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14/11/2009 - 13:54

Petrobras: lucro líquido alcança R$ 7 bilhões 303 milhões no 3º trimestre de 2009


O resultado operacional atingiu R$ 10 bilhões 247 milhões, enquanto a geração de caixa operacional (EBITDA) alcançou R$ 13 bilhões 993 milhões. Comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, o resultado acompanhou os menores preços de petróleo e derivados. Esses resultados poderiam ser ainda melhores caso não houvesse provisionamento de despesa não recorrente de R$ 2 bilhões 48 milhões para pagamento de participação especial de Marlim. Descontando-se esse efeito, é o terceiro trimestre consecutivo de lucro líquido crescente. Produção total de petróleo e gás subiu 4% em relação ao mesmo trimestre de 2008. Nos nove primeiros meses do ano, os investimentos alcançaram R$ 50 bilhões 680 milhões, com aumento de 49% em relação ao mesmo período de 2008. O Valor de mercado alcançou R$ 336 bilhões 772 milhões, refletindo a recuperação da atividade econômica dos preços do petróleo, além da credibilidade do mercado sobre os resultados e perspectivas positivas para a Companhia. A Petrobras concluiu em outubro a maior colocação de dívida por uma empresa brasileira no mercado internacional de capitais, no valor de US$ 4 bilhões, e vencimentos em 10 e 30 anos.

Resultado sólido comparado ao 3T08, afetado pelo provisionamento da participação especial – Quando comparado com o 3T08, o trimestre foi marcado pelo aumento da produção de petróleo e gás, pelo maior volume exportado e pela forte queda de 41% na cotação do petróleo Brent, que passou de uma média de US$ 115, no 3T08, para US$ 68, no 3T09. A receita operacional líquida do trimestre corrente foi 20% inferior a do mesmo trimestre do ano anterior, enquanto o custo dos produtos vendidos caiu 28%, levando o resultado operacional da Companhia a uma redução de 17% em comparação com 3T08. O lucro líquido consolidado de R$ 7 bilhões 303 milhões, por sua vez, foi 26% inferior ao do 3T08, acompanhando a trajetória dos preços médios de realização da Companhia, que caíram 18% no período. A geração de caixa operacional (EBITDA) cedeu 8%, atingindo R$ 13 bilhões 993 milhões. Esses resultados foram fortemente impactados pela despesa não recorrente de R$ 2 bilhões 48 milhões com a participação especial do campo de Marlim, e teriam se mostrado ainda mais sólidos caso não houvesse o provisionamento desta despesa no trimestre. Reajuste de preços e controle de custos influenciam resultado comparado ao 2T09 – Analisando o resultado do trimestre em comparação com o 2T09, é possível observar a contínua recuperação dos preços de petróleo no ano. No entanto, o reajuste para baixo dos preços da gasolina e do diesel, em junho deste ano, reduziu os preços médios de realização da Companhia. Mantendo os custos sob controle e maiores receitas com as exportações, foi possível manter o lucro operacional relativamente estável, descontando o efeito da despesa não recorrente com a participação especial de Marlim. O lucro líquido do trimestre cedeu 6%, acompanhando a queda de 5% dos preços médios de realização.

Maior produção doméstica de petróleo comparada ao 3T08 – No Brasil, a produção de petróleo atingiu 1 milhão 974 mil barris por dia, aumentando 5% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. O aumento na produção das plataformas P-52 e P-54 (Roncador), assim como a entrada em operação das plataformas P-53 (Marlim Leste), P-51 (Marlim Sul), FPSO - Cidade de Niterói (Marlim Leste) e FPSO – Cidade de São Vicente (TLD Tupi), superou o declínio natural e contribuiu para o resultado do período. A produção de gás natural, por sua vez, esteve limitada pela demanda doméstica e apresentou queda de 3%. A produção de petróleo e gás natural no exterior alcançou 241 mil boed, um aumento de 8% em relação ao 3º trimestre de 2008, com a entrada de produção do campo de Akpo na Nigéria, em março deste ano. Assim, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, incluindo Brasil e exterior, atingiu 2 milhões 534 mil barris de óleo equivalente (boed), um aumento de 4% em relação ao mesmo trimestre de 2008. Comparada ao 2T09, produção se manteve estável – A produção total de petróleo e gás natural permaneceu estável quando comparada à do 2º trimestre de 2009. A produção de petróleo no Brasil subiu 1%, refletindo o aumento na produção das plataformas P-51 (Marlim Sul) e P-53 (Marlim Leste), que superou o declínio natural. A produção de petróleo e gás no exterior também se manteve estável.

Nos primeiros nove meses do ano, investimentos aumentaram 49% – Os investimentos realizados nos primeiros nove meses de 2009 atingiram R$ 50 bilhões 680 milhões, aumentando 49% em relação aos recursos aplicados no mesmo período do ano anterior. A Petrobras continua investindo prioritariamente no desenvolvimento da capacidade de produção de petróleo e gás natural no Brasil, através de investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. Do total investido, R$ 23 bilhões 219 milhões foram destinados ao segmento de E&P, um aumento de 47% sobre os 9M08. Os recursos destinados à área de Gás e Energia também aumentaram significativamente em comparação com o mesmo período do ano anterior, focando na ampliação da malha de gasodutos para escoamento da produção e no desenvolvimento de projetos de gás natural associado e não associado para suprimento da demanda brasileira. Os investimentos na área de Abastecimento alcançaram R$ 10 bilhões 591 milhões, destinando-se a empreendimentos para melhoria da qualidade dos combustíveis, aumento da capacidade e do processamento de petróleo pesado pelas refinarias da companhia.

