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17/11/2009 - 14:05

Açúcar Guarani atinge lucro líquido de 13,8 milhões no 1S09/10

Receita líquida recorde e sólido crescimento de EBITDA ajustado sustentados por maiores preços do açúcar.

Destaques financeiros e operacionais, para receita líquida semestral recorde: R$ 607,0 milhões, uma elevação de +23,9% contra o 1S 08/09 devido a maiores preços e volumes estáveis medidos em toneladas de ATR (Açúcar Total Recuperável) vendido comparativamente ao mesmo semestre do ano anterior, o preço médio do açúcar em Reais da Guarani apresentou uma valorização de 45,5%, sustentado por fundamentos positivos do mercado, enquanto o preço do etanol em Reais apresentou um decréscimo médio de 5,7%, aumento do EBITDA Ajustado no 2T e 1S 09/10. Queda de margem no 2T, porém com aumento no 1S09/10: 2T: +9,8%, para R$ 64,9 milhões (margem de 17,4%) versus R$ 59,1 milhões (margem de 20,2%) no 2T 08/09 1S: +49,9%, para R$ 114,8 milhões (margem de 18,9%) versus R$ 76,6 milhões (margem de 15,6%) no 1S 08/09.

Lucro líquido de R$ 13,8 milhões no 1S 09/10 após um prejuízo de R$ 128,4 milhões no 1S 08/09. Próximo ao ponto de equilíbrio (-R$ 0,5 milhão) no 2T 09/10, comparativamente a um prejuízo líquido de R$ 101,8 milhões no 2T 08/09. Moagem de cana-de-açúcar estável no 1S 09/10 (-1,7%), apesar das intensas chuvas na região Centro-sul do Brasil, principalmente no segundo trimestre. Leve redução na produção de etanol (-2,1%) e menor produção de açúcar (-13,7%) no 1S 09/10 em comparação ao 1S 08/09, devido ao menor teor de sacarose (-7,3%) em função das chuvas. Diminuição do custo industrial unitário no conceito caixa em base semestral. Investimentos focados no aumento da produção de açúcar, redução de custos e programas para aumento de eficiência. Redução de 28,4% no custo caixa unitário industrial devido ao aprimoramento das operações de refino, em base semestral.

Aumento do custo caixa unitário agrícola para açúcar e etanol, medido em Reais por tonelada de ATR vendido (+33,2%), em comparação com o 1S 08/09, devido principalmente ao aumento no custo de cana-deaçúcar de terceiros relacionado ao sistema Consecana, adicionalmente ao efeito do menor teor de sacarose. Disciplina de investimentos: Investimentos de R$ 65,0 milhões no 1S 09/10 destinados à maior produção de açúcar em função da expectativa positiva de preços, ao plantio e programas voltados ao aumento da produtividade, eficiência e logística.

Nível de endividamento estável - Em 30 de setembro de 2009, a dívida líquida da Guarani totalizou R$ 1.075,4 milhões (incluindo R$ 415,8 milhões referentes a mútuos), um aumento de 1,8% em comparação a 30 de junho de 2009, em consequência de maiores estoques e contas a receber, compensado pelo efeito da menor taxa de câmbio sobre a dívida denominada em moeda estrangeira

No 2T 09/10, a relação Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado da Guarani foi de 4,0x, permanecendo estável quando comparada ao trimestre anterior. Excluídos os mútuos com o acionista controlador, a relação Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado permaneceu em 2,5x.

“A Açúcar Guarani apresentou um sólido primeiro semestre, atingindo níveis recordes de receita e expressiva melhoria do EBITDA ajustado. Apesar das fortes chuvas que afetaram a moagem de canade-açúcar no segundo trimestre e resultaram na queda da produção de açúcar, a Guarani deverá processar 14,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar neste ano. Com o preço do açúcar elevando-se fortemente nos mercados mundiais, a Guarani deverá se beneficiar a partir da próxima safra, com o início das operações da fábrica de açúcar na unidade Tanabi, bem como pela sua parceria em cogeração de energia com a Tractebel. Graças ao suporte de seu acionista controlador, o Grupo Tereos, a Guarani está solidamente posicionada para aproveitar as oportunidades e beneficiar-se do cenário positivo de mercado”, disse Jacyr S. Costa Filho, CEO da Guarani.

