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08/05/2007 - 09:10

Setor de Cultura ganha curso customizado do Sebrae

Trata-se do curso presencial 'Iniciando um Pequeno Grande Negócio (IPGN)' voltado para o Setor Cultural', que deve ser oferecido no segundo semestre.

Brasília - Os gastos com cultura ocupam o quarto lugar no orçamento das famílias brasileiras, totalizando 4,4%. O setor fica atrás das despesas com saúde, vestuário e educação. A conclusão é do estudo Sistema de Informações de Indicadores Culturais, divulgado em novembro de 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De olho nesse segmento promissor e importante para o desenvolvimento do País, o Sebrae, por meio das Unidades de Capacitação Empresarial e Atendimento Coletivo Comércio e Serviços trabalha na customização de um curso voltado para o setor cultural.

Trata-se do curso presencial 'Iniciando um Pequeno Grande Negócio (IPGN)' voltado para o Setor Cultural, com carga horária de 30 horas distribuídas em dez encontros, com duração de três horas cada. "O curso ajudará os empreendedores do setor de cultura a planejar o início de um novo negócio de forma profissional", explica a coordenadora do curso no Sebrae Nacional, Michelle Carten Santos.

Atualmente, o curso está em fase de aprimoramento. No mês de abril, na capital do Amapá, Macapá, foi realizada a primeira turma piloto formada por consultores e público-alvo. O próximo passo é capacitar multiplicadores do Sebrae nos estados, que terão a missão de repassar as informações obtidas. A previsão é que, até o início do segundo semestre, o curso esteja pronto para ser disponibilizado para os profissionais de cultura de todo o País.

De acordo com Michelle, o IPGN Cultural tem como propósito criar as condições necessárias para que os participantes desenvolvam competências para: compreender os princípios, fundamentos e práticas do empreendedorismo que propiciam a abertura do seu negócio no Setor Cultural; refletir sobre o seu potencial empreendedor e os recursos disponíveis, a fim de agir de forma consciente e responsável na tomada de decisão do seu próprio negócio; e elaborar um Plano de Negócio aplicável ao Setor Cultural.

O público-alvo do curso são profissionais que desejam empreender negócios no Setor Cultural, nas áreas de música (popular, erudita e instrumental); artes cênicas (teatro, dança, circo e ópera); artes plásticas (pintura, escultura, gravura e fotografia); audiovisual (cinema, vídeo, rádio e TV); humanidades e patrimônio (literatura, artesanato, folclore e patrimônio cultural).

Hoje o Sebrae trabalha com 35 projetos voltados para o Setor da Cultura espalhados por diferentes estados do País, totalizando um investimento de R$ 47 milhões. Desses projetos, quatro já estão com 80% das suas ações em andamento: APL de Cultura de Jaraguá em Alagoas; APL de Música - Conservatório de Música no Rio de Janeiro; e Pólo de Capoeira de Lauro de Freitas na Bahia.

"Criamos a demanda do IPGN Cultural porque percebermos que os estados estão entendendo qual é a verdadeira importância do setor como uma atividade transversal. O curso vem para atender o público tanto formal quanto informal que queira estruturar um negócio cultural, incluindo os cerca de 300 Pontos de Cultura, ação do Ministério da Cultura", explica a coordenadora nacional dos Projetos Culturais do Sebrae, Valéria Barros.

Números da cultura - De acordo com o Cadastro Geral de Empresas do IBGE, existem quase 270 milhões de empresas voltadas para o Setor de Cultura, representando 5,2% das empresas com existência formal.

A cultura ocupa cerca de 1,43 milhão de trabalhadores, o que corresponde a 4% da mão-de-obra ativa do País. Levando em consideração também o setor informal, são 3,7 milhões de pessoas. O rendimento médio é de cinco salários mínimos, enquanto a média nacional fica em três salários. | Por: Regina Xeyla/Sebrae Nacional

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