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17/11/2009 - 13:04

Empresa americana TTX apresenta sua destacada atuação no mercado e debate as necessidades do setor metro-ferroviário brasileiro

A Feira e Seminário Negócios nos Trilhos é o maior encontro metro-ferroviário da América Latina e reúne os principais executivos da indústria, das operadoras de carga e passageiros, fornecedores e prestadores de serviços. Uma das principais funções desse encontro internacional é a troca de experiências entre os participantes, em razão disso a empresa americana TTX veio ao Brasil apresentar sua destacada e exemplar atuação no setor dos Estados Unidos.

A TTX, uma empresa que administra um pool com 200 mil vagões, o dobro da frota brasileira, se destaca no mercado de vagões de piso rebaixado para o transporte de contêineres empilhados. Durante o seminário o presidente da TTX, Thomas Wells explicou que trens de contêineres empilhados são a forma mais produtiva para transportar carga geral por ferrovia, e são comuns nos Estados Unidos desde a década de 90. Porém ainda não foram adotados no Brasil. “Nos anos 80 adquirimos double stack cars, e até os anos 90 o transporte intermodal era dominado pelos trailers. Atualmente, possuímos dois tipos de carros intermodais: Double stack para contêineres e todos os tipos de carros convencionais para trailers e contêineres. O crescimento da intermodalidade nos Estados Unidos iniciou-se no final da década de 50, atingindo o ápice no ano de 2005”, informou Wells.

Entende-se como intermodal um transporte realizado através de dois ou mais modais, o qual utiliza as melhores características de cada modal, reduz os custos e as resistências ao fluxo contínuo de cargas desde a origem até o destino. Para Thomas Wells a TTX diferencia-se neste mercado, pois procura sempre o que há de mais avançado em tecnologia, conta com profissionais especializados e segue a qualidade dos produtos comprados, trabalhando junto com fabricantes e distribuidores.

“O mercado brasileiro de transporte intermodal já contou com várias pesquisas e projetos, mas infelizmente essas iniciativas não chegaram a ser finalizadas”, comentou Valter de Souza, diretor da Tora Transportes Industriais (empresa que trabalha de forma integrada com diversos modais: rodoviário, ferroviário, cabotagem e marítimo). A razão de isso ter acontecido é de que o Brasil precisar ser eficiente nas interfaces do processo; pontos de transbordo e pontos de controle têm influência decisiva sobre a eficácia do processo de transporte. “Entre todas as nossas necessidades, também está a falta de investimentos nos terminais ferroviários, somente uma infra-estrutura moderna em nossos terminais tornará o transporte lucrativo e competitivo”, completou Valter.

Segundo Mauro Dias, presidente da Log-In, outro fator relevante, além da infra-estrutura, que também deve ser levado em consideração para o desenvolvimento do setor é a qualidade e o nível dos serviços. “A Log-In é a primeira empresa brasileira a realizar uma tentativa em longa escala de resolver soluções para o transporte intermodal no país. Nossa empresa acredita muito nesse avanço e temos um plano agressivo para isso”, disse ele. Thomas Wells vê o Brasil apresentar grande potencial para a intermodalidade, pois o tráfego de contêineres sobre trilhos cresceu setenta e cinco vezes desde a privatização, e tal aumento está em sintonia com a ascensão das exportações. Valter de Souza diz que “precisamos cada vez mais de objetividade nesta questão, continuar buscando alternativas, pois temos muitas oportunidades e essas oportunidades devem ser mais bem exploradas”.

O presidente da TTX afirma que a implantação desse tipo de transporte é simples, pois demanda pouco espaço, baixa complexidade logística, infra-estrutura simplificada, e tem ainda, os padrões norte americanos de comprovado sucesso a serem adaptados e seguidos como modelo. Valter de Souza agradece a presença dos americanos no evento e toda a troca de experiências e conhecimentos que foi realizada. Finaliza o seminário com uma questão, “por que esse tipo de transporte faz sucesso, se desenvolve, gera lucros nos Estado Unidos, e aqui no Brasil ele ainda é mínimo? É preciso pensar a respeito”.

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