandiani num, Marcus Sulzbacher no outro. Ambos os barcos, entretanto, receberiam vários tripulantes ao longo dessa aventura. Alguns quase permanentes, como Gui von Schmidt, chamado a fotografar a aventura e enriquecê-la com sua experiência como viajante dos mares do mundo. O outro era Duncan Ross, um sul-africano campeão de regatas que se juntara ao grupo nas Pequenas Antilhas.

Em outros trechos, juntariam-se à equipe figuras como Fernando de Almeida; o fotógrafo Roberto Linsker, chamado a organizar e documentar a expedição ao Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil com 3014 metros; André Andrade, responsável pelas fotos no litoral norte brasileiro; além de inúmeros amigos e moradores locais que em diversas ocasiões pegariam caronas curtas na expedição. Durante o tempo em que a Entretrópicos durou, 19 pessoas subiram a bordo dos dois catamarãs.

A expedição Entretrópicos deu início à pioneira série de viagens e após cinco expedições ao redor do continente americano, o velejador Beto Pandiani completou o circuito que fez dele o primeiro navegador a conectar a Antártida à Groenlândia em pequenos catamarãs sem cabine.

A publicação tem o apoio institucional da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Lei Rouanet e patrocínio da Mitsubishi Motors e Semp Toshiba.

O autor: O santista Roberto Pandiani, 52 anos, há 15 anos realiza expedições de alto desempenho pelos mais temidos mares do mundo a bordo de catamarã sem cabine. Filho do também velejador italiano Corrado Pandiani, conquistou prêmios nacionais e internacionais e coleciona marcos vitoriosos na história da vela mundial.

A primeira virada na carreira profissional foi deixar um estágio na Pirelli quando cursava administração na PUC-SP; depois, como empresário do entretenimento no final dos anos 90 deixou a área e assumiu a vela como profissão e negócio, passando a trabalhar exclusivamente com o esporte que é a paixão de sua vida. Durante os anos 80 e 90, Pandiani foi proprietário de diversas casas noturnas que badalaram as noites paulistanas: Singapura, Aeroanta, Clube Base, Olivia e Mr. Fish.

Atualmente, tem ministrado palestras sobre planejamento, gerenciamento de risco, superação de resultados e trabalho em equipe para grandes empresas.

Título: Entretrópicos - De Miami a Ilhabela a bordo de dois Hobie Cats 21 | Textos: Beto Pandiani e Xavier Bartaburu (texto) | Fotografias: André Andrade, Gui von Schmidt e Roberto Linsker | Editora: Terra Virgem Editora | Gênero: Aventura, Fotografia, Viagem e Narrativas Pessoais. | Edição: Bilíngüe | Projeto Gráfico: Marcus Sulzbacher e Marcos Kotlhar | 120 páginas | 128 número de imagens | formato: 24 x 24 cm | ISBN: 9788585981532

Rota Austral - Hobie Cats dobram o Cabo Horn | Beto Pandiani (texto), Gui Von Schmidt (fotografia) | R$ 90,00 | 134 páginas| formato 28 x 28 cm| ISBN 8585981237.

A expedição Rota Austral, capitaneada pelos velejadores Beto Pandiani e Gui Von Schmidt em novembro de 2000, foi a primeira a contornar o Cabo Horn com catamarãs de 21 pés (veleiros sem cabine).

Localizado no ponto mais austral da América do Sul, o Cabo Horn já provocou centenas de naufrágios, por isso tem a fama de arquipélago mítico e inóspito. Hoje em dia, o cabo desperta o desejo de grandes velejadores, que se sentem desafiados a contorná-lo - uma espécie de Monte Everest dos mares. Depois de partir de Puerto Montt (Chile) o desafio foi navegar pelos canais chilenos na costa do pacífico, dobrar o cabo Horn e subir toda a costa da Patagônia passando por Buenos Aires e terminando no Rio de Janeiro 170 dias depois, em abril de 2001.

O livro é um diário de bordo dessa expedição que saiu do Pacifico para o Atlântico passando por muitos trechos de temperaturas negativas e conta detalhes dessa incrível aventura que incluem a rota, os Hobie Cats, os equipamentos, a geografia local, o tempo e descrevem a viagem, onde esses aventureiros demonstraram a determinação de quem gosta de superar os próprios limites.

A Travessia do Drake - Um catamarã de 21 pés cruza o mar mais perigoso do planeta Beto Pandiani (velejador), Moysés Pluciennik (texto), Julio Fiadi (fotografia) R$ 60,00 | 120 páginas| formato 24 x 24 cm| ISBN 8585981377.

