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20/11/2009 - 11:35

Empresários pedem urgente revisão do comercio exterior


Durante a realização do 29° ENAEX - Encontro Nacional de Comércio Exterior, dias 24 e 25 próximos na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, empresários que operam o comércio exterior mostrarão sua preocupação com a queda paulatina das exportações brasileiras e o aumento do volume de importações. Se o País não conseguir reverter essa sequela natural da crise global e do efeito da valorização do câmbio. Semana passada já nos deparamos com o primeiro déficit do setor automotivo, da ordem de US$2,5 bilhões entre janeiro e setembro últimos. Mais um efeito negativo da atual politica de comércio exterior já ultrapassada para enfrentar a crise mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, vítimas mais afetadas e, por isso, com maior índice de redução das importações e do consumo.

Os números atuais contrastam com o crescimento do comércio exterior que o Brasil apresentou ao longo dos últimos anos, mais que duplicando as exportações. Apesar de, na economia nacional, a crise mundial ter apresentado resultados mais brandos que os esperados, no contexto do comércio exterior persiste uma real situação de risco: em médio prazo as perspectivas são de lenta retomada da atividade econômica mundial, nada indicando que as nações desenvolvidas deixem de responder por muitos percalços a transpor. Neste cenário o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil -- promotora do tradicional ENAEX --, empresário Benedicto Moreira, entende mais necessário que nunca o aperfeiçoamento dos mecanismos anti-crise adotados e a imediata implementação de medidas para maximizar e perenizar as condições de competitividade do país, em razão de se intensificarem os requisitos para o acesso e permanência de mercadorias e empresas no mercado internacional. Para Moreira o grau de comoditização dos produtos e serviços e de competitividade nos mercados aumenta as dificuldades para as empresas brasileiras, tanto externa quanto internamente.

Diante desse quadro preocupante, considerando-se que os superávits têm sido essenciais ao equilíbrio das contas externas,o debate entre empresários operadores do comércio exterior e autoridades governamentais responsáveis pelo segmento afigura-se como os mais importantes nesse momento da atividade econômica brasileira.

A diretoria da AEB, em reuniões de avaliação, considerou acertadamente que a competitividade, nesse cenário, é requisito determinante para o Brasil ultrapassar esse período de incertezas e se firmar após a crise, sob a nova realidade da economia mundial, assegurando a consolidação do crescimento sustentável que permita manter sua trajetória de desenvolvimento econômico e social. Para tanto, lembra o presidente da AEB : "é necessário ampliar o nível educacional e as habilidades e competência das empresas; racionalizar o sistema tributário; adequar o sistema de financiamentos e garantia de riscos; melhorar a infraestrutura e a logística, entre outras ações".

O comércio exterior brasileiro, após os debates do ENAEX, trará diversas novas sugestões práticas que os empresários aguardam possam ser adotadas, pelas autoridades, com a premência que a situação requer nesse momento. [Site: www.enaex.com.br]

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