Banco PanAmericano lucra R$ 116,2 mi até setembro

São Paulo – O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulga o balanço de suas operações no 3.º trimestre de 2009. De julho a setembro, o Banco lucrou R$ 47,6 milhões, acumulando, nos nove primeiros meses de 2009, um lucro de R$ 116,2 milhões. O resultado do trimestre ficou inferior R$ 3,5 milhões ao do trimestre anterior devido à aceleração das vendas de veículos apreendidos que prejudicou o resultado em R$ 10 milhões. O resultado é amplamente favorável, uma vez que o banco fez os ajustes necessários e preparou-se para o novo ciclo de crescimento do mercado financeiro.

Foi destacado, pela diretoria, o índice de qualidade da carteira que subiu 2,2 pontos percentuais atingindo 88,3% e refletiram na melhoria do percentual de provisão para devedores duvidosos que reduziu de 7,7% para 6,4%.

A carteira de crédito total consolidada do Banco PanAmericano e suas controladas, considerando as cessões de crédito, manteve seu crescimento, atingindo R$ 9,3 bilhões no 3.º trimestre de 2009, uma evolução de 2,7% em comparação ao mesmo período anterior e uma diminuição de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em 30/09/2009, o Patrimônio Líquido (PL) chegou a R$ 1,55 bilhão, um aumento de 3,2% em relação ao 2.º trimestre (R$ 1,50 bilhão) e de 5,7% em relação ao mesmo de 2008 (R$ 1,47 bilhão). A qualidade da carteira melhorou 2,2% em relação ao trimestre anterior, atingindo 88,3% em créditos classificados nos níveis de AA a C. A margem líquida anualizada ficou em 17,8%, sendo superior à média de mercado. O Banco, em 30/09/2009, contava com 2,2 milhões de clientes ativos, e uma base com 16,7 milhões de clientes cadastrados.

No terceiro trimestre de 2009, a capacidade de geração de ativos apresentou uma recuperação gradativa em relação ao trimestre anterior, alcançando a média de R$ 749 milhões (dos quais R$ 47,9 milhões do Middle Market), sendo que no mês de setembro atingiu R$ 753 milhões. Fora a expansão do volume de negócios no Middle Market (que cresceu 128,0%), os segmentos que mais cresceram foram automóveis (43,0%) e leasing (39,0%).

Segundo Wilson de Aro, diretor financeiro e RI do Banco PanAmericano, “com a normalização da situação econômica, a produção está em crescimento, a inadimplência em redução e os custos sob controle, permitindo assim spreads compatíveis com nossos segmentos de atuação, o que projeta resultados melhores para os próximos trimestres”.

Captação - A volta gradativa da liquidez observada no último trimestre propiciou a recuperação e o crescimento das captações em Depósitos à Prazo que evoluíram 10,9% no período. Dessa forma, o banco pôde reduzir o volume de Cessões de Crédito, que recuaram 13,8%. Em 30/09/2009, os Depósitos à Prazo (CDB) e DPGE respondiam por 40,5%, cessões de crédito a outras instituições financeiras, 14,9%, captações através de FIDCs, 22,2%, e demais fontes de recursos 22,4%.

Títulos Emitidos no Exterior - Em outubro de 2009, o Banco Panamericano lançou com sucesso uma nova emissão de Eurobonds com prazo de 3 anos no valor de US$ 200 milhões. Banco Bradesco BBI, Banco Espírito Santo de Investimento e Banco Itau BBA atuaram como bancos Lead-managers e Bookrunners da oferta. Esta foi a maior oferta de um banco médio brasileiro em 2009 e representou o retorno do Banco Panamericano, após 1,5 ano, ao mercado de captações internacionais. Os recursos serão utilizados para financiar a carteira de crédito ao consumo do Banco Panamericano.