‘Emprego temporário é grande oportunidade para emprego efetivo’, alerta professor da FEI

A pouco mais de um mês para as festas de fim de ano os lojistas já se preparam para o melhor período de vendas do comércio: o Natal. Otimismo no varejo, o momento é muito oportuno para quem busca trabalho fixo, por meio das vagas de emprego temporário. A recomendação do professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e consultor em RH, Renato Ladeia, é o candidato encarar o emprego temporário como permanente, não como ‘bico’. “Muitas vezes a empresa ‘testa’ o trabalhador temporário antes de contratá-lo como efetivo”, destaca.

Para o professor da FEI, o trabalhador que quer conquistar uma vaga fixa deve ser prestativo, ter iniciativa, ser pontual e demonstrar força de vontade na execução de tarefas. Além disso, é importante o temporário deixar a sua marca na empresa para ser lembrado em futuras oportunidades. “Muitas empresas podem contratar temporários no lugar de um efetivo que não corresponde mais às expectativas ou até mesmo para cobrir férias. Conheci pessoas que trabalharam três vezes em uma mesma empresa como temporários e depois foram efetivadas”, lembra.

Ladeia também destaca que a contratação efetiva pode demorar um pouco para acontecer, pois nem sempre o trabalhador é chamado após o término do contrato. Mas, geralmente, as empresas chamam aqueles que fizeram melhor trabalho e que realmente se empenharam para conquistar o emprego fixo. “O trabalho temporário é uma excelente chance de empregabilidade”, diz o especialista da FEI.

O professor também afirma que os temporários têm os mesmos benefícios em relação aos funcionários contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho, como FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), 13º salário, férias proporcionais e registro em carteira. “A hora de entrar no mercado é agora”, avisa o professor do curso de Administração.

Curso pioneiro - criado em 1941, nos moldes da Graduate School of Business Administration, da Universidade de Harvard, Estados Unidos, o curso de Administração da FEI foi o primeiro a funcionar no País. É ministrado nos campi São Bernardo (noturno) e Liberdade (matutino e noturno), com duração de oito semestres. Com uma estrutura curricular especialmente direcionada às necessidades e tendências de mercado, o curso objetiva a formação de profissionais (executivos, empresários e consultores) capazes de gerir desde uma pequena unidade de negócios até um conglomerado de empresas.