Destaques operacionais - Em um período marcado por fortes chuvas, a moagem de cana-de-açúcar no 2T 09/10 atingiu 5,4 milhões de toneladas, uma queda de 9,4% frente ao 2T 08/09. O volume de cana-de-açúcar moída no 1S 09/10 totalizou 10,0 milhões de toneladas, com queda de 1,7% comparativamente ao 1S 08/09. O clima chuvoso prejudicou a concentração do teor de sacarose, que apresentou-se 7,3% inferior ao 1S 08/09, além de reduzir os dias de colheita e o tempo de moagem, o que resultou em uma redução na produção de açúcar e de etanol. Em relação ao total de cana-de-açúcar processada pela Guarani, 56,7% foram destinados para a produção de açúcar no 1S 09/10, uma queda de 13,7%, atingindo 706 mil toneladas, enquanto a produção de etanol recuou 2,1% em relação ao primeiro semestre do ano anterior, totalizando 332 mil m3. Quanto às vendas, o volume de ATR comercializado pela Guarani permaneceu estável, com aumento na venda de açúcar (+3,9%) e redução na venda de etanol (-4,4%) em relação ao 1S 08/09.

Açúcar - • O açúcar representou 64,8% da receita líquida total no 2T 09/10

• O preço médio do açúcar vendido pela Guarani apresentou-se 68,4% maior que o preço médio do etanol, quando medido em ATR, durante o segundo trimestre da safra 2009/10

• Foco na produção de açúcar refinado (46,2%), com elevação de 18,1%, enquanto a produção de açúcar não refinado (cristal e VHP) registrou queda de 29,9% em relação ao 1S 08/09

• Venda de açúcar concentrada no mercado interno (58,0%) em decorrência de contratos com clientes industriais e preços 54,9% superiores em comparação ao 2T 08/09

• Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 42,1% no preço médio do açúcar, alcançando R$ 749,1 por tonelada no 2T 09/10

• Os estoques de açúcar atingiram 270 mil toneladas em 30 de setembro de 2009 (+62,7% versus 1T 09/10)

Etanol - • O etanol representou 25,7% da receita líquida no 2T 09/10

• A produção de etanol permaneceu estável (-2,1%) comparada com o 1S 08/09, totalizando 332 mil m3

• Em função do prêmio em relação ao etanol hidratado (15,6%), a Guarani aumentou a produção de etanol anidro em 43,9%, enquanto a produção de etanol hidratado foi reduzida em 11,3%

• Todavia, a produção de etanol ainda permaneceu concentrada no etanol hidratado (75,3%), em função da alta demanda do produto no mercado interno durante o 1S 09/10

• Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a receita líquida de etanol foi reduzida em 2,7% em decorrência de menores preço (-2,0%) e volume comercializado (-0,7%). Vale ressaltar que os preços começaram a recuperar-se a partir de setembro

Energia - • A venda de energia elétrica aumentou 8,7% frente à registrada no 2T 08/09, totalizando 43,9 GWh, com preço médio de R$ 109,3 por MWh

Destaques financeiros - Expressivo aumento da receita líquida: R$ 607,0 milhões no 1S 09/10 (+23,9%) e R$ 372,9 milhões no 2T 09/10 (+27,7%)

No primeiro semestre, a receita líquida registrou um aumento de 23,9%, para R$ 607,0 milhões. A receita líquida do açúcar aumentou 51,1%, enquanto a receita líquida do etanol diminuiu 9,8%. No 1S 09/10, o açúcar representou 64,6% da receita líquida, enquanto a contribuição do etanol foi de 26,6%. A receita oriunda de outros produtos foi de 8,8%, incluindo venda de energia (1,4%), cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas, bem como serviços prestados a fornecedores.

