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14/11/2009 - 14:07

Grendene: lucro líquido bate recorde e registra R$ 187,2 milhões no acumulado de janeiro a setembro

Valor é 19,5% superior a igual período de 2008. O aumento da massa salarial, a ascensão das classes de menor renda e a melhora da confiança dos consumidores vêm favorecendo o crescimento da empresa.

Sobral – A Grendene (BOVESPA: Novo Mercado - GRND3) consolida, com os resultados do terceiro trimestre de 2009 e no acumulado até setembro, excelentes resultados e reforça seu compromisso com a estratégia que vem desenvolvendo nos últimos anos, com pequenas adequações táticas às diferentes conjunturas econômicas.

No acumulado dos nove meses de 2009, a Grendene fabricou 108 milhões de pares de calçados, gerou R$ 286 milhões de caixa provenientes das atividades operacionais e pagou R$ 99 milhões de dividendos a seus acionistas. “Embora esperássemos um terceiro trimestre ainda melhor, consideramos excelentes os números registrados no acumulado do ano, considerando que são números recordes para o período de 9 meses. Comparativamente, observa-se que nenhuma empresa do setor de calçados no Brasil se aproxima destes números e poucas empresas brasileiras do setor de consumo em geral o superam”, explica Francisco Schmitt, diretor de relações com investidores da Grendene.

“Com R$ 733 milhões de caixa líquido, boa diversificação geográfica, forte presença internacional, cartela de produtos sempre renovada e excelência na operação, a Grendene continua bem posicionada para aproveitar todas as oportunidades que um mercado em expansão apresenta e consolidar sua liderança”, completa o executivo.

No trimestre, a empresa deu destaque a duas de suas principais linhas. Para encerrar as comemorações dos trinta anos de Melissa, foi montada a exposição "MELISSA EU!", uma retrospectiva de moda e design, aberta ao público até o dia 15 de novembro, no Rio de Janeiro. Outra grande marca da empresa, a Rider, ganhou uma releitura e voltou ao mercado, com uma visão mais contemporânea. O chinelo, que conquistou uma geração de esportistas com o conceito “after sports”, rejuvenesceu. Com isso, revigorou o segmento inventado pela própria Grendene nos anos 80.

Destaques - A receita bruta atingiu crescimento de 13,2% no acumulado dos nove meses de 2009 e de 3,9% no 3º trimestre de 2009, em comparação a iguais períodos do ano anterior.

A receita bruta de vendas no mercado interno, no terceiro trimestre deste ano, atingiu R$ 421,9 milhões, crescimento de 8,2%, com volume total de 32,4 milhões de pares, crescimento de 8,3% e preço médio estável comparado ao mesmo período de 2008. Já no acumulado dos nove meses de 2009, a receita bruta de vendas no mercado interno atingiu R$ 973,3 milhões, 12,2% superior ao mesmo período de 2008, com volume de 76,5 milhões de pares, 10,2% superior aos 9M08 e preço médio 1,8% maior.

No terceiro trimestre de 2009, as receitas de exportação caíram 21% em reais, 29,4% em dólares e 15,5% em volume, comparado ao mesmo período de 2008, refletindo a crise nos principais mercados de exportação e a valorização do real frente ao dólar. Nos nove meses de 2009, comparado a igual período de 2008, a empresa obteve crescimento de 17,6% em reais, queda de 4,8% em dólares e 8,6% em pares. A participação do mercado externo na receita bruta de vendas se manteve em 20%, nos 9M09 (19,4% no 9M08).

De acordo com os dados divulgados pela SECEX/ABICALÇADOS, as exportações brasileiras de calçados no acumulado dos nove meses de 2009, em comparação a igual período do ano passado, reduziram 30% em dólar, 26,5% em volume de pares vendidos e em 4,8% o preço médio em dólar. Comparativamente, a Grendene diminuiu 4,8% a receita bruta em dólares e 8,6% em volume de pares, tendo aumentado 4,1% o preço médio em dólar. Com estes resultados, a participação da empresa no volume das exportações brasileiras de calçados cresceu de 27,1% em 9M08 para 33,7% em 9M09.

A receita líquida de vendas cresceu 4,3% no 3º trimestre deste ano e 15,5% no acumulado dos nove meses quando comparadas a iguais períodos de 2008.

O Lucro Bruto no terceiro trimestre de 2009 diminuiu 7,8% em relação a igual período de 2008. A queda foi conseqüência de uma menor eficiência na fabricação, ocasionada por uma alta demanda de produção e pela deterioração na taxa de câmbio que pressionou as margens de exportação. Neste período, a receita líquida por par aumentou 1,5% e o volume de pares 2,7% em relação a 2008, resultando em uma receita líquida total 4,3% maior.

Foram adquiridas e instaladas 46 novas máquinas e contratados cerca de 5.000 funcionários com o propósito de aumentar a capacidade de produção dos produtos, cuja demanda, fortemente aquecida, surpreendeu a empresa e deve continuar até o final do ano.

O Lucro bruto aumentou 12,1% nos nove meses deste ano, levemente inferior ao aumento de 13,2% da receita bruta de vendas no mesmo período, mostrando que a queda de margem foi localizada no terceiro trimestre do ano, diluindo-se no acumulado de 2009.

No 3T09, o resultado financeiro líquido foi positivo de R$7,9 milhões vs. resultado financeiro líquido negativo de R$ 13,1 milhões do 3T08. O resultado financeiro líquido nos 9M09, também foi positivo de R$ 43,7 milhões (vs R$14,8 milhões no 9M08).

No 3T09, o lucro líquido foi de R$ 65,6 milhões, com margem de 16,3%, 270 pbs inferior à margem de 19,0% do 3T08 (R$ 73,3 milhões). Nos 9M09, o lucro líquido cresceu 19,5%, de R$ 156,7 milhões nos 9M08 para R$ 187,2 milhões nos 9M09, com margem de 18,1%, 60 pontos-base superior à margem de 17,5% dos 9M08.

Nos 9M09, o EBITDA apresentou crescimento de 3,5% (R$116,7 milhões em 9M09 vs. R$ 112,8 em 9M08) e queda na margem EBITDA de 12,6% nos 9M08 para 11,3% nos 9M09.

Metas Futuras - A Grendene mantém as perspectivas de que os resultados de 2009 superem os de 2008. A expectativa é de que o crescimento da receita bruta seja a uma taxa composta média (CAGR), entre 8% e 12% e que o do Lucro Líquido, também a uma taxa composta média (CAGR), fique entre 12 % e 15% nos próximos cinco anos (2009-2013). Com relação aos investimentos em propaganda e publicidade, o objetivo da empresa é manter a média de 8% a 10% da Receita Líquida.

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