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20/11/2009 - 10:13

Questão financeira se torna a maior preocupação das mineradoras ao redor do mundo

Estudo de riscos do setor desenvolvido pela Ernst & Young aponta contenção de gastos e acesso ao crédito no topo da lista de ameaças.

A contenção de custos se tornou a maior preocupação do setor de mineração e metais no último ano. Com uma instabilidade recorrente nos preços das commodities, que foi seguida por uma significativa queda de preço, o cuidado com o fluxo financeiro se tornou prioritário entre as companhias do setor. É o que revela o Estudo de Riscos Estratégicos para o setor Mineração e Metais do ano 2009, desenvolvido pela Ernst & Young, que antecipa a visão do setor para o ano de 2010. O relatório, feito em âmbito global, lista e especifica ainda nove outros riscos que afetam o setor, apontando possíveis soluções e saídas.

A bolha existente anteriormente à crise global, período no qual se buscou aumentar a produção a todo custo, é a principal razão do processo de enxugamento que o setor enfrenta atualmente. Custos insustentáveis e instabilidade no preço são seqüelas deste período. “Enquanto os problemas no ano de 2008 se baseavam na limitação de capacidade para operação devido a problemas na infraestrutura, o que vimos neste ano foi a questão dos custos como principal desafio estratégico para as empresas” afirma Marcelo Jordão, da Ernst & Young.

Na trilha da otimização financeira, o segundo risco estratégico enxergado pelo estudo neste ano foi a consolidação do setor. Com menor fluxo de capital, o mercado se volta para investidores dispostos a obter retorno em longo prazo, perfil hoje encontrado em grupos asiáticos. Também decorre deste cenário de escassez o terceiro maior risco, o acesso ao capital, que foi listado pela primeira vez entre as principais ameaças ao setor neste ano. A crise econômica mundial acabou por encurtar a linha de crédito, dificultando a empreitada de novos projetos – e até mesmo o refinanciamento de projetos em andamento.

Entre os demais riscos, destaca-se a queda da importância atribuída à defasagem de profissionais qualificados, principal risco no ano de 2008, que agora ocupa apenas a 6ª colocação. Essa queda no ranking é reflexo da própria crise, que diminuiu a pressão sobre contratações. Porém, embora esteja em uma posição inferior em relação ao estudo anterior, o risco se mantém alto e deve voltar a crescer nos próximos anos, com a retomada da atividade econômica. Logo acima, na 5ª posição aparece a preocupação com as mudanças climáticas, que podem afetar drasticamente as operações de companhias em médio e longo prazos.

Na sétima posição está o acesso à infraestrutura. Terceiro colocado ano passado, o risco enfrenta a mesma situação da defasagem de profissionais qualificados: é menos sentido com o mercado desaquecido. Embora a posição seja consideravelmente menor, sua ameaça ainda é grande e deve ser olhado com atenção pelas empresas para a retomada. Completam a lista o acesso a energia limpa (8º), nacionalismo em relação às fontes (9º) e o encurtamento de oleodutos (10º).

Ranking de riscos 2009 (posição no ano anterior entre parênteses).: 1. Redução de custos (6) | 2. Consolidação da indústria (2) |3. Acesso ao capital (novo) | 4. Manter a licença para operar (4) | 5. Mudanças climáticas (5) | 6. Defasagem de profissionais qualificados (1) | 7. Acesso a infraestrutura (3) | 8. Acesso a energia limpa (9) | 9. Nacionalismo (8) | 10. Encurtamento de oleodutos (10)

Perfil da Ernst & Young - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e gestão de riscos. Em todo o mundo, somos 144 mil pessoas unidas pelos mesmos valores e compromisso com a qualidade. Nós fazemos a diferença ajudando nossos colaboradores, clientes e as comunidades onde atuamos a atingirem todo seu potencial. [ Site www.ey.com.br]

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