A receita líquida totalizou R$ 372,9 milhões no 2T 09/10, uma elevação de 27,7% em relação ao 2T 08/09 em função do ao aumento do preço do açúcar de 42,1% em comparação ao 2T 08/09, enquanto as vendas de açúcar aumentaram em 5,4%. O preço médio do açúcar exportado pela Guarani foi impactado pela menor taxa de câmbio e pelo hedging para proteger as margens. O efeito do hedge de preço sobre os mercados futuros representou uma redução na receita líquida de de R$ 9,7 milhões no 2T 09/10 e de R$ 15,9 milhões no 1S 09/10l.

O preço do etanol sofreu uma redução de 2,0% ante o mesmo trimestre do ano anterior, que adicionada à queda de 0,7% nas vendas, resultou em uma redução de 2,7% na receita líquida.

Melhora no EBITDA Ajustado: R$ 114,8 milhões (+49,9%) no 1S 09/10 com um aumento de 9,8% no 2T 09/10

Em base semestral, o EBITDA Ajustado apresentou crescimento de 49,9%, alcançando R$ 114,8 milhões versus R$ 76,6 milhões registrados no 1S 08/09.

O EBITDA Ajustado foi de R$ 64,9 milhões no 2T 09/10, registrando um crescimento de 9,8% em relação ao 2T 08/09. A margem EBITDA Ajustado atingiu 17,4%, ou 2,8 p.p. inferior ao 2T 08/09, em função: a) do impacto do menor teor de sacarose e redução na moagem de cana-de-açúcar sobre os custos; b) dos menores preços de etanol principalmente para exportação; e c) do aumento de 41,8% no custo unitário da cana-de-açúcar de terceiros. No entanto, o EBITDA Ajustado foi favoravelmente impactado pelo menor custo caixa industrial (-13,8%) por tonelada de ATR vendido.

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 115,0/ton no 2T 09/10, em comparação aos R$ 107,5/ton no 2T 08/09, registrando um aumento de 7,0%, quando medido por tonelada de ATR vendido.

Lucro líquido de R$ 13,8 milhões no 1S 09/10, influenciado por maiores preços do açúcar e pelo impacto positivo da variação cambial (Prejuízo líquido de R$ 0,5 milhão no 2T 09/10)

A Açúcar Guarani registrou lucro líquido de R$ 13,8 milhões, comparativamente ao prejuízo líquido de R$ 78,7 milhões ajustado pela amortização de ágio no 1S 08/09, com uma margem líquida positiva de 2,3% no 1S 09/10 contra uma margem líquida ajustada negativa de 16,1% no 1S 08/09. No 1S 09/10 o lucro líquido foi positivamente impactado por: a) forte recuperação nos preços do açúcar (+45,5%) e b) efeito líquido não-caixa da taxa de câmbio, de R$ 105,8 milhões. Por outro lado, o lucro líquido foi negativamente impactado por: a) efeito de hedging de preço de R$ 50,8 milhões e b) aumento nos custos devido ao menor teor de sacarose na cana-de-açúcar.

No primeiro semestre de 2009/10, o efeito não-caixa da variação da taxa de câmbio resultou de um impacto positivo de R$ 128,5 milhões no Brasil e negativo de R$ 22,7 milhões nas operações no exterior.

Durante o primeiro trimestre de 2009/10, a Guarani registrou prejuízo líquido de R$ 0,5 milhão em comparação com o prejuízo líquido de R$ 101,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, ou o prejuízo líquido ajustado de R$ 77,2 milhões, quando excluída a amortização de ágio.

Os resultados deste trimestre foram positivamente impactados pela valorização de 8,9% do Real em relação ao Dólar norte-americano, resultando em um efeito não-caixa positivo de R$ 19,8 milhões, mas negativamente influenciados pelo efeito de hedging de preços com uma redução de R$ 29,4 milhões nos resultados.

Nível de endividamento estável - A dívida líquida total, que inclui financiamentos bancários menos caixa e equivalentes de caixa, totalizou R$ 1.075,4 milhões no final de setembro de 2009, representando um aumento de R$ 18,9 milhões sobre o valor registrado no final do trimestre anterior, já inclusos os mútuos concedidos pela Tereos (acionista controladora da Guarani) no total de R$ 415,8 milhões.

