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13/11/2009 - 13:14

Terceirização nas Olimpíadas

O clima de festa pelo direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016 ainda está no ar, mas as preocupações inerentes à organização de um evento dessa magnitude já são imensas.

Para se ter uma ideia dos desafios que aguardam o Brasil, e o Rio de Janeiro em particular, vale a pena analisar os números da Olimpíada de Pequim (2008): a China hospedou na Vila Olímpica cerca de 16 mil atletas e autoridades, 70 mil voluntários foram recrutados e 7 milhões de ingressos foram colocados à venda para o público – este proveniente de diversas partes do mundo.

Além das urgências óbvias – como a melhoria da segurança pública fluminense e o aprimoramento da rede hoteleira e da infraestrutura de transportes – há muitas outras necessidades associadas ao mega acontecimento.

E as demandas começam quando ainda o projeto está sendo esboçado e abrangem até o período posterior a ele. Na China, por exemplo, onde se deu a última edição dos jogos, a falta de planos em relação ao que fazer com o impressionante estádio conhecido como Ninho de Pássaro, vem gerando problemas à administração pública em Pequim, que chegou a ser acusada de “ineficiente” por não saber como otimizar o uso de uma obra pública daquele porte.

Para que o tão almejado Rio 2016 se transforme no sucesso merecido pela cidade-maravilhosa e por todos os brasileiros, é fundamental que o poder público e privado busquem parceiros com a mais elevada expertise em diferentes segmentos e processos.

Vale ressaltar que somente aqueles que dominam com total desenvoltura sua própria área de atuação dispõem de credibilidade e de experiência necessárias para assegurar a qualidade final dos produtos e serviços ofertados, mitigar os riscos tributários frente à complexa legislação nacional e maximizar o resultado financeiro do negócio, dentre outras garantias indispensáveis a uma situação na qual nada pode dar errado.

A terceirização de processos, mais conhecida pela sigla BPO (Business Process Outsourcing), é uma das iniciativas que pode suprir necessidades específicas e prementes para os Jogos.

Tomemos como exemplo uma empresa de qualquer porte ou segmento, cujos sócios não tenham dado a devida atenção aos aspectos fiscais e financeiros durante o processo de abertura. Cedo ou tarde, as pendências e cobranças aparecerão, e a empresa terá de recorrer aos instrumentos legais disponíveis, como o REFIS 4, para regularizar sua situação tributária. De maneira semelhante, a organização das Olimpíadas envolverá uma série de detalhes. Haverá contratos entre setor público e privado, e também, de empresas com empresas, além da formação de consórcios e outras entidades jurídicas com foco em ações específicas.

Quem gerenciará esses contratos, com todos os seus aspectos fiscais e financeiros peculiares? O correto tratamento às aparentes burocracias representará, no futuro, economia de recursos, menor desgaste e maximização de resultados. Por isso, da contabilidade ao pagamento de todos os colaboradores, tudo terá que ser feito com muito cuidado!

Para sermos os melhores, precisamos nos dedicar ao nosso core business. Agindo com eficiência, assertividade e alto grau de especialização, podemos oferecer qualidade a todos os envolvidos nesse imenso negócio.

. Por: Geuma Campos Nascimento e Vagner Jaime Rodrigues, sócios da Trevisan Outsourcing e professores da Trevisan Escola de Negócios. | E-mails: [email protected] e [email protected]

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