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09/05/2007 - 08:57

Petrobras pretende produzir até 2009 mais da metade do gás que o país consome


Rio de Janeiro - A decisão da Petrobras de acelerar os projetos do Plangás (Plano de Antecipação da Produção de Gás) podem gerar, na opinião do diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, “mais 25 milhões [de metros cúbicos por dia], entre 2008 e 2009; além dos dois terminais para importação de GNL [gás natural liquefeito]. Os projetos estão sendo hiper-hiper acelerados”.

O consumo do produto no Brasil bateu recorde no ano passado, atingindo média diária de 41,79 milhões de metros cúbicos, um aumento de 4,3% frente a 2005. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o pico de consumo em 2006 ocorreu em outubro, quando o volume chegou a 44,5 milhões de metros cúbicos por dia.

Na avaliação do diretor da Petrobras, para minimizar os efeitos de uma possível redução no fornecimento do gás natural importado da Bolívia a empresa também está procurando viabilizar o mais rapidamente possível os projetos de construção de duas plantas de GNL no Brasil.

Ontem, a estatal brasileira enviou carta à estatal boliviana de petróleo e gás YPFB e ao Ministério de Hidrocarbonetos, os termos de sua proposta final para venda das refinarias Guillermo Elder Bell, em Santa Cruz de La Sierra, e Gualberto Villaroel, em Cochabamba. A oferta é para venda da totalidade da participação acionária da Petrobras nas duas refinarias, mas a estatal brasileira não revelou o valor estipulado na proposta.

“A Petrobras aguardará por 48 horas a resposta à oferta apresentada. Caso não se chegue a um acordo, a empresa vai recorrer a todas as instâncias judiciais cabíveis para preservar os direitos de seus acionistas”, conclui a nota divulgada pela empresa.

Costa diz que “a alternativa à importação de gás da Bolívia ainda estão sendo implementadas e constam do Plangás. Nele, estamos investindo valores bastante expressivos para ampliar a produção de gás nas Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos”. Segundo informou Costa, alguns projetos do Plangás, com investimentos de aproximadamente US$ 11 bilhões até 2010, deverão entrar em produção em 2008 e 2009.

Em paralelo, o diretor da Petrobras lembrou que a estatal brasileira está desenvolvendo projetos de construção no país de pelo menos duas plantas de regaseificação para devolver ao estado gasoso o Gás Natural Liquefeito (GNL), que a companhia vai importar para atender à demanda das unidades termoelétricas que serão construídas na Bahia de Guanabara (RJ), e Pecém (Ceará).

“Apesar destas iniciativas, nós não podemos agora simplesmente imaginar que vamos deixar de importar gás da Bolívia. Isto não vai acontecer. A Petrobras tem compromissos junto com as companhias distribuidoras de fornecer o gás, então ela vai fazer o máximo de esforço para não deixar de atender empresas como Congás e Ceg”. | Por: Nielmar Oliveira/ABr

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