Preço médio de realização acompanha cotações de petróleo – Após o reajuste de preços dos principais derivados em junho deste ano (-4,5% no preço da gasolina A e de -15% no preço do diesel, sem incluir tributos), o preço médio de realização da Petrobras apresentou queda no trimestre, acompanhando a trajetória das cotações de petróleo. Quando comparado ao 3T08, em Reais, o preço médio de realização cedeu 18%, a R$ 152,65.

Utilização da capacidade instalada no Brasil atinge 94% no trimestre - As refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 826 mil barris de petróleo por dia no 3º trimestre de 2009, produzindo 1 milhão 867 mil barris/dia de derivados. Foi utilizada, em média, 94% da capacidade instalada de refino, com prioridade para a produção de diesel. Do volume total do petróleo processado, 79% vieram de campos brasileiros. Quando comparada ao 2T09, a carga processada pelas refinarias no exterior foi 14% superior, devido ao término da parada de planta na refinaria do Japão.

Volume de vendas de derivados aumenta no 3º trimestre – O volume de vendas de derivados do 3º trimestre subiu 2% no mercado doméstico em relação ao mesmo trimestre de 2008, atingindo o volume de 1 milhão 810 mil barris por dia. Esse efeito evidencia a recuperação da atividade econômica brasileira e também é superior ao volume de vendas do 2T09. As vendas de gás natural, por sua vez, apresentaram queda devido principalmente à retração da demanda para geração termoelétrica, por conta dos elevados níveis dos reservatórios das hidroelétricas, o que foi parcialmente compensado pela crescente demanda industrial. Quando comparado ao 2º trimestre de 2009, o volume de vendas de derivados do mercado doméstico subiu 3%, enquanto as vendas de gás natural permaneceram estáveis.

Forte aumento do saldo líquido de exportação de petróleo e derivados – Comparado ao 3º trimestre de 2008, a Petrobras aumentou suas exportações e diminuiu as importações, resultando em um saldo líquido positivo. O aumento da produção de petróleo permitiu que no 3T09 fosse exportado o volume de 724 mil barris por dia (bpd) de petróleo e derivados, um crescimento de 10% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. Com importações de 638 mil bpd, o superávit volumétrico foi de 86 mil bpd, contra um déficit de 36 mil bpb no 3º trimestre de 2008. A receita com exportações totalizou US$ 4 bilhões 432 milhões, enquanto os gastos com importações somaram US$ 3 bilhões 939 milhões, gerando um superávit financeiro de US$ 493 milhões, contra um déficit de US$ 1 bilhão 246 milhões no 3º trimestre de 2008.

Redução no custo de extração – Acompanhando a menor média do preço de petróleo, o custo de extração no Brasil, sem incluir as participações governamentais, seguiu em queda. Quando comparado ao 3º trimestre de 2008, o custo, em reais, cedeu 4%. Mesmo com a recuperação das cotações de petróleo ao longo do ano, o custo de extração em reais sem participação governamental, também apresentou queda se comparado ao 2T09, cedendo 4%, devido a menores gastos com intervenções extraordinárias na Bacia de Campos.

Nova emissão é realizada com êxito – A credibilidade conquistada pela Companhia e seu grau de investimento permitiram que fossem captados, no ano de 2009, o total de US$ 34,8 bilhões, mesmo após a forte crise internacional que atingiu o mercado financeiro no ano passado e aumentou a aversão ao risco. A última operação realizada com sucesso pela Petrobras foi em outubro, quando foi concluída a oferta de títulos no mercado de capitais internacional, no valor de US$ 4 bilhões e vencimentos em 10 e 30 anos, através da subsidiária integral PifCo. Esta emissão foi a maior colocação de dívida por uma empresa brasileira no mercado internacional de capitais, com demanda 2,9 vezes superior ao volume final, e participação de mais de 500 investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina. A estrutura de capital da Companhia manteve-se inalterada no trimestre, em 28%, dentro do nível desejado de 25% a 35%.

Contribuição econômica ao País – A contribuição econômica da Petrobras ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 14 bilhões 232 milhões, 3% a menos que no 3T08, porém 9% a mais do que no 2T09. As participações governamentais no País mantiveram-se estáveis em relação ao 3º trimestre do ao passado. No entanto, refletindo a recuperação das cotações internacionais de petróleo no trimestre, que afeta o preço médio de referência do petróleo nacional para efeito de recolhimento, e pelo provisionamento extraordinário da participação especial de Marlim, as participações governamentais no País subiram 70% em comparação com o 2T09.

Valor de mercado da Petrobras acumula significativa alta em 2009 – Os bons resultados alcançados pela Petrobras e as excelentes perspectivas futuras resultaram no significativo crescimento do valor de mercado na Companhia que, no ano, acumulou alta de 50%. O desempenho das ações da Petrobras no acumulado do ano superou a trajetória dos principais índices internacionais. As ações preferenciais negociadas na Bovespa valorizaram 53,24% no período, enquanto as ordinárias subiram 48,60%. O valor de mercado da Petrobras encerrou o mês de setembro a R$ 336 bilhões 772 milhões.

Mercado reage positivamente ao Novo Modelo Regulatório – Após o anúncio do novo modelo regulatório, realizado em 31/08/09, o valor de marcado da Petrobras acumulou alta de 31%. Esse crescimento foi o maior dentre as principais empresas do setor de petróleo e gás do mundo e demonstra a boa receptividade do mercado em relação ao novo marco regulatório.

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