A valorização da moeda brasileira frente ao Dólar norte-americano neste trimestre teve um impacto positivo sobre a dívida líquida, enquanto os maiores estoques e contas a receber exigiram mais capital de giro.

No 2T 09/10, a relação Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado da Guarani foi de 4,0x, permanecendo estável frente ao trimestre anterior. Desconsiderando-se os mútuos com o acionista controlador, a relação Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado situou-se em 2,5x.

A dívida de curto prazo (dívida corrente menos caixa e equivalentes de caixa de curto prazo) representou 49,8% da dívida líquida total no final de setembro de 2009, frente a 36,7% em 30 de junho de 2009.

Em 30 de setembro de 2009, a dívida denominada em dólares totalizava R$ 751,1 milhões, representando 69,8% da dívida líquida total, compatível com as vendas associadas à moeda estrangeira, considerando-se que os preços do açúcar no mercado doméstico possuem alta correlação com as flutuações do preço desta commodity internacionalmente.

Forte disciplina nos investimentos - No primeiro semestre de 2009/10 a Guarani foi seletiva em seus investimentos, voltados para programas que buscaram o aumento da capacidade de produção de açúcar, a redução de custos e a eliminação de gargalos industriais, refletindo o compromisso de fortalecimento do balanço patrimonial.

A Companhia investiu R$ 65,0 milhões no 1S 09/10, registrando uma redução de 55,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais programas de investimento para o ano serão direcionados a permitir uma maior produção de açúcar para a safra 2010/11, com: a) um investimento de aproximadamente R$ 9,0 milhões para aumentar a capacidade de moagem da unidade São José dos atuais 2,6 milhões para 3,2 milhões de toneladas, ou R$ 15,0 por tonelada; e b) um investimento de R$ 22,0 milhões, para a construção de uma nova fábrica de açúcar na unidade Tanabi, para a produção adicional de 110 mil toneladas por ano. A unidade Tanabi, atualmente uma destilaria, passará a partir do próximo ano a apresentar um mix de produção de 50% açúcar/50% etanol.

Cenário: a Guarani está solidamente posicionada para aproveitar as oportunidades e beneficiar-se do cenário positivo de mercado: perspectiva de preços positiva para o açúcar durante o 2S 09/10, como conseqüência das chuvas no Brasil e da seca na Ásia

. Cenário positivo de preços para o etanol no 2S 09/10. Esperado ajuste de demanda em virtude da paridade atraente entre os preços do etanol e da gasolina para o consumidor final

. Foco contínuo no processo de fortalecimento do balanço patrimonial;

. Portfólio atraente de projetos de expansão: açúcar no curto prazo e etanol e cogeração no médio e longo prazos;

. Forte compromisso e suporte da Tereos, acionista controlador da Guarani, permitindo aproveitar oportunidades: suporte à estratégia da Guarani.

Perfil: A Açúcar Guarani é uma das empresas mais sólidas do mercado sucroalcooleiro brasileiro. Tem como atividade principal a transformação da cana-de-açúcar em açúcar, etanol e energia. É a terceira maior processadora de cana-de-açúcar e produtora de açúcar do Brasil, além de estar entre as empresas que mais cresceram em produção de etanol nas duas últimas safras, com um processamento de 14,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2008/09. A Guarani possui seis unidades industriais, sendo cinco no Brasil, na região noroeste do Estado de São Paulo, e uma em Moçambique, na África, além de um projeto greenfield, no município de Pedranópolis, em São Paulo. A Tereos, acionista controladora da Guarani, é uma cooperativa agroindustrial com experiência na produção de açúcar e etanol/álcool a partir da beterraba, da cana-de-açúcar e de cereais, na França e no mundo. É a quarta maior produtora de açúcar, de álcool e de produtos à base de amido do mundo. A Guarani acredita na importância de uma atuação positiva nas áreas social e ambiental.

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