Em 2003, os velejadores Roberto Pandiani e Duncan Ross empreenderam um feito inédito: atravessaram a passagem do Drake, na Antártida, a bordo de um catamarã de 21 pés (veleiro sem cabine), cruzando o mar mais perigoso do planeta. A saga inspirou o livro A Travessia do Drake, com textos de Moysés Pluciennik e fotos de Julio Fiadi. A edição bilíngüe português-inglês apresenta em suas 120 páginas um dos lugares mais bonitos do planeta, permeado por histórias de aventura e superação de desafios guiados pelo equilíbrio emocional e mental e pelo uso de novíssimas tecnologias.

Foram quase 45 dias de viagem, ida e volta até a Antártida, partindo de Ushuaia, na Terra do Fogo (Argentina) em janeiro de 2003, chegando a Port Lockroy e retornando em março de 2003. Como um diário de bordo ilustrado, A Travessia do Drake traz informações precisas sobre as rotas e os equipamentos utilizados, a história das travessias desde o século XVII, a engenharia do barco, a geografia e o clima do continente além das diversas etapas da viagem, desde o planejamento da equipe e suas histórias ao longo das paradas, as curiosidades, descobertas e momentos de descontração.

Rota Boreal - Expedição ao Círculo Polar Ártico | Beto Pandiani e Ana Augusta Rocha (texto), Maristela Colucci (fotografia) R$ 60,00 | 120 páginas| formato 24 x 24 cm| ISBN 8585981466

O livro documenta a quinta expedição do velejador Beto Pandiani, desta vez ao lado de Felipe Whitaker, a qual completa a pioneira série de viagens que interligou os hemisférios Norte e Sul do planeta. Relata a aventura numa expedição que parte do nordeste de Nova York, em maio de 2005, rumo a fria Groelândia, velejando pela costa da Nova Escócia, pela Terra Nova e pela Península do Labrador até a chegada em Sisimiut (Groenlândia), em agosto, foram 90 dias a bordo de um catamarã (sem cabine) de 20 pés, um Eagle-20 de carbono. Feito este que entrou para a história da navegação.

O livro, ilustrado também por mapas que orientam o leitor sobre as rotas velejadas e exploradas, traz um apanhado geral das viagens anteriores, e os companheiros de Pandiani na superação dos desafios. Reconstitui os passos dos desbravadores na última travessia marcada por incertezas, tamanha a imprevisibilidade das condições climáticas, descobertas e vitórias. A obra debruça-se ainda sobre a história da conquista do Pólo Norte e, mais adiante, faz referência ao fenômeno luminoso da aurora boreal, o qual emprestou seu nome à expedição e ao livro dela originado.

Os registros, lembranças e testemunhos de quem desafiou a natureza justamente para conhecê-la em sua forma mais selvagem e surpreendente são a matéria-prima deste livro que inaugura uma nova fase na carreira de Beto Pandiani, que, após concluir um ciclo de viagens no sentido Norte-Sul, se lançou na direção Leste - Oeste: a Travessia do Pacífico foi seu mais recente destino.

Travessia do pacífico: Beto Pandiani e Xavier Bartaburu (texto), Maristela Colucci e Igor Bely (fotografia) 120 páginas| formato 24 x 24 cmNo prelo, previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2010.

Editora:A Terra Virgem Editora é especializada na documentação fotográfica, publicação e divulgação de temas relacionados à cultura brasileira e ao meio ambiente. Surgiu em 1994, mantendo desde então um catálogo de livros que desvenda o Brasil, seus ecossistemas e suas gentes, numa abordagem que reúne ensaios fotográficos reconhecidos internacionalmente e conhecimentos científicos em linguagem acessível.

Entre os títulos da editora destacam-se a série Brasil Aventura, um grande sucesso editorial, com 6 volumes e mais de 50 mil livros vendidos; Mar de Homens e O Mar é uma outra Terra do fotógrafo Roberto Linsker; Amazônia: O Povo das Águas do fotojornalista Pedro Martinelli; O Último Grito e Almaquatica de Klaus Mitteldorf; Domingo do fotojornalista Roberto Setton; e As Últimas Praias de João Wainer e Ricardo Arnt. Além destes, a editora lançou Arquipélago Fernando de Noronha - O Paraíso do Vulcão, Chapada Diamantina - Águas no Sertão e Itatiaia - Sentinela das Alturas, livros da coleção Tempos do Brasil - sobre a história natural e a ocupação humana das paisagens mais fascinantes do país e Pierre Verger - Fotografias para não esquecer, que deu início à coleção Fotógrafos Viajantes . E ainda publicou Rota Austral, Travessia do Drake e Rota Boreal do velejador Beto Pandiani.

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