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18/11/2009 - 09:54

Parceria com a BG resultará em inovações tecnológicas e projeto inédito no mundo


Durante evento no dia 17 de novembro (terça-feira), em que a Petrobras e o BG Group formalizaram a criação de uma joint venture para desenvolver o FEED (Front End Engineering and Design) para a construção de uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE), a diretora de Gás e Energia, Graça Foster falou sobre a relação da Companhia com os desafios. “É um momento realmente importante para a indústria de petróleo no mundo. Não tenho dúvida de que essa será a primeira unidade flutuante a fazer a liquefação do gás. A demanda por soluções inéditas nos fascina e essa oportunidade do pré-sal é para Petrobras mais um chamamento à inovação”, disse a diretora.

A unidade de GNLE é uma das soluções tecnológicas de transporte para escoar o gás natural produzido nas camadas de pré-sal. O projeto é inédito no mundo e a planta operará no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, localizado a uma distância de 300 km da costa.

Segundo a diretora de Gás e Energia, em doze meses foram construídos dois terminais de liquefação envolvendo grandes inovações tecnológicas. “Daqui a doze meses estaremos comparando a solução tecnológica, os desafios inerentes a cada uma dessas soluções e o custo para colocar em prática essa transferência de gás liquefeito para o mercado doméstico e para exportação quando for o caso”.

A joint venture assinada consolida a parceria entre as duas empresas, hoje sócias em três blocos no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos. Por meio desta associação, as companhias unem suas expertises reconhecidas internacionalmente. “A Petrobras tem toda a experiência em operação em águas profundas e a BG tem longa experiência na operação de plantas de liquefação onshore. São dois talentos que precisavam estar juntos para que a gente estivesse de fato muito próximos de uma solução”, afirmou a diretora Graça Foster.

Projeto estratégico - Tradicionalmente, a liquefação de gás natural (transformação do gás natural do estado gasoso para o líquido) ocorre em unidades instaladas em terra. Mas, devido à distância da costa em que estão localizados os blocos do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, a Petrobras decidiu avaliar também a instalação de uma unidade de GNLE para escoamento da produção de gás natural nessas áreas.

Instalada próxima às FPSOs, a planta de GNLE receberá o gás associado e fará o processamento e a liquefação do gás natural, do butano, do propano e do condensado. A capacidade de processamento é de até 14 milhões m³/dia de gás associado. Na unidade de GNLE, também será feito o armazenamento e a transferência dos produtos processados para navios metaneiros, que farão o transporte até o mercado consumidor.

No caso do GNL, o produto será entregue em terminais de regaseificação, onde o gás natural é transformado do estado líquido para o gasoso e, finalmente, injetado na malha de gasodutos. No Brasil, os terminais de regaseificação de GNL da Petrobras estão instalados em Pecém (CE) e na Baía de Guanabara (RJ).

Estratégico para a Petrobras e para o BG Group, este projeto permitirá monetizar as reservas de gás no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, garantindo flexibilidade para atendimento ao mercado interno e a possibilidade de exportação no mercado de curto prazo (spot) em períodos de demanda reduzida no segmento termelétrico no Brasil.

BG Brasil deverá investir US$ 20 bilhões na exploração de petróleo e gás no país até 2020 - O presidente da BG Brasil, Nelson Silva, disse à Agência Brasil que a empresa pretende investir US$ 20 bilhões no país até 2020. Segundo ele, o país será responsável por um terço da produção total de gás e petróleo da empresa no mundo quando os campos do pré-sal estiveram produzindo – o que fará do Brasil o maior produtor mundial da companhia.

A empresa é uma das maiores produtora e fornecedora de gás do mundo e está presente em 22 países. No Brasil, ela está presente em sete blocos de exploração de petróleo e gás, com cerca de 20% de participação dos campos que a Petrobras opera no pré-sal, entre eles Tupi, Carioca, Parati, Guará, Iracema e Iara.

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