Sobras de madeira que viram arte

Garcia Gamio Decks é uma das colaboradoras das esculturas de Glenn Hamilthon, doando a madeira que não é utilizada em seus projetos. Osmocolor Stain da Montana protege e dá acabamento.

Parceiros da Montana Química criam rede de cooperação ambientalmente correta. O artista plástico Glenn Hamilthon, não é de hoje, adota um viés ambiental em suas obras. Glenn utiliza sobras de madeira para construir esculturas de estética refinada, em imagens vigorosas e que ainda oferecem a quem as aprecia a textura da madeira natural. Peças que iriam parar no lixo ou no cardápio dos cupins têm seu destino mudado para melhor em todos os sentidos. Isso, com a ajuda da empresária Claudia Gamio, que tornou-se fornecedora de sobras de madeira do seu processo industrial para Glenn, que recolhe o material , principal fonte de sua arte.

Claudia sempre se preocupou em encontrar um destino positivo para as sobras de madeira de seus projetos. Após procurar algumas instituições, estabelecimentos comerciais e amigos para ver se havia o interesse, encontrou na Montana, a solução. “Fui atrás de conhecidos que tivessem lareiras em suas casas para que eles usassem os retalhos como combustível para o fogo, mas isto só serve no inverno. Achei algumas pizzarias que aceitaram a madeira para aquecer o forno. Uma vez, tentei uma empresa que recolhia sobras do substrato, mas tinha que ser o equivalente à caçamba de um caminhão, o que não é o caso. De qualquer forma, fiquei feliz mesmo quando soube que o Glenn necessita de sobras de madeira para esculpir a sua arte. Acredito que agora o destino dado a estas sobras é bonito e nobre”, avalia.

O artista plástico destaca que seu trabalho com aparas descartadas não se trata apenas de uma questão ecológica. “O ato de reconstrução exercita a consciência de preservação e sustentabilidade num âmbito mais amplo, que envolve também as relações sociais, a ética e a moral. O resultado da reconstrução nunca é perfeito. É sempre como um vaso quebrado que foi colado: se vê os pedaços. Saímos da era ‘pre’ para a era ‘re’. Antes preservávamos, hoje recuperamos. Antes preparávamos, hoje refazemos. Ao representar figuras humanas na série Ciclope, busco estimular a reflexão sobre a nossa própria reconstrução e ao representar jóias na série Heritage tento estimular a reflexão sobre o desperdício”, explica.

Gamio espera que a atitude de Glenn influencie outros. “Mais pessoas deviam se inspirar nele e reciclar materiais nobres. É importantíssimo dar um destino para o que não se precisa mais. Não podemos simplesmente ignorar este processo de reciclagem, virar as costas e jogar o nosso saquinho de entulho na primeira caçamba que aparecer”, declara.

A Montana foi responsável pela ponte entre os dois profissionais e, além disso, participa do processo com o apoio tecnológico. Tanto as obras de Glenn, quanto os decks fabricados pela Garcia Gamio ganham a proteção e o acabamento de Osmocolor Stain que valoriza a textura e os veios naturais da madeira. Sem trincas, bolhas ou descascamentos Osmocolor protege a madeira e acompanha seus movimentos naturais. Na hora da manutenção, basta uma limpeza superficial, sem necessidade de remover a aplicação anterior do stain, o que facilita o trabalho e evita desgastes mecânicos da madeira. Aliás, o mesmo desgaste que é um problema sério no caso de um deck ou estrutura de madeira, torna-se desastroso quando o que está em jogo é uma obra de arte.

Glenn conta que a necessidade de preservar seu trabalho juntamente com princípios de respeito à natureza o levaram à Montana Química. “Agregar a tecnologia de ponta de preservação e tratamento de madeiras que a Montana detém, é valorizar as pessoas que admiram minhas esculturas. É garantir maior qualidade ao trabalho”, ressalta. O artista declara que o fato de a Montana desenvolver seus produtos de acordo com as exigências do Ibama e obedecendo a normas nacionais e internacionais de responsabilidade sócio-ambiental pesaram muito em sua escolha. “A cada novo trabalho descubro, com o apoio da equipe técnica da empresa, novas possibilidades de acabamento, novas cores e texturas e, isso acrescenta um universo maior ao meu trabalho”, finaliza.